O jornal "The Los Angeles Times" publicou uma matéria em que afirma que Michael Jackson estava bebendo muito, mostrando sinais de paranoia, ansiedade e comportamento obsessivo - ao pedir insistentemente para ser chamado de "Mickey" - semanas antes de morrer.
O relato de como foram as últimas semanas de vida do cantor vieram à tona graças a um processo da AEG, empresa responsável pelo musical "This Is It", contra a Lloyds of London, companhia de seguro contratada para cuidar dos 50 shows que o cantor faria com o espetáculo.
Segundo o site "Radar Online", depois da Morte de Michael Jackson há três anos, a AEG entrou com um processo pedindo US$ 17, 5 milhões mas a seguradora teria se recusado a pagar, alegando que foi enganada quanto a condição de saúde do astro quando fez o contrato para cobrir os shows.
Alguns emails falando sobre o estado de Michael Jackson constam do processo e vieram à tona. "Michael Jackson está trancado no quarto bêbado e desanimado. Estou tentando deixá-lo sóbrio. Ele está com medo de morrer", disse Randy Phillips, funcionário da empresa responsável pelo show, em um dos emails enviados para a AEG.
Em maio, quando os ensaios estavam prestes a começar, em Las Vegas, Michael Jackson e a AEG contrataram a seguradora Lloyds of London, segundo o jornal "Los Angeles Times", que também afirma que o contrato só cobria acidentes durante o período de ensaio.
"Michael Jackson ainda não está em forma para cantar e dançar ao vivo. Ele é um caso perdido? A dúvida é generalizada", escreveu Kenny Ortgega, diretor do musical e amigo de Michael Jackson há 20 anos, em um dos emails que constam do processo. "Há fortes sinais de paranoia, ansiedade e comportamento obsessivo. Acho que o melhor que podemos fazer é conseguir um psicanalista para avaliá-lo o mais rápido possível. É como se existissem duas pessoas aqui: uma tentando ser forte e continuar sendo o que um dia já foi e outra em um estado muito fraco e doentio. Acredito que precisamos de ajuda profissional neste caso", completou Ortega
Fonte: EGO
