Repartido entre a música e a humanidade, com 75 anos, apertar a mão de
Quincy Jones é como agarrar por um momento a história da música
contemporanea. Uma pessoa que trabalhou com os maiores artistas e
jamais deixou de lutar por um mundo melhor.
Entrevista: (20 de outubro).
E: Em 1985, você se solidarizou com a Etiopía produzindo a canção "We are the World".
QJ: Lionel Ritchie me chamou para falar desta tragedia.
Queria organizar uma turnê. E aconselhei que melhor seria fazer uma
canção. O tema foi escrito com Michael Jackson. Conseguimos 62 milhões
para a luta contra a fome.
E: Você produziu e compôs. Nunca teve a vontade de ser ator ou de cantar?
QJ: Não sou ator. Cantava quando era menino e alguns trozos,
como "What's Goin'n". Mas não levava a serio. Depois de ter escutando
Ray Charles e Michael Jackson, perdi a vontade de cantar (risadas).
E: Você produziu, o album mais vendido de todos os tempos, com
104 milhões de copias. Gostaria de voltar a trabalhar com Michael
Jackson?
QJ: A principio, atualmente não tenho tempo. Estou trabalhando
em três albuns, o de Stevie Wonder, Marvin Gaye e Snoop Dogg. Trabalho
também em novas peliculas, estou com as mãos muito ocupadas. Com
Michael, fizemos barulho naquela época! (risadas). Mas tenho que
admitir, que se entrasse em contato comigo, voltaria a trabalhar com
ele. E Fariamos ainda melhor!