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| | John Landis, diretor de Thriller, está processando Michael Jackson | |
por Andrew Gumbel
Michael Jackson, que recentemente voltou para Los Angeles para ficar perto "onde a ação acontece", foi atingido por um processo movido pelo veterano diretor de Hollywood, John Landis, que disse não ter sido pago pela sua parte nos lucros do lendário vídeo “Thriller” há pelo menos quatro anos.
O processo foi aberto na Los Angeles Superior Court semana passada.
Não é exatamente a calorosa acolhida que Jackson tinha em mente quando retornou para o sul da California, e isso levanta novas questões sobre a sua desastrosa situação financeira, que cresceu junto com as muitas fofocas sobre as suas múltiplas cirurgias plásticas, suas aparições bizarras em público e agora sua predileção por companhia de rapazes na puberdade.
Na ausência de algum representante identificável que represente Jackson – ninguém apareceu depois de seis dias -- essa ação legal dá destaque para o misterioso médico de Los Angeles, Tohme Tohme, que aparece agora como o responsável pelos assuntos ligados aos negócios do cantor e seus romances.
Tohme e outros conselheiros estiveram reunidos no Hotel Bel-Air durante um final de semana para discutir o processo de Landis e outros assuntos, mas eles não divulgaram nada para o público.
O processo veio à tona quando surgiu a notícia de que “Thriller” irá para a Broadway. O produtor James Nederlander disse que ele detem os direitos para fazê-lo na segunda-feira.
Não está claro se o processo envolve também o espetáculo Thriller que está sendo encenado por toda a Europa.
O próprio Jackson, que recentemente se mudou para uma mansão em Holmby Hills por $100,000 ao mês, não esteve presente na reunião.
Landis e a sua companhia, Levitsky Productions, apresentou a queixa no distrito oeste da Los Angeles Superior Court na última quarta-feira (21 de janeiro) acusando o Rei do Pop de ser "fraudulento, malicioso e de ter conduta opressiva" – essencialmente, na ausência em proporcionar qualquer cálculo dos lucros de “Thriller” nos últimos quatro anos e também anterior a isso, e ao negligenciar o pagamento de 50 por cento a Landis cortados do lucro líquido gerado.
Landis co-escreveu e dirigiu o vídeo Thriller de 14 minutos em 1983, um significatifo feito que alargou os limites artísticos em uma época que era uma novidade um clip artístico. O popular diretor – que também foi responsável por sucessos como Animal House, The Blues Brothers e An American Werewolf in London -- também dirigiu uma hora de "making of" como documentário.
Um contrato assinado na época deixa claro que Jackson e sua empresa, Optimum Productions, pagaria 50 por cento do lucro líquido tanto do clipe como do documentário, e também prevê um relatório financeiro regular da receita bruta– a cada trimestre, e que passou a ser anual a partir de 1986.
O contrato fechado em setembro de 1983 quando a produção do vídeo ainda estava em andamento, foi assinada por Jackson acima de sua marca registrada.
O representante de Landis, Miles Feldman da Liner Yankelevitz Sunshine & Regenstreif, disse que foi um contrato mal intencionado. "Eu não posso entender o que eles estavam fazendo com a empresa de John Landis. Foi uma coisa muito bem planejada" disse Feldman "Não disso faz o menor sentido para mim."
O contrato inclue o direito de trabalhos dramáticos e musical, mas estende para qualquer show baseado no vídeo, não na música de Jackson, o que pode ser aberto para interpretações ou negociações.
Esse caso vem a ser o mais recente de uma longa lista de processos em que Jackson se envolveu. Além do processo de Landis, ele recentemente com seus representantes, resolveu questões legais com os representantes do Sultão do Brunei sobre um contrato não comprido por Jackson.
O processo de Landis provavelmente não envolver grande quantidade de dinheiro – a quantia não foi estabelecida, mas acredita-se que o débito não ultrapasse $1 milhão de dólares, mesmo levando em conta o sucesso obtido pelo lançamento de Thriller 25 anos e a grande popularidade do vídeo no YouTube. Mas isso, no entanto, mostra como seus negócios estão sendo resolvidos ultimamente.
Nem mesmo Feldman ou o advogado ouvidos pelo estado da California, como o último agente da Optimum Productions, Zia Modabber da Century City, disseram que não tinham idéia de quem está legalmente cuidando da representação do super astro. Optimum Productions suspendeu suas operações há alguns anos– possivelmente no final dos anos 90.
Quem seria a melhor pessoa para responder essas questões parece ser Tohme, que disse ser o porta-voz oficial de Jackson mas que prefere se manter afastado da mídia. (Contactar Tohme para esse artigo foi inútil)
Jackson, que recentemente foi fotografado por Los Angeles todo coberto e com máscara cirúrgica , está tentando juntar os pedaços da sua danificada carreira três ou quatro anos depois de seu julgamento e absolvição das acusações de abuso de menores em Santa Maria. Seu retorno a California marca o fim do período das suas perambulações no Bahrain, Brunei e Las Vegas.
Ele recentemente evitou a execução da hipoteca de $23.9 mihões de Neverland, seu estado da fantasia nas colinas sobre Santa Bárbara, transferiu os débitos para uma nova companhia que ele estabeleceu junto com a Colony Capital. Jackson jurou que nunca mais iria colocar os pés em Neverland de novo, e agora vários objetos da casa - até mesmo o portão de entrada de ferro e ouro vão ser leiloados em Beverly Hills em abril.
Fonte:fórum Neverland | |
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Sex 30 Jan 2009, 8:00 pm por miguel pares