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| Biografia Michael jackson. | |
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Número de Mensagens : 435 Idade : 31 Localização : sampa Data de inscrição : 12/11/2008
| Assunto: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:21 pm | |
| Joseph Walter Jackson nasceu no dia 26 de julho de 1929 em Fountain Hill, Arkansas. Filho de Samuel Jackson e Chrystal Lee King, foi o mais velho de cinco irmãos. Depois de ter sido um boxeador no Golden Gloves, Joe trabalhava em uma metalúrgica em Gary e, ao mesmo tempo, tocava guitarra em um grupo chamado "The Falcons". Ele costumava se apresentar em pubs e ensaiava com o grupo na sala de estar de suas casas . Em 1949, Joe se casou com Katherine Scruse, cuja família era do Alabama.
Katherine Esther Scruse nasceu no dia 04 de maio de 1930 em Barbour County, Alabama. Seus pais se chamavam Prince Albert Scruse e Martha Upshaw . Ela foi a caçula de três filhos. Katherine foi membro da orquestra do colégio no ensino médio. Tendo uma bela voz de soprano, ela costumava cantar e também tocar clarinete e piano para seus filhos, passando a eles sua habilidade musical. Katherine trabalhava meio período como uma balconista em uma loja de Gary. Ela era uma praticante extremamente devota da seita Testemunhas de Jeová.
Joseph e Katherine tiveram dez filhos:
1. "Rebbie" (Maureen Reilette)
Nascimento: 29 de maio de 1950, em Gary, Indiana Carreira: dançarina, artista solo O que Michael disse de Rebbie: "Maureen está começando agora a sair da concha. Por um tempo, ela tentou seguir em outra direção, mas agora ela está começando a aprender que suas origens e seus talentos estão na música; que este é seu dom e ela está usando-o. Ela canta muito bem e dança como um gato. Nós veremos grandes coisas dela."
2. "Jackie" (Sigmund Esco)
Nascimento: 04 de maio de 1951, em Gary, Indiana Carreira: cantor e dançarino no J5, cantor solo, compositor Hobbies: corridas de carros O que Michael disse de Jackie: "Jackie sempre foi a proteção no caminho para todos e manteve toda a família unida quando meu pai não estava presente. Ele é um bom elemento para a química do grupo e nasceu organizador. Por causa dele, as coisas são feitas."
Em um dia de julho de 1968, depois do Jackson 5 se apresentar em Chicago, Bobby Taylor, que tinha assistido, telefonou para Seltzer, o cabeça do departamento criativo da Motown Records, e disse a ele o quanto os garotos eram maravilhosos e talentosos. Aparentemente Taylor não foi o primeiro a dizer isso e, assim, Seltzer ordenou que os garotos fossem levados a Detroit.
3. "Tito" (Toriano Adaryll)
Nascimento: 15 de outubro de 1953, em Gary, Indiana Carreira: cantor e guitarrista no J5, compositor, produtor, co-empresário do 3T Hobbies: consertar carros O que Michael disse de Tito: "Tito é muito quieto e suave, mas ele pode ser realmente forte se necessário. Ele sempre está lá quando precisamos dele e consegue projetar uma calma interior que é vital dentro de uma família unida."
4. Jermaine (Jermaine Lajaune) Nascimento: 11 de dezembro de 1954, em Gary, Indiana Carreira: cantor e baixista no J5, compositor, artista solo, produtor, diretor
5. LaToya (Latoya Yvonne)
Nascimento: 29 de maio de 1956, em Gary, Indiana Carreira: cantora O que Michael disse de LaToya: "LaToya é maravilhosa de se ver e muita esperta também. Eu acho que ela ainda está tentando se encontrar. Ela é uma pessoa muito emotiva e daria uma atriz maravilhosa."
Quando Michael era mais novo, ele gostava de esconder aranhas na cama de sua irmã LaToya.
Em seu livro "Crescendo na Família Jackson", ela diz que ela sempre foi a mais próxima a Michael.
Contudo, Latoya não apresenta sua família de um modo apropriado em seu livro.
Michael em uma entrevista com Oprah Winfrey em 1993:
“Oprah : Vocês não ficaram todos tristes com LaToya e o livro dela, as coisas que LaToya tem dito sobre a família?
Michael : Bem, eu não li o livro da LaToya. Eu simplesmente sei como amor minha irmã profundamente, eu amo LaToya eu sempre vou amá-la e sempre a verei como a amável e feliz LaToya que eu lembro de ter crescido comigo. Assim, eu não poderia responder isso completamente. “
Enquanto crescia, LaToya era uma garota extremamente tímida e religiosa que sempre usava gola olímpica para esconder o pescoço. Após o casamento com Jack Gorden ela mudou drasticamente. Sua família culpa Jack pelo que ela fez e diz que ele forçou-a a fazer tudo.
Em 1993, quando foi levantada contra Michael uma acusação de abuso sexual infantil, Latoya, em uma entrevista, criou um abismo entre si mesma e o clã Jackson ao acusar Michael de pagar grandes somas de dinheiro aos pais de seus acusadores e de ficar em seu quarto por dias com garotinhos.
Seu marido e empresário, Jack Gordon, tornou o abismo ainda mais fundo quando ele se queixou de que Michael teria ameaçado LaToya por falar contra ele, indo ao ponto de dizer que Michael mandaria matar LaToya se ela voltasse para a Califórnia.
LaToya se divorciou de Jack e o juiz disse a eles que sempre mantivessem uma distância de 150 metros entre si, desde que ela o acusou de abusos físicos. Ela pediu desculpas então e restabeleceu contato com a família após seis anos sem se falarem.
Em uma declaração para Michael, ela disse: "É um assunto em que não posso tocar no momento, mas eu amaria fazê-lo," ela disse. "Mas ele conhece meu coração. Ele sempre esteve no meu coração. Ele sabe tudo que aconteceu e ele sabe que foi a influência de outra pessoa que me fez agir contra minha vontade. Michael sabia que era contra a minha vontade, e a minha família sabia que eu não queria fazer o que eu fiz, mas eu não podia dizer não."
É claro que ela pensa que Gordon influenciou e controlou grande parte da vida dela, e que ele a forçou a fazer uma gama de escolhas doentias em sua carreira, incluindo aquelas acusações contra seu irmão.
6. Marlon (Marlon David—teve um irmão gêmeo que morreu na infância)
Nascimento: 12 de março de 1957, em Gary, Indiana Carreira: cantor e dançarino no J5, artista solo, compositor, produtor, coreógrafo, ator ('Cat', 1984) O que Michael disse de Marlon: "Fora da família, ele se esforça mais do que qualquer outro. Ele tem uma tremenda integridade e coragem, e precisou de ambas para preencher a lacuna quando Jermaine saiu."
7. Michael (Michael Joseph)
Nascimento: 29 de agosto de 1958, em Gary, Indiana , tarde em uma noite de verão Altura: 1,79m Carreira: vocalista do J5, artista solo, dançarino, compositor, produtor.
A avó de Michael sugeriu seu nome à sua mãe.
Seu pai: "Ele nem se interessava por dinheiro. Eu dava a ele sua parte no lucro da noite e, no dia seguinte, ele comprava sorvete e doce para todas as crianças da vizinhança."
8. Randy (Steven Randall)
Nascimento: 29 de outubro de 1961, em Gary, Indiana Carreira: cantor no The Jacksons, compositor, músico. Ele formou um grupo chamado "Randy & The Gypsies" e lançou um álbum em 1989. O que Michael disse de Randy : "Randy é multi-talentoso e pode tocar virtualmente qualquer instrumento. Ele é como uma flor que abre durante o dia e fecha a noite. Ele também é um escritor talentoso e, embora ele tenha uma seqüela de seu acidente de carro em 1980, ele consegue segurar coisas e é realmente forte."
9. Janet (Janet Damita Jo)
Nascimento: 16 de maio de 1966, em Gary, Indiana Carreira: artista solo, compositora, dançarina, atriz ('Good Times', 'Diff'rent Strokes', 'Fame', 'Poetic Justice') O que Michael disse de Janet: "Janet e eu somos muito unidos, porque nós dois somos bobos às vezes, mas ela é uma cantora talentosa e uma atriz séria. Ela surgirá e fará uma contribuição muito especial à vida. As pessoas verão algo em Janet que elas não tinha percebido que estava lá." | |
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| Assunto: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:22 pm | |
| A família Jackson vivia em uma pequena casa de dois quartos em Gary. Os pais dormiam em um dos quartos, os garotos no outro e as garotas na sala de estar.
Joe, cujo coração era devotado à música, logo descobriu o talento de seus filhos e criou a banda "The Jacksons". Eles seriam mais tarde "The Jackson 5". O pequeno Michael sempre assistia os irmãos ensaiarem. Quando ele tinha quatro anos, seus pais descobriram seu talento excepcional. Seu pai decidiu que ele poderia participar do grupo. Ele então se tornou o vocalista do The Jackson 5.
Michael: "Minha mãe e meu pai sabiam que a música era um modo de manter a família unida em uma vizinhança em que gangues recrutavam garotos da idade de meus irmãos."
A primeira aparição pública de Michael foi em um evento da escola no ensino fundamental em 1963 [Garnett Elementary School, em Gary]. Usando calças pretas e uma camiseta branca, ele cantou "Climb Every Mountain" do filme "A Noviça Rebelde". A reação foi incrível. Michael: "Quando eu terminei aquela música, a reação no auditório me espantou. Os aplausos explodiam e as pessoas estavam sorrindo; algumas estavam em pé. Meus professores estavam chorando e eu não conseguia acreditar naquilo. Eu tinha feito todos felizes. Foi um sentimento tão bom. Eu me senti um pouco confuso também, porque eu não achava que eu tivesse feito algo especial. Eu só cantei do jeito que eu cantava em casa toda noite. Quando você está se apresentando, você não percebe como está soando ou como você está fazendo. Você simplesmente abre a boca e canta."
Joseph começou a levar seus filhos para algumas das mesmas casas de striptease de Gary e da região de Chicago em que os "Falcons" tinham tocado.
Logo, ele estava preparando a banda para concursos de talentos.
Os garotos ensaiavam todo dia após chegarem da escola, sob os olhos vigilantes do pai tirano.
Eles tinham ordens do pai para irem para cara assim que a aula acabasse. Assim, eles não participavam em nenhuma atividade da escola. Eles tinham que se concentrar na música.
Eles passavam os finais de semana viajando para clubes em que se apresentavam, frequentemente chegando em casa bem cedo na segunda-feira para retomarem a escola algumas horas mais tarde. Durante os ensaios, eles afinavam e refinavam um talento bruto, adquirindo habilidades de palco que apenas a prática constante pode criar.
Michael: "Nós nos apresentávamos para ele e ele nos criticava. Se você se atrapalhasse, você apanhava, às vezes, com um cinto, às vezes, com um fio. Meu pai foi muito rigoroso conosco - realmente rigoroso."
Aos seis anos, Michael e o Jackson 5 começaram a colecionar troféus com suas apresentações em vários shows de talento e noites dedicadas a amadores.
Uma gravadora local, a Steeltown, de propriedade do Sr. Keith, deu ao Jackson 5 sua primeira chance - o single "Big Boy" foi lançado em 1968. Até tocou no rádio em Gary e tornou-se algo grande na vizinhança.
Foi Bobby Taylor quem levou o Jackson 5 para a Motown e mostrou o grupo para Suzanne De Passe.
Berry Gordy, o fundador da Motown, relembra seu primeiro encontro com o Jackson 5 nas seguintes palavras de sua autobiografia de 1995, "Para ser amado: a música, a magia, as memórias da Motown" :
"Quando eu olho para isso hoje, eu ainda posso me lembrar da intensidade que nós todos sentimos enquanto estávamos lá, naquela manhã de julho, assistindo a apresentação daqueles cinco garotos de Gary, Indiana. Eles vieram e se apresentaram para mim: Michael, de nove anos; Marlon, de onze; Jermaine de quatorze; Tito, de quinze, e; Jackie de dezessete significavam business. Todos eles cantaram, dançaram e tocaram seus instrumentos como vencedores.
Eles tinham este vocalista. Quando ele cantava, eu tinha a sensação de que ele já tinha estado aqui antes. Ele cantava como se ele entendesse a letra e entendesse o que ele queria dizer, como se ele tivesse vivido a canção, sabe. Era simplesmente espetacular. Eu nunca disse que eu ia contratá-los ou algo assim, porque eu simplesmente dei isso como óbvio. Quando um dos meninos disse: 'Bem, Sr. Gordy, isto significa que você nos dará um contrato?', Michael sorriu como quem diz, 'É claro que ele vai nos dar um'.
Eles começaram com "Ain't Too Proud to Beg", dos Temptations, todos dançando juntos como pequenos David Ruffins, mas com um estilo todo próprio. Quando eles cantaram "I Wish It Would Rain" e "Tobacco Road," eles fizeram com que as músicas soassem como se tivessem sido feitas para eles. Eles terminaram com o pequeno Michael fazendo 'I Got the Feeling ' de James Brown. Seus passos de dança impressionantes certamente teriam deixado o 'Godfather' orgulhoso.
Este garotinho tinha uma consciência de si tão incrível que me fazia reparar. Ele cantava suas músicas com tanto sentimento, inspiração e dor - como se ele tivesse experienciado tudo que ele cantava. E entre as músicas, ele mantinha os olhos em mim o tempo todo, como se estivesse me estudando."
No inverno de 1968, eles finalmente alcançaram aquilo pelo que tanto trabalharam. A Motown deu a eles um contrato.
Berry Gordy, o proprietário, prometeu: "A primeira gravação de vocês será número 1, a segunda gravação de vocês será número 1, assim como a terceira gravação. Três primeiros lugares seguidos. Vocês simplesmente vão abalar os charts como Diana Ross e as Supremes fizeram."
Todas as grandes estrelas da Motown tinham emigrado para a Califórnia junto com Berry Gordy depois que ele se mudou de Detroit - e o mesmo aconteceu com a família Jackson.
Suzanne de Passe estava tendo um grande efeito sobre suas vidas. Ela trabalhava para a Motown, e era ela quem os treinava religiosamente quando se mudaram para Los Angeles. Ela também se tornou uma empresária para o Jackson 5.
Freddy Perrin, Bobby Taylor e Deke Richards, que, juntamente com Hal Davis e "Fonce" Mizell, eram parte do time que escrevia e produzia os primeiros singles do Jackson 5, foram chamados "The Corporation".
Quando "I Want You Back" foi lançado em novembro de 1969, vendeu 2 milhões de cópias em seis semanas e foi um número 1. O próximo single, "ABC", veio em março de 1970 e vendeu 2 milhões de cópias em três semanas. Quando o terceiro single, "The Love You Save", foi número 1 em junho de 1970, a promessa de Berry estava cumprida.
O primeiro grande show de TV do Jackson 5 foi "The Hollywood Palace", um grande programa de sábado à noite apresentado por Diana Ross. Eles se apresentaram com "I Want You Back" ao vivo. Contudo, o Jackson 5 fez sua primeira aparição de TV no show "1969 Miss Black America Pageant", cantando "It's Your Thing" em agosto de 1969.
"I'll Be There", no entanto, foi a verdadeira consagração. Michael: "Foi a música que disse, 'Nós viemos para ficar.' " Foi número 1 por cinco semanas! | |
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Número de Mensagens : 435 Idade : 31 Localização : sampa Data de inscrição : 12/11/2008
| Assunto: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:24 pm | |
| O Jackson 5 tornou-se o primeiro grupo a ter quatro primeiros lugares seguidos!
A loucura das grandes turnês do Jackson 5 começou com uma turnê por ginásios no outono de 1970. Quando "Never Can Say Goodbye" tornou-se um grande hit em 1971, eles tocaram em 45 cidades naquele verão, seguidas por 50 outras mais tarde no ano.
Eles viajavam com um tutor chamado Rose Fine que assegurava que eles tivessem lições.
Michael: "Minha aparência realmente começou a mudar quando eu tinha cerca de quatorze anos. Eu me tornei subconscientemente assustado por causa desta experiência com a minha pele. Eu fiquei muito tímido e ficava embaraçado em encontrar pessoas de tão ruim que era meu complexo. Realmente, parecia que, quanto mais eu me olhava no espelho, piores as espinhas se tornavam. Minha aparência começou a me deixar deprimido... Com o tempo, as coisas mudaram. Eu comecei a me sentir diferente sobre a minha condição. Eu aprendi a mudar meu modo de pensar e a me sentir melhor sobre mim mesmo. Mais importante, eu mudei minha dieta. Esta foi a chave."
No outono de 1971, saiu o primeiro single solo de Michael, "Got To Be There" [mais tarde, no primeiro semestre de 72, seria lançado o álbum solo de Michael sob o mesmo título].
No mesmo ano, o desenho animado do Jackson 5 começou a aparecer na TV aos sábados de manhã. Mas o primeiro envolvimento real de Michael com filmes veio quando ele cantou a canção título do filme "Ben" em 1972. A música foi primeiro lugar e é ainda uma das favoritas de Michael. Com apenas 13 anos, Michael ganhou um Globo de Ouro por sua performance e, mais tarde, até uma indicação ao Oscar.
Quando "Ben" foi lançada, o Jackson 5 sabia que viajaria o mundo. Em 1972, eles começaram a primeira turnê fora dos EUA com uma visita à Inglaterra.
Michael: "Nós tínhamos três anos de hits nas costas quando nós viajamos pela Europa pela primeira vez, assim, havia bastante para agradar a ambos: a garotada que acompanhava nossa música e a rainha da Inglaterra, que encontramos em uma Royal Command Performance
A Inglaterra foi nosso ponto de partida e era diferente de qualquer lugar em que tivéssemos estado antes, mas, quanto mais para longe viajávamos, mais exótico parecia o mundo. Nós vimos os ótimos museus de Paris e as belas montanhas da Suíça. A Europa foi uma educação nas origens da cultura ocidental e, de certo modo, uma preparação para visitarmos países orientais, que eram mais espiritualizados..."
Austrália e Nova Zelândia, as próximas paradas, eram países de língua inglesa, mas eles encontraram pessoas que ainda viviam em tribos nas áreas mais afastadas da Austrália. Michael: "Eles nos recebiam como irmãos, embora não falassem nosso idioma. Se eu precisasse de alguma prova de que todos os homens podem ser irmãos, eu teria encontrado durante esta turnê."
O Jackson 5 lançou "Dancing Machine", seguindo a nova tendência da "disco music". Michael: "Quando isso foi lançado em 1974, eu estava determinado a achar um movimento de dança que exaltasse a música e a tornasse mais excitante de se performar - e, eu esperava, também mais excitante de se assistir. Assim, quando nós cantamos 'Dancing Machine' no 'Soul Train', eu fiz um movimento ao estilo da dança de rua chamado Robô. Aquela apresentação foi uma lição para mim sobre o poder da televisão. Durante a noite, 'Dancing Machine' subiu para o topo dos charts e, dentro de poucos dias, parecia que todo jovem nos Estados Unidos estava fazendo o Robô. Eu nunca tinha visto uma coisa como aquela."
O problemas do Jackson 5 com a Motown começaram por volta de 1974, quando eles deixaram claro para a Motown que eles queriam escrever e produzir suas próprias músicas já que eles não gostavam do modo como a música deles soava na época. A Motown não apenas recusou o pedido como fez de sua simples menção um tabu.
Michael: "Eu realmente me desencorajei e comecei a ficar seriamente desagradado com todo o material que a Motown nos fornecia... Quando eu sinto que uma coisa não está certa, eu tenho que falar. Eu sei que a maioria das pessoas não pensa em mim como durão ou firme, mas é só porque não me conhecem. Com o tempo, meus irmãos e eu chegamos em um ponto em que estávamos em condições miseráveis mas ninguém falava nada. Meu pai não falava nada. Assim, sobrou para mim arranjar uma reunião com Berry Gordy e falar com ele. Era eu quem tinha que dizer que nós - o Jackson 5 - íamos deixar a Motown. Eu fui vê-lo, cara a cara, e foi uma das coisas mais difíceis que eu já fiz. Se eu fosse o único de nós que estivesse infeliz, eu podia ter ficado com minha boca fechada, mas tinha existido tanta conversa em casa sobre como nós TODOS estávamos infelizes que eu fui falar com ele e dizer como nos sentíamos. Eu disse a ele que eu estava infeliz... Eu sabia que era hora de mudar, então nós seguimos nossos instintos e nós ganhamos quando nós decidimos tentar um novo começo em uma outra gravadora."
Em 28 de maio de 1975, eles assinaram um contrato com a Epic Records [CBS], entrando em vigor em março de 1976.
Jermaine, agora genro de Berry, decidiu ficar na Motown, já que a situação dele era mais complicada que a dos outros.
Quando ele deixou o grupo, Randy teve a chance de ficar no seu lugar. Randy oficialmente tomou o antigo lugar de Michael como o tocador de bongo e o bebê da banda.
Em junho de 1976, Michael e seus irmãos estrelaram um programa semanário na CBS, o "Variety Show - The Jacksons" [anunciado em janeiro de 1973]. "Foi uma burrice concordar em fazer esse programa e eu odiei cada minuto dele", Michael diria mais tarde.
O programa era baseado nos shows estilo cabaré que o Jackson 5 fez em Las Vegas que foram um sucesso e que Michael gostava de fazer.
Michael: "Eu acho que um programa de TV é a pior coisa que um artista que tem uma carreira musical pode fazer... eu nunca faria isso novamente... eu não sou um comediante. Eu não sou um apresentador, eu sou um músico."
"De algum modo, o programa foi um grande sucesso. A CBS realmente queria mantê-lo, mas eu sabia que o programa era um erro."
Depois que o contrato com a Motown terminou, a gravadora disse que o nome do grupo era sua marca registrada e que o Jackson 5 não poderia usá-lo quando saísse. Isto foi jogar duro, certamente, assim o grupo passou a se chamar "The Jacksons" daquele momento em diante.
O primeiro álbum pela Epic foi chamado simplesmente "The Jacksons" - continha os sucessos "Enjoy Yourself" e "Show You The Way To Go". O segundo álbum na nova gravadora foi "Going Places" - diferentemente do primeiro - havia mais canções com mensagens e não muitas músicas dançantes.
Em setembro de 1977, a Motown comprou os direitos para um filme baseado no show da Broadway "The Wiz", uma versão negra e atualizada do grande filme "O Mágico de Oz". Michael: "A Motown comprou 'The Wiz' por uma razão e, até onde eu sei, foi a melhor razão possível: Diana Ross."
Diana ia interpretar Dorothy e encorajou Michael para um teste. Ele fez o teste para o Espantalho, porque achou que era o personagem que melhor se encaixava em seu estilo. Michael: "Quando eu recebi a ligação do diretor, Sidney Lumet,eu me senti orgulhoso mas também um pouco assustado."
Levava 5 horas para Michael se maquiar e se transformar no Espantalho - e isto 6 dias por semana. Michael amou fazer o filme: "The Wiz' me deu nova inspiração e força."
"O script era inteligente e me apresentava [como o Espantalho] tirando pedacinhos com informações e citações da minha palha mas sem saber realmente como usá-las. Minha palha continha todas as respostas, mas eu não sabia as questões...
...nós estávamos fazendo a cena dos corvos naquele dia. Os outros caras nem tinham as cabeças visíveis nesta cena, porque eles estavam fantasiados de corvos. Parecia que eles sabiam a parte deles de trás para frente e de frente para trás. Eu estudei a minha também, mas eu não tinha dito as minhas falas em voz alta mais do que uma ou duas vezes. A direção me chamou para tirar um pedaço de papel da minha palha e ler. Era uma citação. O nome do autor, Sócrates, estava impresso no fim. Eu tinha lido Sócrates, mas eu nunca tinha pronunciado o nome dele, então eu disse 'Socrates', porque era o jeito que eu sempre pensei que era pronunciado. Houve um momento de silêncio antes de eu ouvir alguém cochichar 'Sócrates'. Eu olhei na direção deste homem e vagamente o reconheci. Ele parecia ser dali, mas não era um dos atores. Eu me lembro de ter pensado que ele parecia muito auto-confiante e tinha um rosto amigável. Eu sorri, um pouco embaraçado por ter errado a pronúncia do nome, e agradeci pela ajuda. Seu rosto era quase familiar e eu, subitamente, tive certeza de que já tinha encontrado-o antes. Ele confirmou minhas suspeitas ao estender a mão - 'Quincy Jones. eu estou fazendo a trilha sonora.' "
Michael realmente encontrou Quincy Jones pela primeira vez em Los Angeles quando ele tinha cerca de 12 anos. "Eu era pequeno na época, mas me lembro vagamente de Sammy Davis me apresentando para Q." | |
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| Assunto: Biografia Michael Jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:28 pm | |
| A amizade deles realmente começou a florescer no set de "The Wiz", e acabou se transformando numa relação de pai e filho. Depois de "The Wiz" Michael ligou para Quincy Jones e disse, "Olha, eu vou fazer um álbum - você acha que você poderia me recomendar alguns produtores?"
"Eu não estava com segundas intenções. Minha pergunta foi ingênua mas honesta. Nós falamos sobre música por um tempo e, depois de aparecer com uns nomes e resmungar alguma coisa, ele disse, 'por que você não me deixa fazer isso?'"
"Eu realmente não tinha pensado nisso, então eu gaguejei algo como 'Ah, com certeza, grande idéia. Eu nunca pensei nisso.' Quincy ainda tira sarro em mim por isso."
Com este telefonema, começava o trabalho do melhor e mais bem sucedido time dos anos 80 - Quincy Jones e Michael Jackson!
Em dezembro de 1978, The Jacksons estavam de volta com estrondo! O álbum "Destiny" foi o maior sucesso deles como álbum e também a primeira gravação em que os Jacksons tinham controle criativo total. Com exceção de "Blame It On The Boogie", todas as músicas foram compostas pelo grupo. O álbum foi um monumental sucesso!
Os Jacksons também lançaram sua própria produtora, a "Peacock Productions".
Em 1979, Michael fez 21 anos e começou a assumir controle total sobre sua carreira. Michael: "O contrato do meu pai como meu empresário pessoal acabava por volta daquela época e, embora tenha sido uma decisão difícil, o contrato não foi renovado."
Isso mudou a relação entre meu pai e eu? Eu não sei se mudou no coração dele, mas sei com certeza que não mudou no meu... Tudo que eu queria era controlar minha própria vida."
"Eu queria que o meu primeiro álbum solo [pela Epic] tosse o melhor que pudesse ser." Afinal, para "Off The Wall", Michael tinha como novo produtor ninguém menos que o legendário Quincy Jones. "Eu estava tão feliz em saber que minha fonte do lado de fora era um bom amigo que, por acaso, ainda acabou sendo a perfeita escolha para um produtor."
O álbum "Off The Wall", a princípio, seria chamado "Girlfriend". Paul e Linda McCartney compuseram uma música com este título, tendo Michael em mente antes mesmo de conhecê-lo. Michael: "Paul McCartney sempre conta esta história de eu ligar para ele e dizer que nós devíamos compor algumas músicas de sucesso juntos. Mas não foi exatamente assim que nos conhecemos...
...Paul McCartney e eu nos encontramos pela primeira vez nesta festa [na casa de Harold Lloyd]. Ele disse, 'sabe, eu fiz uma música para você.' Eu fiquei muito surpreso e o agradeci. E ele começou a cantar 'Girlfriend' para mim nessa festa."
Eles prometeram se reunir logo, mas a vida, diferentes projetos, os afastou e eles não se falaram de novo por alguns anos. Paul acabou colocando aquela música em seu próprio álbum "London Town".
Michael: "A coisa mais estranha aconteceu quando estávamos fazendo 'Off The Wall'; Quincy chegou em mim um dia e disse, 'Michael, eu tenho uma música perfeita para você.' Ele tocou 'Girlfriend' para mim, não sabendo, é claro, que Paul a tinha composto originalmente para mim. Quando eu disse a ele, ele ficou espantado e feliz. Nós a gravamos logo depois e a colocamos no álbum. Foi uma coincidência incrível."
O engenheiro de Quincy, Bruce Swedien colocou o retoque final nas músicas e na mixagem. Até hoje, Bruce ainda trabalha com Michael e são bons amigos.
"Don't Stop 'Til You Get Enough" significa muito para Michael porque foi a primeira música que ele compôs como um todo. Michael: "Don't Stop 'Til You Get Enough' foi minha primeira chance, e foi direto para o primeiro lugar. Foi a música que ganhou para mim meu primeiro Grammy [como um artista solo]."
Dois dos maiores hits foram "Off The Wall" e "Rock With You". Músicas que mandariam qualquer um para casa de bom humor. E também havia "She's Out Of My Life".
Michael: "Algumas vezes, é difícil para mim olhar nos olhos as garotas com quem eu saio, mesmo quando as conheço bem. Meus encontros e relacionamentos não têm tido o final feliz pelo qual estou procurando. Sempre aparece alguma coisa no caminho. As coisas que eu compartilho com milhões de pessoas não são o tipo de coisa que você compartilha com uma só."
"Mas eu fiquei muito aficionado por 'She's Out Of My Life'. Desta vez, a história é verdadeira - eu chorei no fim de uma gravação, porque as palavras, de repente, tiveram um efeito tão forte sobre mim. Eu tinha deixado tanta coisa crescer dentro de mim. Eu tinha 21 anos de idade e eu era tão rico em algumas experiências enquanto tão pobre em momentos de pura alegria. Algumas vezes, eu imagino minha experiência de vida como uma imagem em um daqueles truques de espelhos nos circos, gorda em uma parte e fina a ponto de desaparecer em outra. Eu me preocupei que isto viria à tona em 'She's Out Of My Life', mas se tocasse o coração das pessoas, sabia que me faria sentir menos sozinho."
"Eu realmente não tinha nenhuma namorada quando eu estava na escola. Havia garotas que eu achava bonitas, mas eu achava tão difícil me aproximar delas. Eu ficava muito embaraçado - eu nem sabia por que - era simplesmente loucura.
Meu primeiro encontro de verdade foi com Tatum O'Neal. Nós nos encontramos em um clube na Sunset Strip chamado 'On The Rox'. Nós trocamos números de telefone e nos telefonávamos constantemente. Eu falava com ela por horas; da estrada, do estúdio, de casa. No nosso primeiro encontro, nós fomos para uma festa na Playboy Mansion de Hugh Hefner e nos divertimos muito. Ela tinha segurado minha mão pela primeira vez naquela noite, no 'On The Rox'. Quando nós nos encontramos, eu estava sentado em uma mesa e, do nada, eu senti aquela mão suava se estender e pegar a minha. Era Tatum. Isto, provavelmente, não significaria muito para outra pessoa, mas foi uma coisa séria para mim. ELA me tocou. Foi assim que eu me senti sobre isso.
No passado, garotas tinham me tocado em turnê; me agarrado e gritado, de trás de um muro de seguranças. Mas isto foi diferente, isto foi entre nós dois, e assim é sempre melhor."
Tatum: "Uma vez, quando Michael veio, ele tocou bateria, meu irmão tocou guitarra, e alguém tocou um outro instrumento e nós tivemos uma 'jam session'. Eu tinha isso gravado, mas eu perdi em algum lugar." [Tatum O'Neal em uma entrevista de 1995]
Michael: "Nossa relação se desenvolveu para algo realmente próximo. Eu me apaixonei por ela [e ela por mim] e nós fomos próximos por um longo tempo. Com o tempo, a relação transcendeu para uma boa amizade. Nós ainda nos falamos de vez em quando e eu acho que você teria que dizer que ela foi meu primeiro amor - depois de Diana Ross."
Tatum O'Neal disse mais tarde em uma entrevista que ela achava que "She's Out Of My Life" descrevia a amizade deles na época.
Michael: "Quando eu ouvi que Diana Ross estava se casando, eu fiquei feliz por ela, porque eu sabia que isto a deixaria muito contente. Mesmo assim, foi difícil para mim, porque eu tinha que andar por aí fingindo estar maravilhado porque Diana estava se casando com este homem que eu nem conhecia. Eu queria que ela fosse feliz, mas eu tenho que admitir que eu estava um pouco magoado e com inveja, porque eu sempre amei Diana e sempre amarei."
"Um outro amor foi Brooke Shields. Nós fomos romanticamente envolvidos por um tempo..."
Finalmente, em agosto de 1979, o álbum "Off The Wall" foi lançado e tornou-se um tremendo sucesso. Michael Jackson foi o primeiro cantor a emplacar quatro singles de um mesmo álbum no Top Ten, dois dos quais no primeiro lugar. Na Grã-Bretanha, pela primeira vez na história da música, cinco singles de um só álbum se tornaram hits, "Girlfriend" sendo um deles.
O álbum superou todas as expectativas e foi bem sucedido tanto nos charts da música Pop quanto da música Black. O mundo, com este álbum, via um novo Michael Jackson. O lançamento de "Off The Wall" em agosto de 1979, mesmo mês em que Michael completou 21 anos e assumiu o comando de seus negócios, foi definitivamente um dos marcos de sua vida. Significava muito para ele porque era a prova de que a estrela infantil poderia amadurecer na forma de um artista com apelo contemporâneo
Com "Off The Wall", Michael tornou-se o Príncipe do Pop!
No Grammy Awards para 1979, Michael foi indicado para "Melhor Performance Vocal R&B", ganhando em sua categoria. Michael: "Embora 'Off The Wall' tivesse sido um dos lançamentos mais populares do ano, só recebeu uma indicação: ''Melhor Performance Vocal R&B'. Eu lembro onde eu estava quando eu recebi a notícia. Eu me senti ignorado pelos meus pares e isto doeu. Disseram-me mais tarde que foi uma surpresa para a indústria também... Eu disse para mim mesmo, 'Esperem a próxima vez - eles não poderão ignorar o próximo álbum'. Eu assistia a cerimônia pela televisão e foi bom ganhar na minha categoria, mas eu ainda estava chateado com o que eu percebia como a rejeição dos meus pares. Eu só ficava pensando 'Da próxima vez, da próxima vez.'"
"Eu posso ser brutalmente objetivo sobre meu trabalho enquanto eu o crio, e se alguma coisa não funciona, eu posso sentir, mas quando eu tenho um álbum pronto - ou uma música - você pode estar certo de que eu entreguei a ele cada porção de energia e do talento dado por Deus que eu tenho. 'Off The Wall' foi bem recebido pelos meus fãs e eu acho que é esta a razão pela qual a indicação para o Grammy machucou. Aquela experiência acendeu uma chama na minha alma. Eu só pensava no próximo álbum e no que eu faria com ele. Eu queria que fosse realmente grande."
E, sim, em um Grammy Awards seguinte, aconteceu uma coisa que o mundo nunca tinha visto antes...
Logo depois que "Off The Wall" foi finalizado, Michael começou a trabalhar no álbum "Triumph" com os irmãos. Foi lançado em setembro de 1980, entrou em primeiro no chart dedicado à Black Music e em décimo no chart da música Pop, permanecendo em ambos por 29 semanas.
"Heartbreak Hotel' falava de revanche e eu sou fascinado pelo conceito de revanche. É uma coisa que eu não consigo entender. A idéia de fazer alguém 'pagar' por algo feito a você ou que você imagina que foi feito para você é totalmente alheia a mim...
Se esta música ['Heartbreak Hotel'] e, mais tarde, 'Billie Jean', parecia mostrar as mulheres em uma luz desfavorável, isto não devia ser entendido como algo pessoal. Nem precisa dizer que eu amo a interação entre os sexos; é uma parte natural da vida e eu amo as mulheres. Eu só acho que, quando o sexo é usado como uma forma de chantagem ou poder, isto é um uso repugnante de uma dadiva divina."
A turnê de "Triumph" que viria na seqüência seria um grande empreendimento, com efeitos especiais e com a colaboração do grande ilusionista Doug Henning. | |
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| Assunto: Biografia Michael Jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:30 pm | |
| No projeto seguinte, o álbum "Thriller", que, originalmente, se chamaria "Starlight", Michael se juntou novamente a Quincy Jones, Rod Temperton e muitos dos músicos que haviam tocado em "Off The Wall".
Michael: "Eu lembro de estar no estúdio uma vez com Quincy e Rod Temperton enquanto nós trabalhávamos em 'Thriller'. Eu estava jogando pinball e um deles me perguntou, 'Se este álbum não for tão bem quanto 'Off The Wall', você vai ficar desapontado?'
Eu lembro de ter ficado irritado, magoado simplesmente pela questão ter sido feita. Eu disse a eles que 'Thriller' tinha que ser melhor do que 'Off The Wall'. Eu admiti que eu queria que este álbum fosse o mais vendido de todos os tempos. Eles começaram a rir. Aparentemente, não era algo realista de se querer".
Michael estava envolvido com Paul McCartney novamente; a colaboração deles deu origem a "Say Say Say", "The Girl Is Mine" e "This Is The Man".
Com o tempo, Quincy e Michael escolheram "The Girl Is Mine" como o óbvio primeiro single de "Thriller".
"Not My Lover" foi o título que eles quase usaram para "Billie Jean", porque Quincy tinha objeções contra este título, o original dado por Michael. Ele achava que as pessoas podiam pensar imediatamente em Billie Jean King, jogador de tênis.
"Muitas pessoas tem me perguntado sobre esta música, e a resposta é muito simples. É só o caso de uma garota que diz que eu sou o pai do filho dela e eu estou declarando minha inocência porque 'the kid is not my son'."
"Este tipo de coisa aconteceu com alguns dos meus irmãos e eu costumava ficar realmente impressionado com isso. Eu não conseguia entender como essas garotas podiam dizer que elas estavam carregando o filho de alguém quando não era verdade. Eu não conseguia imaginar mentir sobre uma coisa assim."
Em "Beat It", Eddie Van Halen concordou em tocar e deu um incrível solo de guitarra.
Também Steve Porcaro [Toto], Steve Lukather, Greg Phillinganes, Louis Johnson e Vincent Price, para nomear uns poucos, colaboraram com Michael no álbum.
O tempo foi passando e Michael e Quincy acabaram sob enorme pressão da gravadora para terminarem "Thriller". Michael: "Quando uma gravadora apressa você, eles realmente apressam você, e eles estavam nos apressando demais com 'Thriller'. Eles disseram que tinha que estar pronto em certa data, faça ou morra.
Assim, nós atravessamos um período em que nós estávamos nos matando para terminar o álbum no prazo deles. Havia muitos compromisso feitos para a mixagem das várias faixas e sobre se certas faixas iam mesmo estar no álbum. Nós cortamos tantas arestas que nós quase perdemos o álbum todo.
Quando nós finalmente ouvimos as faixas que nós tínhamos em mãos, 'Thriller' soou uma porcaria tão grande para mim que as lágrimas desceram dos meus olhos. Nós tínhamos estado sob enorme pressão, porque, enquanto nós estávamos tentando terminar 'Thriller' , nós também estávamos trabalhando no 'The E.T. Storybook', com pressão para cumprirmos um prazo aqui também. Todas estas pessoas estavam lutando umas contra as outras, e nós acabamos percebendo a triste verdade de que a mixagem de 'Thriller' não prestava.
Nós sentamos lá no estúdio, Westlake Studio em Hollywood, e ouvimos o álbum todo. Eu me senti devastado. Toda aquela emoção reprimida veio à tona. Eu fiquei com raiva e saí do sala. Eu disse para o meu pessoal, 'O negócio é o seguinte, nós não vamos lançar. Liguem para a CBS e digam para eles que eles não vão ter este álbum. Nós NÃO vamos lançá-lo.'
Finalmente, eu entendi que eu tinha que fazer a coisa toda - mixar o álbum inteiro - tudo de novo... Quando estava pronto - boom - bateu com força na gente. A CBS conseguia ouvir a diferença também. 'Thriller' foi um projeto duro."
No dia primeiro de dezembro de 1982, o álbum "Thriller" foi lançado e mudou a história da música para sempre.
Tornou-se o álbum mais vendido de todos os tempos - vendendo mais de 60 milhões de cópias no mundo todo e gerando um recorde de sete singles do mesmo álbum no Top Ten.
Ambos os recordes apareceram no The Guinness Book Of World Records e não foram quebrados ainda!
"Thriller" [LP] manteve o primeiro lugar nos charts americanos por incríveis 37 [!] semanas durante sua permanência de 122 semanas.
Michael: "Desde que eu era um garotinho ainda, eu já sonhava em criar o álbum mais vendido de todos os tempos. Eu lembro que eu ia nadar quando era criança e fazia um pedido antes de pular na piscina. Lembro de crescer conhecendo a indústria, entendendo seus objetivos e ouvindo o que era ou não possível. Eu queria fazer alguma coisa especial. Eu abria bem os meus braços, como se eu estivesse espalhando meus pensamentos pelo espaço. Eu fazia meu pedido, então eu mergulhava. Eu dizia a mim mesmo, 'Este é meu sonho. Este é meu desejo', toda vez, antes de mergulhar."
Michael Jackson tornou-se o Rei do Pop com Thriller, um sucesso jamais repetido!
Para o primeiro vídeo, "Billie Jean", Steve Baron foi escolhido como diretor. Pela primeira vez na história da MTV, um vídeo musical contava uma história - não era só uma colagem de imagens. O vídeo de "Billie Jean" causou grande impressão na audiência e foi um grande hit. Talvez de modo ainda mais importante, este vídeo abriu caminho na emissora musical para artistas negros que, até então, não eram incluídos regularmente em sua playlist, aparecendo apenas de forma esporádica. Michael Jackson acabava de se tornar o primeiro artista negro a ser de fato incluído na playlist da MTV.
Em 16 de maio de 1983, Michael se apresentou com "Billie Jean" no especial "Motown 25th: Yesterday, Today, Forever", um programa de TV feito para celebrar os 25 anos da emissora negra. Mais de 47 milhões de americanos assistiram ao programa. Após aquela noite, o mundo do entretenimento nunca mais seria o mesmo...
Era a primeira vez que o mundo via a única luva branca, a jaqueta preta luminosa e a não menos lendária fedora. O figuro teatral estava completo para aquele cenário que seria ainda o palco do debute daquela que talvez seja a maior marca registrada de Jackson, sua assinatura - o Moonwalk!
"Eu podia dizer que as pessoas na audiência estavam realmente gostando da minha performance. Meus irmãos me disseram que eles estavam amontoados ao lado do palco me assistindo de boca aberta, e as minhas irmãs estavam com meus pais bem lá no auditório. Mas eu só me lembro de abrir meus olhos no final da coisa e ver aquele mar de gente de pé, aplaudindo."
Na edição de 19 de fevereiro de 1999, a revista "Entertainment Weekly" descreveu a performance histórica: "Um pequeno passo para um homem, uma deslizada gigante para a cultura pop: Michael Jackson revelou seu desafio à física chamado Moonwalk durante a música 'Billie Jean' e deixou até cientistas espaciais coçando suas cabeças." "Nós passamos horas na sala de edição discutindo cada tomada", diz Don Mischer, produtor e diretor do especial da NBC. "Ele teve um grande senso teatral."
Todos foram à lua com Michael Jackson!
Depois de emplacar hit após hit no Top Ten americano durante 1983 ["Wanna Be Startin' Somethin' ", "Human Nature", "Beat It", "P.Y.T. (Pretty Young Thing)" e "Say, Say, Say"], era claro para todos que o próximo single devia ser "Thriller". Michael escolheu John Landis ["Um Lobisomem Americano em Londres"] para dirigir o vídeo.
Além disso, John Branca, advogado de Michael, apareceu com uma grande idéia. Ele sugeriu que eles fizessem um vídeo separado com o making of do vídeo de "Thriller". Michael: "Parecia estranho que ninguém nunca tivesse feito isto antes. Nós nos sentimos certos de que seria um documentário interessante..."
Em novembro de 1983, "Thriller", debutou na MTV e verdadeiramente inovou a arte de fazer vídeos musicais, sendo uma influência presente ainda hoje. "Thriller" foi completamente produzido no formato curta metragem, como um musical cinematográfico.
Michael: "Meu irmão Jackie veio à minha casa e disse, 'Você está assistindo este programa da TV? Eles só apresentam música. É MTV.' Eu coloquei no canal e achei que o conceito era interessante. O que eu não gostei foram os vídeos, porque eram uma colagem de imagens; Eu pensei que, se eu fizesse um, eu faria algo com um pouco mais de valor para o entretenimento. Meu sonho era fazer algo com um começo, um meio e um fim: como um curta-metragem."
Depois da estréia do vídeo na MTV, a CBS [Epic] lançou "Thriller" como um single e as vendas do álbum explodiram. De acordo com estatísticas, o home-video "Thriller" ["The Making of Michael Jackson's Thriller"] e o lançamento do single resultaram em 14 milhões de cópias vendidas adicionais para o álbum dentro de um período de 6 meses. Em um momento de 1984, ele estava vendendo um milhão de cópias por semana.
No dia 30 de março de 1984, o vídeo "The Making of Michael Jackson's Thriller" foi lançado e tornou-se o vídeo mais vendido de todos os tempos. Michael: "O sucesso de 'The Making of Thriller' foi um pouco chocante para todos nós". Este sucesso só foi batido uma vez...
Adivinhe por quem...
No dia 16 de janeiro de 1984, Michael Jackson quebrou outro recorde, ganhando 8 trófeus no American Music Awards. | |
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| Assunto: Biografia Michael Jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:40 pm | |
| Mas, ainda mais importante, o vigésimo sexto Grammy Awards estava para ser entregue. No dia 28 de fevereiro de 1984, Michael ganhou 8 [!] Grammy's em 10 categorias: Álbum do Ano ["Thriller"], Melhor Vocal Pop Masculino ["Thriller" LP], Gravação do Ano ["Beat It"], Melhor Vocal Rock Masculino ["Beat It"], Melhor Vocal R&B Masculino ["Billie Jean"], Melhor Música Nova no Ano ["Billie Jean"], Produtor do Ano [com Quincy Jones] e Melhor Gravação para Crianças ["E.T. - The Extra Terrestrial" com narração de Michael Jackson].
A companhia de Michael em sua noite de glória foi Brooke Shields.
Com tantos prêmios, Michael acabou mais uma vez no The Guinness Book of World Records. No entanto, no dia 23 de fevereiro de 2000, Carlos Santana alcançou este recorde de prêmios em uma única noite ganhando também 8 Grammy's, todos com seu álbum "Supernatural". Com isto, "Supernatural" superou "Thriller", já que este só havia ganho 7 dos 8 troféus de Michael. Santana disse a jornalistas, ainda nos bastidores de sua noite de triunfo, que era "uma verdadeira honra" igualar um recorde de Michael Jackson.
No dia 24 de janeiro de 1984, começaram as gravações para o primeiro comercial da Pepsi gravado por Michael Jackson.
Um contrato de 5 milhões de dólares entre Michael Jackson, os Jacksons e a marca de refrigerantes foi assinado em 11 de novembro de 1983 e envolvia, além de dois comerciais de TV, o patrocínio da turnê "Victory".
Durante a filmagem do segundo comercial da Pepsi, em 27 de janeiro de 1984, Michael sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus no couro cabeludo em função de faíscas provenientes dos efeitos pirotécnicos atingirem seus cabelos colocando-os em chamas.
Miko Brando [Filho de Marlon Brando e assistente pessoal de Michael] foi a primeira pessoa a socorrer Michael, abafando as chamas com as próprias mãos. Michael foi levado às pressas para o Centro Médico Cedar Sinai sendo depois transferido para o hospital Brotman Memorial para o tratamento.
No dia seguinte, 28 de janeiro de 1984, Michael teve alta.
Mais tarde, ele recebeu 1 milhão e meio de dólares como indenização da Pepsi. O dinheiro foi imediatamente revertido para um centro de tratamento de queimados [Michael Jackson Burn Center].
Em 27 de fevereiro de 1984, a MTV mostrou uma pré-estréia dos dois comerciais de 60 segundos sem cobrar pela exibição.
Em 28 de fevereiro de 1984, naquele vigésimo sexto Grammy Awards, os comerciais foram exibidos durante a programação e estão entre os comerciais mais bem sucedidos e populares de todos os tempos, sendo os primeiros e únicos a serem incluídos no anúncio da programação da semana na TV na revista "TV Guide".
Em 2 de julho de 1984, o álbum "Victory", dos Jacksons, foi lançado. O álbum, que tornou-se um hit, foi também o último dos irmãos como um grupo.
Em 6 de julho de 1984, a turnê deste álbum foi lançada no estádio Arrowhead, da cidade do Kansas, Missouri. Reunidos com Jermaine, os Jacksons fizeram 55 shows em 5 meses nos Estados Unidos e no Canadá, levando a estes países a idéia mais ambiciosa até o momento para um concerto. Foram 4 meses gastos apenas na elaboração do show.
Em 9 de dezembro de 1984, o grupo apresentou o último concerto da histórica "Victory Tour". Durante "Shake Your Body [Down To The Ground]", Michael anunciou sua saída do The Jacksons.
A turnê arrecadou a quantia recorde de 75 milhões de dólares, sendo a maior turnê já realizada por um grupo até então. Mais de 2 milhões de pessoas viram os Jacksons. E, graças a Michael Jackson, pela primeira vez a Pepsi-Cola batia sua rival, a Coca-Cola.
Michael doou à caridade toda sua parte no lucro da turnê. "Para mim, a turnê 'Victory' significava uma coisa só - retribuição", ele disse mais tarde.
Em 20 de novembro de 1984, Michael ganhou sua estrela na Calçada da Fama [Hollywood Boulevard] em frente ao teatro chinês do Mann. Sua estrela, a de número 1.793, fica entre as do cantor country Lefty Frizzell e da atriz Lupe Velez.
Michael tornou-se a primeira celebridade a ter duas estrelas dedicadas a ele, afinal, ele também está incluído na estrela dos Jacksons, dos anos 70.
Duas horas depois do décimo segundo American Music Award, em 28 de janeiro de 1985, Michael e 44 outros artistas se reuniram por 10 horas no A&M Recording Studios em Los Angeles para gravar "We Are The World". A música foi composta por Michael Jackson e Lionel Richie na casa de Michael, no começo de 1985.
Michael: "Eu compus a música com Lionel Richie depois de ver as reportagens comoventes de pessoas morrendo de fome na Etiópia e no Sudão."
Em 7 de março de 1985, "We Are The World" foi lançada para fazer história.
No dia 5 de abril daquele ano, "Good Friday" e "We Are The World" tocaram simultaneamente em mais de 8 mil rádios do mundo.
"We Are the World" foi o primeiro single Multi-Platina e, além disso, foi certificado em todas as categorias [Ouro, Platina, Multi-Platina] no período de apenas um mês.
Foi assim que "We Are The World" entrou no Guinness Book Of World Records como o single mais vendido de todos os tempos e lá esteve até 1997, quando o tributo de Elton John para a Princesa Diana, "Candle In The Wind", passou a ocupar seu lugar.
Hoje, "We Are The World" ainda é o segundo single mais vendidos de todos os tempos, uma espécie de hino mundial que ganhou 4 Grammy Awards, Música do Ano, Lançamento do Ano, Melhor Performance Pop em Dueto ou Grupo, e Melhor Vídeo Musical [Curta-Metragem].
O projeto "USA for Africa" ["United Support of Artists for Africa"] levantou uma quantia recorde de 200 milhões de dólares. O dinheiro foi destinado a programas de combate à fome na Etiópia.
Em agosto de 1985, Michael Jackson comprou o "ATV Back Catalogue" por 47 milhões e 500 mil dólares. O catálogo [direitos de publicação] se transformou na Sony/ATV e compreende hoje mais de 4.000 composições, incluindo 251 músicas dos Beatles assim como hits de Pat Benatar, Little Richard, The Pointer Sisters e The Pretenders, além da coleção Sly Stone e vários sucessos dos anos 60. Michael recompensou seu advogado John Branca e seu então empresário Frank Dileo com um Rolls Royce para cada um pela ajuda nas negociações.
Em 24 de julho de 1985, foi anunciado que Michael Jackson estrelaria um musical de ficção científica em três dimensões, "Captain EO", que seria exibido com exclusividade na Disneyland e na Disney World. Michael: "' Captain EO' saiu porque os estúdios Disney queriam que eu fizesse uma nova atração para os parques." A produção ficou a cargo de ninguém menos que George Lucas.
"Eu voei para San Francisco algumas vezes para visitar George na casa dele, o rancho Skywalker, e, aos poucos, nós tínhamos um cenário para um curta-metragem que incorporaria todos os avanços recentes em tecnologia 3-D. 'Captain EO' pareceria e daria à audiência a impressão de que ela estava em uma espaçonave no decorrer do passeio."
Mais de um ano depois do anúncio, "Captain EO" ["EO" é "amanhecer" em grego], o filme de 17 minutos estreou no dia 12 de setembro de 1986 no Epcot Center na Disney World, Flórida. O filme, dirigido por Francis Ford Coppola ["Drácula"] e produzido por George Lucas ["Star Wars"], tornou-se o filme em que mais se gastou por minuto na história do cinema [um custo estimado de 30 milhões de dólares]. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:43 pm | |
| Michael estrelou no papel título, juntamente com Anjelica Huston. Duas músicas novas faziam parte da trilha sonora: "Another Part Of Me" e "We Are Here To Change The World".
Depois da première na Disney World, Flórida, o filme em 3D foi exibido em todas os 4 parques da Disney [Flórida, Califórnia, Japão, França], tornando-se uma das principais atrações em todos eles. "Trabalhar em 'Captain EO' reforçou todos os sentimentos positivos que eu tinha sobre trabalhar em filmes e me fez entender melhor do que nunca que filmes são o caminho que o meu destino provavelmente trilhará no futuro", Michael disse mais tarde.
Apenas 4 meses depois da première de "Captain EO", Michael fez história novamente. No dia 12 de março de 1986, uma coletiva de imprensa anunciava o novo contrato da Pepsi-Cola com Michael Jackson. Michael entrou novamente no The Guinness Book Of World Records sendo reconhecido por ter o maior contrato de patrocínio da história entre um indivíduo e uma corporação. Foi anunciado o recorde em 15 milhões de dólares.
Depois de "We Are The World", Michael não se expôs tanto em público. Durante 2 anos e meio, ele devotou a maior parte de seu tempo ao álbum que viria a ser chamado "Bad".
Michael: "Por que gravar 'Bad' demorou tanto? A resposta é que Quincy e eu decidimos que este álbum deveria ser tão próximo da perfeição quanto fosse humanamente possível."
O albúm, produzido por Quincy Jones e co-produzido por Michael, traz duetos com Stevie Wonder e Siedah Garrett, além da participação de músicos como Greg Phillinganes, Steve Porcaro, David Paich, Paulinho da Costa, Steve Stevens... para citar alguns poucos.
Finalmente, no dia 31 de agosto de 1987, o álbum "Bad" foi lançado mundialmente [exceto na Inglaterra, por causa do feriado bancário neste dia]. As cópias do álbum saíam da prateleira mais rápido do que as lojas podiam repô-las. Por exemplo, apenas a Tower Records de Londres vendeu 200 cópias na primeira hora, enquanto a CBS [Epic] estimava que ao todo cerca de 150 mil cópias seriam vendidas ao fim deste primeiro dia de vendas. Na América, por conseqüência, havia filas nas lojas de Nova York a Los Angeles e pessoal extra teve que ser contratado para lidar com a demanda.
Como não podia ser diferente em um contexto desses, o álbum entrou direto no primeiro lugar tanto no chart americano dedicado à música Pop quanto naquele dedicado à música Black, mantendo o topo, respectivamente, por 6 e 18 semanas. No primeiro chart, o álbum permaneceu por 87 semanas, 38 das quais no Top 5. Isto quebrou o recorde de 26 semanas no Top 5, que era de "Hotel California", dos Eagles. Na Grã-Bretanha, "Bad" foi o álbum mais vendido por 5 semanas e ficou nos charts por 109 semanas consecutivamente. Era o segundo álbum mais vendido da história até então.
Michael: "É muito difícil criar algo quando você sente como se você estivesse competindo consigo mesmo, porque não importa como você olhe para isto, as pessoas sempre vão comparar 'Bad' a 'Thriller'. Você pode até dizer, 'Ah, esqueça 'Thriller'', mas ninguém esquecerá!"
No dia 12 de setembro de 1987, Michael deu início a sua primeira turnê solo no Korakuen-Stadium [também conhecido como Tokyo Dome] em Tóquio, Japão.
Michael convidou os ilusionistas Siegfried & Roy para criarem números para a turnê, em troca, ele escreveu a música "Mind Is The Magic" para abrir o show deles no Mirage Hotel de Las Vegas.
O número dos mágicos era a atração número 1 no entretenimento de Las Vegas e, desde seu início em 1981, nunca houve um único lugar vazio na audiência!
No dia primeiro de março de 1988, os 4 novos comerciais da Pepsi com Michael tiveram pré-estréia especial em uma coletiva de imprensa. Um dia mais tarde, durante a apresentação da entrega do Grammy, os comerciais foram exibidos na TV pela primeira vez.
Os comerciais se tornaram tão populares que foram requisitados especialmente por oficiais soviéticos para serem transmitidos na TV soviética. Eram os primeiros anúncios americanos exibidos na União Soviética, sendo vistos no país comunista por um público estimado em 150 milhões de pessoas.
No dia 20 de abril de 1988, "Moonwalk", a aguardada autobiografia de Michael Jackson, editada por Jacqueline Onassis, foi publicada pela Doubleday.
O livro pode ser visto como uma jornada pelo coração de um gênio da música moderna. Aos 29 anos de idade, Michael podia se deparar com 24 anos de experiência nos palcos ao olhar para trás.
Dentro de 2 semanas, "Moonwalk" foi primeiro lugar na lista de Best Sellers na Grã-Bretanha com a venda das primeiras 70 mil cópias impressas. A segunda impressão teve 12 mil e 500 exemplares vendidos e foi seguida por uma terceira impressão de 30 mil e 500 exemplares uma semana mais tarde.
Na América, "Moonwalk" foi direto ao primeiro lugar na lista de Best Sellers do jornal "Los Angeles Times" e número 2 na lista do "New York Times". No entanto, chegou ao primeiro lugar também desta em sua segunda semana. Estas são as duas listas mais importantes para o mercado editorial americano. Em poucas semanas, foi anunciado que "Moonwalk" tinha vendido mais de 450 mil cópias em 14 países.
"Moonwalk" foi dedicada a Fred Astaire, um dos ídolos de Michael Jackson.
Em "Moonwalk", Michael nos conta sobre sua carreira, sua juventude, sua família, seu primeiro amor... Ele também fala de cirurgia plástica e dos rumores bizarros que o cercavam já na época.
"A maior parte do que eu me lembro da minha infância é trabalho, embora eu adore cantar. Eu não fui forçado a entrar no negócio por pais controladores como aconteceu com Judy Garland. Eu fiz, porque eu gostava de fazer e porque, para mim, era tão natural como aspirar e expirar. Eu fiz, porque eu era compelido a fazer, não pelos meus pais ou por minha família, mas pela minha própria vida interior no mundo da música.
Teve vezes, deixe-me deixar isso claro, quando eu chegava em casa da escola e eu só tinha tempo para largar os meus livros e me aprontar para o estúdio. Às vezes, eu cantava até tarde da noite, realmente, até passar da minha hora de dormir. Tinha um parque do outro lado da rua do estúdio da Motown e eu posso me lembrar daquelas crianças brincando. Eu simplesmente não parava de olhar para elas - maravilhado - eu não conseguia imaginar tanta liberdade, tanta despreocupação na vida, e eu desejava mais do que qualquer outra coisa que eu tivesse aquele tipo de liberdade, que eu pudesse sair e ser como eles... Nós estávamos ficando muito bons, mas nós estávamos trabalhando como pessoas com o dobro da nossa idade.
Como vocalista, eu sentia que eu - mais do que os outros - não poderia ter uma 'noite livre'. Eu posso me lembrar de estar no palco à noite depois de estar doente de cama o dia inteiro. Era difícil me concentrar naquelas vezes, todavia, eu sabia tão bem tudo que meus irmãos e eu tínhamos que saber que eu podia fazer o número dormindo...
Talento é algo que Deus dá para uma pessoa, mas nosso pai nos ensinou como cultivá-lo... Nós nos apresentávamos para ele e ele nos criticava. Se você errasse, você apanhava, às vezes, com um cinto, às vezes, com um fio. Meu pai foi duro mesmo conosco, muito duro. Marlon era o que estava em apuros o tempo todo. Por outro lado, eu apanhava principalmente por coisas que aconteciam fora dos ensaios. Meu pai me deixava tão magoado e com tanta raiva que eu tentava revidar e apanhava muito mais. Eu pegava um sapato e jogava nele ou simplesmente batia nele com os punhos quando ele me batia. Por isso, eu apanhei mais do que todos os meus irmãos juntos. Eu revidava e meu pai me matava, simplesmente me fazia em pedaços. Minha mãe diz que eu revidava mesmo quando eu era pequeno, mas eu não me lembro disso. Eu me lembro de correr debaixo de mesas para fugir dele e deixá-lo mais bravo. Nós tivemos uma relação turbulenta...
Meu pai sempre foi um tanto misterioso para mim e ele sabe disso. Um das coisas que eu mais lamento é nunca ter tido a chance de ser realmente próximo a ele. Ele construiu uma redoma ao redor de si mesmo ao longo dos anos e, desde que ele parou de discutir os negócios da nossa família, ele achou difícil se conectar a nós... Hoje em dia, eu sou grato por ele não ter tentado tomar todo nosso dinheiro para ele da forma como muitos pais de estrelas mirins têm feito. Meu pai nunca fez nada disso. Mas eu ainda não o conheço e isto é triste para um filho que anseia por compreender seu próprio pai. Ele ainda é um homem misterioso para mim e pode ser que seja sempre...
Eu não sei o que meus irmãos e eu esperávamos, mas a audiência das casas noturnas não era como a da escola Roosevelt. Nós nos apresentamos no meio de comediantes ruins, barmen e strippers. Com minha formação de Testemunha de Jeová, minha mãe se preocupou que eu estivesse andando com as pessoas erradas e aprendendo coisas que eu só devia saber muito mais tarde na vida.
Estar no Mr. Lucky's significava que, pela primeira vez em nossas vidas, nós teríamos um show inteiro para fazer - 5 canções por noite, 6 noites por semana - e se nosso pai pudesse arranjar algo fora da cidade para nós na sétima noite, ele arranjava. Nós estávamos trabalhando duro, mas a audiência dos bares não era ruim para a gente...
Naqueles dias, nós trabalhávamos em mais de um clube que tinha strippers. Eu costumava ficar no canto do palco de um lugar em Chicago e assistir uma senhora cujo nome era Mary Rose. Eu devia ter 9 ou 10 anos. Esta garota tirava suas roupas e atirava na platéia. Os homens pegavam cheiravam e gritavam. Meus irmão e eu assistíamos isto tudo, vendo tudo e meu pai não se importava. Nós erámos expostos a muita coisa percorrendo esse tipo de circuito...
Mais tarde, quando nós nos apresentamos no teatro Apollo, em Nova York, eu vi algo que realmente me chocou, porque eu não sabia que essas coisas existiam. Eu tinha visto umas strippers, mas aquela noite veio se apresentar uma garota com belos cílios e cabelo comprido. Ela fez uma grande apresentação. De repente, no fim, ela tirou a peruca, um par de grandes laranjas saltaram do seu sutiã e revelaram que ela era um homem de expressão dura por trás de toda aquela maquiagem. Isto me chocou. Eu era só uma criança e não podia conceber uma coisa daquelas. Mas eu olhei para a platéia do teatro e eles estavam gostando, aplaudindo muito e gritando. Eu era só um garotinho, no canto do palco, assistindo essas coisas. Eu estava chocado. Como eu disse, eu recebi uma bela educação quando criança. Mais do que a maioria. Talvez isto tenha me livrado para me concentrar em outros aspectos da minha vida adulta".
[sobre ser cercado por fãs]:
"Eles querem o seu bem, mas eu posso testemunhar que, algumas vezes, machuca ficar no meio de uma multidão de fãs. Você sente como se fosse sufocar ou ser desmembrado. Há milhares de mãos agarrando você. Uma garota está torcendo seu pulso em um sentido enquanto outra está arrancando seu relógio. Eles agarram seu cabelo e puxam com força, arde como fogo. Você cai em cima das coisas e a situação é horrível. Eu ainda tenho cicatrizes e eu posso me lembrar de que cidade cada uma delas é... É importante proteger os olhos com as mãos, porque, durante confrontos tão emotivos, as garotas podem esquecer que têm unhas"
[sobre crescer e se tornar famoso]:
"Quando eu comecei a ficar bem conhecido, eu tinha muita gordura de bebê e um rosto fofo e redondo. Eu fiquei rechonchudo assim até alguns anos atrás quando eu mudei minha dieta e parei de comer bife, galinha, porco e peixe, além de algumas comidas gordurosas. Eu apenas queria ter uma aparência melhor, viver melhor e ser mais saudável. Com o tempo, conforme eu perdia peso, meu rosto foi assumindo o formato atual e a imprensa começou a me acusar de cirurgicamente alterar minha aparência para além da operação no nariz que eu espontaneamente admiti ter tido, como muitos performers e astros de cinema. Eles pegavam uma foto antiga da adolescência ou do colégio e comparavam com uma foto atual. Em uma foto antiga, meu rosto seria redondo e fofinho. Eu tteria um cabelo Afro e a foto seria terrivelmente iluminada. A foto nova me mostraria muito mais velho, com um rosto mais maduro. Eu tenho tido vários estilos de cabelo e um nariz diferente. Além disso, a iluminação do fotógrafo é excelente nas fotografias recentes. Realmente, não é certo fazer tais comparações". | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:44 pm | |
| Eu gostaria de deixar uma coisa bem clara agora. Eu nunca mexi nas minhas bochechas nem nos meus olhos. Eu nunca diminui meus lábios, nem fiz dermabrasão ou peeling. Todas estas acusações são ridículas. Se fosse verdade, eu falaria, mas não é. Eu mudei meu nariz duas vezes e, recentemente, fiz um furo no meu queixo [o que hoje não é mais visto como "cirurgia plástica"], mas é só. Ponto final. Não importa o que os outros falem - o rosto é meu e eu o conheço!"
Neste livro, ele descreve a relação com o pai como “turbulenta”.
Em entrevista a Oprah Winfrey, em 1993:
Oprah : E você tinha medo dele?
Michael : Muito. Tinha vezes em que ele vinha me ver e eu ficava doente, começava a vomitar.
Oprah : Quando criança ou adulto?
Michael : Os dois. Ele nunca me ouviu dizer isso. Desculpe, por favor, não fique bravo comigo.
"Molly Meldrum" , um crítico autraliano, nota:
Enquanto você ou eu estava brincando de soldado ou enfermeira, ele estava se apresentando. Enquanto você ou eu tentava pedalar a primeira bicicleta, ele estava se apresentando. Enquanto você ou eu estava sendo expulso da escola pela primeira vez, ele estava se apresentando. E performers vivem em um mundo muito muito diferente...
Dizem que o pai dele o empurrava para o palco, na frente de 50 mil pessoas, mesmo que ele estivesse tão nervoso a ponto de vomitar. Nós ficávamos nervosos na frente de 100 pessoas no palco da escola....
De fato, Prince e Madonna comprovam as músicas do Jackson 5 na adolescência. Eles tiveram uma infância e uma adolescência que, mesmo que tenha sido dolorosa e miserável, ainda foi privada pelo menos... Michael nunca teve isso.
Ninguém tem estado na ativa por tanto tempo quanto Michael, exceto talvez por um seleto grupo formado por Elton, Bowie, McCartney, e Jagger. Mas, novamente, Elton, Bowie, McCartney e Jagger conseguiram ter uma juventude antes que o mundo conhecesse seus nomes.
Muitas peças para o enigma Michael Jackson podem ser procuradas nestes seus primeiros anos. Smokey Robinson, um colega de Michael na Motown, explica como ele era observador e como absorvia tudo. Smokey Robinson também compartilhou com Oprah Winfrey, em 1993, que Michael era como uma alma idosa em um corpo de criança, algo semelhante ao que dizia a própria mãe de Michael. Já que, hoje em dia, o próprio Michael se diz uma criança adulta, ao que parece, ele é tão complexo por ter vivido todas as idades sempre ao mesmo tempo, seja por sua natureza ou por força do destino.
Em maio de 1988, Michael se mudou de Hayvenhurst, a casa da família em Encino, para seu então novo rancho no vale de Santa Ynez ao norte de Los Angeles. O rancho "Sycamore Valley", de 2.700 acres, foi então renomeado para "Neverland Valley Ranch", exatamente como na história de Peter Pan.
No dia 18 de maio de 1988, "Moonwalker", o primeiro longa a ter Michael no papel principal, fez sua pré-estréia no festival de Cannes, sul da França, sendo marcada uma data de lançamento para o Natal daquele ano.
Com "Dirty Diana" chegando à primeira posição nos charts em 2 de julho de 1988, Michael tornou-se o primeiro artista a ter 5 hits em primeiro lugar, todos vindos de um mesmo álbum, "Bad".
Com a contribuição de peso do álbum "Bad", Michael aparece no Guinness Book of World Records como o artista que mais vezes chegou ao topo dos charts nos anos 80.
No final de outubro de 1988, "Moonwalker" estreou nos cinemas japoneses. E, finalmente, em 26 de dezembro daquele ano, o filme foi lançado na Europa. As críticas ao filme não foram as melhores, mas foi relativo sucesso no Japão e na Europa, sobretudo, na Inglaterra e na França.
O empresário de Michael na época, Frank Dileo, decidiu não lançar "Moonwalker" nos cinemas americanos. Em 10 de janeiro de 1989, "Moonwalker" foi lançado em vídeo na América e, em apenas um mês, já havia vendido 600 mil unidades. O vídeo foi direto para o primeiro lugar no chart da Billboard especializado no segmento e lá esteve por 22 semanas até ser derrubado por "Michael Jackson: The Legend Continues".
Na verdade, no dia 24 de janeiro de 1989, apenas duas semanas depois de seu lançamento, "Moonwalker" já havia superado as vendas de "The Making of Michael Jackson's Thriller". Com isto, Michael quebrou seu próprio recorde de vídeos vendidos. Ainda hoje, a ordem permanece. "Moonwalker" é o vídeo musical mais vendido de todos os tempos, sendo seguido imediatamente por "The Making of Michael Jackson's Thriller".
Nestes dias de sucesso com a venda dos vídeos, mais exatamente em 27 de janeiro de 1989, encerrava-se a turnê de "Bad", na arena de esportes de Los Angeles, completando exatos 123 shows.
Ainda falando em recordes, esta turnê quebrou simplesmente todos os já existentes, tornando-se a maior realizada até aquela data. No total, 4 milhões e 400 mil pessoas, como a população de um pequeno país, viram o show em 15 países ao longo de 16 meses [de 12 de setembro de 1987 a 27 de janeiro de 1989]. A turnê faturou 125 milhões de dólares.
Durante a perna européia da turnê de "Bad", Michael estava faturando 3,425 libras esterlinas por minuto. Ele tinha negociado um contrato no valor de 20 milhões de libras esterlinas, no qual ele receberia 90% do lucro de todos os concertos. Depois de pagar sua entourage de 140 pessoas, ele ficava com cerca de 400 mil libras esterlinas por show.
Em 14 de fevereiro de 1989, foi anunciado que Michael e seu empresário Frank Dileo seguiriam rumos diferentes. Nenhuma razão foi dada para a separação abrupta, de modo que a mídia teve campo livre para especulações. Até hoje, Dileo é acusado de ter errado na dose ao tentar promover Michael como uma estrela excêntrica.
Dileo cuidou da carreira de Michael de 20 de março de 1984 a 14 de fevereiro de 1989.
Em 28 de julho de 1989, Michael tornou-se o mais novo membro de massinha da Raisin Family aparecendo no comercial de TV chamado "Michael Raisin". A voz falada de Michael aparece no comercial, mas sua voz cantada na música "I Heard It Through The Grapevine" não pôde ser usada por causa de seu contrato de exclusividade com a Pepsi. Michael permitiu que sua imagem fosse usada no comercial depois de trabalhar com o criador da animação com bonecos de massa no filme "Moonwalker".
No dia 18 de dezembro de 1989, chegava a informação de que o álbum greatest hits "Decade" estava sendo engavetado devido a uma avalanche de material novo. Para deleite dos fãs, haveria então um álbum novo.
Na primavera de 1990, os cinemas começaram a exibir comerciais de "L.A. Gear" usando "Wanna Be Startin' Something", mas Michael mesmo não aparecia nos anúncios. Mais tarde, os comerciais foram para a TV.
Em julho de 1990, as primeiras fotos publicitárias da campanha Michael Jackson da "L.A. Gear" começaram a circular em revistas. Brandi, uma sobrinha de Michael, filha de Jackie, com 8 anos na época aparecia nos anúncios da TV.
Um mês mais tarde, em agosto, os comerciais para a "L.A. Gear" com Michael começaram a ser exibidos no cinema.
Em 18 de agosto de 1990, foi anunciado que Michael tinha contratado Sandy Gallin como sua nova empresária.
Em 20 de março de 1991, na cidade de Nova York, foi anunciado o até então maior contrato da história da música, entre Michael Jackson e a Sony Music, que havia comprado a CBS em 1988. O contrato de 15 anos previa 6 álbuns e a possibilidade de filmes.
Com este contrato, Michael entrou no Guinness Book of World Records como o maior entertainer na indústria da música. O livro diz que o contrato trazia o valor de 890 milhões de dólares [estima-se que a quantia tenha chegado a 1 bilhão].
Michael recebeu 18 milhões de dólares adiantados pelo álbum seguinte, mais 5 milhões de bônus por este e por cada um dos outros álbuns. Já a porcentagem dos royalties por álbum vendido era de 25%. Ele se tornou também dono da Nation Records, mais tarde renomeada para MJJ Productions. A mudança de nome se deu porque, em 17 de abril de 1991, um minúsculo selo que já detinha a marca Nation Records há 3 anos ameaçou processar Michael pelo uso. Katherine Canoville, proprietária do selo do qual ninguém havia ouvido falar até então, afirmou que já havia desenvolvido uma reputação internacional para a marca. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:44 pm | |
| No MTV Video Music Awards de setembro de 1991, foi anunciado que o "Video Vanguard Award", prêmio para vídeos de vanguarda, tinha sido renomeado para "The Michael Jackson Video Vanguard Award". Bon Jovi foi o primeiro a recebê-lo.
Em novembro de 1991, um comercial de 30 segundos dirigido por David Lynch começou a ser divulgado na TV. Era o começo da mega promoção do que viria a ser "Dangerous".
Finalmente, no dia 14 de novembro de 1991, "Black Or White", o primeiro vídeo do álbum "Dangerous" foi exibido simultaneamente em 27 países com uma audiência estimada de 500 milhões de pessoas, a maior para um vídeo musical!
O vídeo contava com participações de Macaulay Culkin, da sobrinha Brandi, de Bart Simpson, de George Wendt [que interpretava Norm em "Cheers"] e do rapper Heavy D. Novamente, a direção ficou a cargo de John Landis ["Thriller"].
Depois da première do novo vídeo, a mídia não falava em outra coisa. A controvérsia girava em torno do segmento final, uma explosão de violência regada com uma certa simulação de masturbação, já que foi o momento em que Michael agarrou suas partes íntimas com mais vigor e intensidade. Também, nunca antes o ato havia sido tão explorado como imagem. Para Michael, a seqüência de dança era apenas sua interpretação da animalidade, tanto é que ele se transforma em uma pantera naquele contexto. No entanto, as cenas foram editadas e ele divulgou uma nota.
Michael: "Entristece-me pensar que 'Black Or White' poderia influenciar qualquer criança ou adulto a ter um comportamento destrutivo. Eu sempre tentei ser um bom exemplo e, portanto, fiz estas mudanças para evitar qualquer possibilidade de, inadvertidamente, afetar o comportamento de qualquer indivíduo. Eu lamento profundamente qualquer dor ou mágoa que o segmento final de 'Black Or White' tenha causado a crianças, a seus pais ou outros espectadores."
Na edição, o segmento também ganhou um sentido diferente com a inclusão de inscrições racistas nos vidros do carro que são quebrados por Michael. Assim, o que era violência selvagem virou um ataque ao racismo condizente com a temática da música. A frase "Preconceito é Ignorância" também passou a ser exibida ao final.
Mas "Black Or White" não foi um espetáculo só por causa da "cena da pantera", mas também por ser o primeiro vídeo musical a usar um efeito especial chamado "Morphing" ["Mutação"]. Esta inovação técnica foi usada somente em dois filmes ["Willow na Terra da Magia", "Exterminador 2"].
"Black Or White", que traz a participação de Slash, guitarrista do finado Guns N' Roses, chegou à primeira posição dos charts. A participação de Slash na introdução, a propósito, é o desenvolvimento de uma faixa que estava sendo trabalhada para o álbum "Bad". Em 1989, quando Michael começou a trabalhar em "Dangerous", ele pediu a Bill Bottrell, que escreveu a letra do rap e co-produziu a faixa, para tirá-la do cofre.
O que o mundo da música tanto esperava aconteceu então em 21 de novembro de 1991. Pela primeira vez em 20 anos, um álbum foi lançado em uma quinta-feira, em detrimento da tradicional segunda-feira de lançamentos. Não era qualquer álbum... era "Dangerous". A quebra da tradição, no entanto, não foi fortuita. Como soube-se, por exemplo, que lojas de atacado receberiam o álbum 5 dias antes da segunda-feira para a qual sua venda estava agendada, temendo-se um vazamento, o lançamento foi adiantado.
Na Grã-Bretanha, "Dangerous" entrou nos charts já na primeira posição, mas só permaneceu nela por uma semana. Entretanto, por 96 semanas, o álbum esteve entre os 75 mais vendidos. Com tanto barulho no lançamento, "Dangerous" tornou-se o álbum que mais rápido havia chegado ao primeiro lugar dos charts até então, chegando ao topo com apenas 3 dias à venda. Um recorde que o próprio Michael Jackson viria a quebrar mais tarde. "Dangerous" também estreou em primeiro lugar nos charts americanos e nesta posição ficou por 6 semanas. No chart devotado especificamente para a música Black, o álbum teve uma escalada mais lenta, mas ainda mais bem sucedida. Estreou em décimo primeiro lugar, chegou ao topo na quarta semana e permaneceu na liderança por 12 semanas. Em meio ao fenômeno, a Tower Records, na Sunset Boulevard, Nova York, abriu à meia-noite do dia 24 de novembro só para vender cópias de "Dangerous", aproveitando a ocasião para exibir um pôster promocional gigante que ia do piso ao topo do prédio.
Por falar em imagens, a tão simbólica capa de "Dangerous", talvez a preferida dos fãs, levou 6 meses para ser concluída. Esta obra-de-arte à parte é criação de Mark Ryden, que trabalhou em conjunto com a diretora de arte da Sony Music, Nancy Donald, e com Michael. Michael queria que a capa fosse misteriosa e que as pessoas pudessem interpretá-la por si mesmas.
Pela primeira vez desde "Off The Wall", Michael não trabalhou com Quincy Jones como produtor. Os escolhidos foram nomes em evidência nos anos 90: Teddy Riley, Bryan Loren e, novamente, Bruce Swedien. Com Teddy Riley, o pai do "New Jack Swing", uma mistura das batidas do hip-hop com soul que estava dominando o R&B há anos, Michael seguiu uma tendência, sem deixar de transformá-la.
No dia 3 de fevereiro de 1992, Michael deu uma coletiva no Radio City Music Hall de New York para anunciar seus planos de uma turnê mundial que arrecadaria fundos para a recém-criada fundação "Heal The World". Para tanto, Michael também assinaria um contrato de patrocínio com a Pepsi em frente da mídia.
No dia 18 de junho, o livro de poesias e ensaios "Dancing The Dream" foi publicado pela Doubleday.
"Eu criei a Fundação 'Heal The World' para ser a voz daqueles que não têm voz: as crianças" Michael disse no dia 23 de junho de 1992 durante uma coletiva de imprensa sobre a fundação.
No dia 27 de junho de 1992, a "Dangerous World Tour" teve seu ponta-pé inicial dado no Olympic Stadium de Munique, Alemanha. Michael teve um público de 72 mil fãs nesta ocasião. Das 18 músicas apresentadas, 4 eram de "Dangerous". Michael surpreendeu a audiência ao sair voando sobre suas cabeças ao final do show.
Em agosto, Michael vendeu os direitos de transmissão do show na América para a HBO [Home Box Office]. Foram 12 milhões de libras esterlinas recebidas, a maior quantia já paga por um concerto ao vivo. O anúncio promocional da HBO dizia "Ele não vem para a América, ele vem para a HBO". Foi a maior audiência da história da emissora [34% das TVs ligadas].
No dia 31 de janeiro de 1993, Michael apresentou um medley de "Jam", "Billie Jean", "Black Or White" e "Heal The World" no intervalo do Super Bowl no estádio Rose Bowl, em Pasadena, Califórnia. A audiência era de 100 mil pessoas no estádio e mais 133 milhões e 400 mil telespectadores.
O intervalo do Super Bowl comandado por Michael acabou se tornando a maior audiência da história da TV até então, o que valeu ao Rei do Pop nova entrada no Guinness Book of World Records. No dia 28 de janeiro de 2000, aquele show foi escolhido o melhor intervalo de Super Bowl de todos os temos pelo jornal "USA Today", o de maior circulação na América. Lembrando que os shows de intervalo do Super Bowl são uma tradição de grandes espetáculos na América.
10 dias depois daquele recorde, outra sensação na TV: "Michael Jackson Talks... To Oprah", a primeira entrevista de Michael em 10 anos, ao vivo de Neverland, atraindo mais de 100 milhões de telespectadores ao redor do mundo. Até hoje, a entrevista mais assistida de todos os tempos.
Na história da TV americana, a entrevista foi o quarto programa mais assistido.
Durante a entrevista, Michael revelou sofrer de vitiligo, pondo fim ao mistério de seu embranquecimento, já que o vitiligo é a destruição gradativa da pigmentação da pele. Michael também abordou outros temas polêmicas, como suas relações românticas:
Oprah: "Você sai, você tem encontros?"
Michael: "Sim."
Oprah: "Com quem você sai?"
Michael: "Bem, neste exato momento, com Brooke Shields. Bem, nós tentamos não ir a tudo quanto é lugar, na maioria das vezes, nós ficamos em casa, ela vem, eu vou para a casa dela, porque eu não gosto de sair em público.
Oprah: "Você já se apaixonou?"
Michael: "Sim."
Oprah: "Por Brooke Shields?"
Michael: "Sim, e por outra garota"
Oprah : E por outra garota? Deixa eu te perguntar uma coisa, e é embaraçoso para mim lhe perguntar isso, mas eu vou perguntar de todo jeito, você é virgem?
Michael : Uhhhhh, como você pode perguntar isso?
Oprah : Eu só quero saber.
Michael : Eu sou um cavalheiro.
Oprah : Você é um cavalheiro?
Michael : Eu sou um cavalheiro.
Oprah : Eu interpretaria isso como significando que você acredita que uma dama é uma dama e portanto...
Michael : Isto é uma coisa privada, é o que eu quero dizer, não se deve falar publicamente sobre isso... Pode me chamar de antiquado se quiser, mas, você entende, eu quero dizer que é muito pessoal.
Oprah : Então você não vai responder?
Michael : Eu estou embaraçado. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:47 pm | |
| O especial de TV incluía a estréia de "Give In To Me".
No dia 24 de fevereiro de 1993, Michael e sua companhia, Brooke Shields, foram à trigésima quinta cerimônia de entrega do Grammy. Durante a cerimônia, Michael recebeu uma homenagem especial pelo conjunto da obra: o Grammy Legend Award.
O Grammy Legend Award é o prêmio mais importante na indústria da música, concedido por contribuições substanciais e influência na área. Quem teve a honra de entregar o prêmio a Michael foi sua irmã Janet.
No dia 24 de agosto de 1993, Michael abria a segunda perna da turnê de Dangerous em Bangkok, na Tailândia, no National Stadium.
Com mais de 90 metros, o palco da turnê "Dangerous" é mais largo do que o mais largo palco da América, o do Radio City Music Hall, de Nova York, que mede cerca de 70 metros.
Também neste dia [24 de agosto], o pesadelo começou. Surgiam na mídia as primeiras notícias de que Michael Jackson estava sob investigação criminal pelo departamento de polícia de Los Angeles por suspeita de abuso sexual infantil. Anthony Pellicano, investigador particular de Michael encarregado de lidar com o caso, disse que as acusações eram o resultado de uma tentativa fracassada de extorsão. Documentos legais contendo a transcrição de conversas telefônicas entre Pellicano e o advogado de Evan Chandler, pai da alegada vítima e dentista aspirante a roteirista em Beverly Hills, demonstram que o acusador queria que Michael bancasse alguns filmes cujos contratos totalizariam 20 milhões de dólares para evitar o escândalo. Quando o negócio foi recusado, a denúncia foi encaminhada à polícia por meio de um psiquiatra a quem Chandler levou seu filho Jordan para que fizesse seu relato dos supostos fatos de sua relação com Michael Jackson. A denúncia logo se tornou então pública afetando definitivamente o futuro do Rei do Pop.
A casa de Jackson foi vasculhada pela polícia enquanto Dangerous estava no Oriente. Não foi encontrada nenhuma evidência do suposto crime. Howard Weitzman leu uma declaração à imprensa por parte de Michael, em que ele afirmava pretender seguir com a turnê e negava qualquer má conduta. Por muitos meses, o escândalo tomaria conta da mídia mundial e, sobretudo, da americana.
No ápice do escândalo, no dia 9 de novembro de 1993, Elizabeth Taylor e seu então marido Larry Fortensky voaram ao encontro de Michael na Cidade do México.
No dia 11 do mesmo mês, Michael se apresentou pela quinta vez no México, perante cerca de 100 mil pessoas. Infelizmente, este seria o fim daquela turnê histórica e também o fim de toda uma era de sucesso estratosférico na carreira de Michael Jackson.
Depois do show, Michael deixou o México com Elizabeth Taylor e Larry Fortensky, com paradas no Canadá e na Islândia. De lá, Michael foi para a Irlanda e, finalmente, posou no aeroporto Luton, na Inglaterra. Elizabeth Taylor foi para Gstaad, Suíça, onde possui um chalé. Na mídia, começava a caçada por Michael Jackson.
Um dia depois do último show, 12 de novembro de 1993, Michael anunciou oficialmente o cancelamento do resto da turnê e declarou estar em busca de tratamento para uma dependência química por analgésicos. A dependência teria surgido ainda quando Michael se tratava das queimaduras oriundas do acidente durante a gravação do comercial da Pepsi, se intensificando graças ao estresse gerado pelo escândalo e a necessidade de dar continuidade à turnê em meio a ele.
O escândalo, associado à admissão da dependência química, levou a “Pepsi Cola” a romper seu contrato com Michael.
Apesar do fim infeliz, a "Dangerous World Tour" teve tempo suficiente para se tornar a maior turnê já realizada até então, batendo os recordes da turnê do álbum "Bad".
Os ilusionistas Siegfried & Roy e David Copperfield contribuíram com os efeitos do show. Especialmente com o chamado "efeito torradeira", quando Michael é catapultado para o palco, e com o fim, quando ele [com o decorrer da turnê, na verdade, um duble] sai voando do estádio.
No dia 24 de novembro de 1993, a administração do catálogo ATV Music foi transferida da MCA Music para a EMI Music Publishing. Foi o maior negócio do gênero na história da música garantindo a Michael Jackson um lucro de 200 milhões de dólares sendo imediato o recebimento da metade do valor.
No dia 10 de dezembro de 1993, Michael contrariou expectativas de que ele fugiria do processo em curso voltando à sua casa nos Estados Unidos. No dia 22 de dezembro, ele deu uma declaração pessoal na TV americana. As redes CNN, CBS, NBC e ABC transmitiram as palavras de Jackson ao vivo do rancho Neverland.
Michael: "Eu fui forçado a me submeter a um exame humilhante e desumano feito pelos departamentos de polícia de Los Angeles e Santa Barbara no início desta semana. Eles me apresentaram um mandado de busca que lhes dava permissão de ver e fotografar meu corpo, incluindo meu pênis, minhas nádegas, a parte de baixo do meu torso, as minhas coxas e qualquer outras áreas que eles quisessem... O mandado também me dizia para cooperar em qualquer exame do meu corpo pelos médicos deles para determinar a condição da minha pele, incluindo se eu tenho vitiligo ou qualquer problema de pele. Durante minha vida toda, eu só tentei ajudar milhares e milhares de crianças a viverem uma vida feliz. Ver qualquer criança sofrer traz lágrimas aos meu olhos... Não me tratem como um criminoso, porque eu sou inocente!"
No dia 26 de janeiro de 1994, depois de 6 meses de duras negociações, os advogados representando ambos os lados no processo civil referente às acusações chegaram a um acordo. O processo criminal seguiria por mais alguns meses até ser rejeitado por dois Grandes Júris, um em Los Angeles e outro em Santa Barbara, que avaliaram não haver evidências de abuso cometido por Michael Jackson. O acordo evitou um julgamento civil que, segundo decisão extraordinária do juiz do caso, aconteceria antes de um eventual julgamento criminal, o que violaria o direito de Michael de manter sua defesa sob sigilo até o mesmo. A acusação, que ganhou todas as moções do caso, conseguiu a antecipação do julgamento civil alegando que Jordan Chandler perderia a memória dos acontecimentos se tivesse que esperar mais. Assim, o direito do acusador de ter um julgamento civil eficiente foi sobreposto ao direito do réu de ter um julgamento criminal isento. O acordo sigiloso, que "vazou" apenas no ano de 2004, barrou o possível prejuízo de Jackson em um julgamento criminal evitando um julgamento civil. Como os Chandler's nunca manifestaram qualquer intenção de prestar depoimento na parte criminal do processo, o que lhes seria permitido pelo acordo, o caso morreu à míngua a partir daí. Criou-se, no entanto, o mito de que Jackson teria se safado da cadeia por ter pago uma determinada quantia à família de acusadores. Um mito gerado justamente pela confusão entre o processo civil e o processo criminal. Neste último, acordos do tipo não existem e os acordos civis não têm influência. Quando o texto do acordo tornou-se público recentemente, soube-se que Michael, nele, reafirmava sua inocência e que a família Chandler estava retirando todas as acusações de abuso sexual, reconhecendo estar sendo paga apenas pela acusação de negligência. Mais do que isso, a seguradora de Michael pagou o acordo. Também é dito textualmente que os Chandler's poderiam colaborar com a polícia mesmo em investigações futuras [como não poderia ser diferente, ou se cometeria o crime de suborno]. A única exigência quanto a este ponto é que os representantes de Michael, caso a polícia permita, sejam avisados com 5 dias de antecedência antes de depoimentos da família.
Um dia depois do acordo, 27 de janeiro, a agência de notícias Reuters noticiou que as fotos tiradas dos órgãos genitais de Michael Jackson NÃO conferiam com a descrição que seu acusador havia fornecido. O próprio promotor Tom Sneddon, arqui-rival de Michael responsável pelo processo criminal em Santa Barbara, disse à época que apenas alguns pontos batiam. Mais tarde, Sneddon diria que havia grande semelhança e então, hoje em dia, um perfeito acordo. Para azar do promotor, os membros dos dois Grandes Júris que viram as fotos e a descrição insistiam não haver nada que conectasse Michael ao crime alegado.
O que se segue são passagens do livro "Michael Jackson: The King of Pop's Darkest Hour", de Lisa D. Campbell. Branden Publishing Co. 1994
Em 1993, Michael Jackson "finalmente começaria uma campanha para superar sua imagem tímida na mídia, tornando-se mais acessível para a mídia e para o público". Ele se apresentou no Super Bowl, ele concedeu uma entrevista de 90 minutos sem precedentes e então recebeu o Grammy Living Legend Award. As pessoas podiam vê-lo mais do que lhes havia sido permitido em um longo período. Mas a mesma mídia logo se excitaria com o cheiro de sangue.
17 de agosto de 1993
...[depois de buscas na casa de Michael que resultaram em várias caixas de fotos e vídeos apreendidas] "Uma fonte no departamento de polícia disse ao jornal Los Angeles Times, 'Não há evidências médicas, não há evidências registradas nas fitas... A busca não resultou em nada que embasaria um indiciamento criminal'.
"Sem qualquer evidência encontrada, os investigadores da Unidade de Exploração Sexual Infantil, que estavam comandando a investigação, se concentraram então em entrevistar outros jovens que eram amigos de Michael em uma tentativa de achar um testemunho que corroborasse a história do garoto. O garoto de 13 anos deu às autoridades os nomes de quatro garotos que ele disse acreditar que também tivessem sido molestados por Michael Jackson. Os quatros eram bastantes conhecidos como amigos de Michael, incluindo o ator mirim Macaulay Culkin. Culkin, ao ser questionado pela polícia, garantiu nunca ter sofrido qualquer ato impróprio da parte de Michael Jackson. Os outros garotos questionados também negaram qualquer conduta imprópria de Jackson.
...J. Randy Taraborrelli, biógrafo de Michael Jackson, surpreendentemente, apoiou Michael e as queixas de extorsão consistentemente, 'Eu tenho visto tantas tentativas de extorsão contra o pessoal de Jackson e nunca aconteceu delas valerem alguma coisa.' Taraborrelli disse à revista Time que, quando ele pesquisava para seu livro sobre Jackson, 'todo maldito mordomo, arrumadeira, motorista e cozinheiro queria 100 mil dólares por detalhes da vida privada dele. Eu escrevi sobre Diana Ross, Cher, Carol Burnett e Roseanne Arnold, mas eu nunca tive esta experiência em qualquer de meus outros livros. E isto porque era só eu, um biógrafo. Você pode imaginar como é com ele, com seus milhões.'
...Foi descoberto que o pai do garoto, deixem que o chamemos Evan Chandler, foi um dentista de Beverly Hills que queria ser roteirista. Ele tinha tido um roteiro baseado em uma idéia de seu filho filmado recentemente. Os pais do garoto, casados em 1974, se divorciaram em 1985. Ambos se casaram de novo e estavam envolvidos em uma ácida batalha pela custódia do garoto. Também foi descoberto que Chandler devia pensões para o filho no valor de 68 mil e 400 dólares.
...A mãe do garoto, que visitava Michael com o filho, ficou sabendo das alegações, nem pelo pai nem pelo filho, mas através da polícia, e ficou completamente chocada. Ela disse não ter tido nenhuma suspeita de que algo estivesse acontecendo.
Numerosos experts em abuso sexual e em em disputas de família apontam que batalhas ácidas por custódia como esta frequentemente costumavam levar a falsas alegações de abuso sexual para que uma parte tivesse vantagem no caso. Neste caso, o pai queria obter custódia do filho, que estava faltando a encontros de finais de semana com ele para passar o tempo em Neverland. Um expert ressaltou 'há terapeutas que entrevistam crianças de modo a guiá-las, fazer sugestões e coagí-las; eles provocam as acusações de abuso sexual'. Um advogado adicionou, 'você está olhando para um garoto de 13 anos no meio de uma luta por custódia. Estas crianças são as testemunhas menos confiáveis de todas, porque elas estão sendo forçadas a agradar a ambos os pais. Elas estão tentando se proteger. Frequentemente, elas tomam o partido de um ou de outro e dizem o que este lado quer ouvir.'
...Mas o que não se encaixa neste caso é que o garoto repetidas vezes escolheu visitar Neverland no lugar das visitas marcadas com o pai... Jordy [seu apelido] se queixava de que seu pai sempre queria que ele se sentasse em casa e escrevesse roteiros, e que seu pai só queria dinheiro. [declarações supostamente dadas ao investigador Anthony Pellicano.]
...Foi divulgado que Chandler pediu a Michael Jackson para arranjar a ele projetos de filmes no valor de 5 milhões de dólares por ano durante 4 anos, um total de 20 milhões de dólares, ou ele iria a público com alegações de abuso sexual. Quando sua oferta foi recusada por Michael Jackson, o pai se tornou furioso.
...Evan Chandler tinha exigido que o garoto tivesse permissão para visitá-lo na semana de 11 de julho. Ao final da semana, ele se recusou a devolver o garoto para a mãe... O advogado representando a mãe do garoto registrou uma petição exigindo o retorno do filho. O juiz ordenou que Evan Chandler devolvesse o garoto à sua mãe às 18h00 do dia 17 de agosto...
Naquela mesma manhã [do dia em que o juiz decidiu a favor da mãe] Chandler levou seu filho a um terapeuta, onde ele descreveu a alegada relação com Michael Jackson em detalhes. O terapeuta então relatou as alegações para o Departamento da Criança e da Família, como é exigido pela lei da Califórnia. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:47 pm | |
| ...Pessoas que trabalharam com Michael por anos foram a público declarar apoio a ele, afirmando que Michael seria incapaz de machucar uma criança. Jerry Kramer, que trabalhou com Michael no Making of de Thriller e em Moonwalker, disse ao Today Show que ele não acreditava que isto seria algo que Michael Jackson faria. Ele disse ainda que somente havia visto um comportamento muito normal de Michael Jackson para com crianças. Sheldon Platt, advogado do mundo do entretenimento que representa Whitney Houston, explicou que entertainers são alvos perfeitos para extorsão. Ele também ressaltou que alegações, no momento da denúncia, geram capas de jornais, mas, quando são desmentidas, são tratadas pela mídia como não sendo nada demais e aparecem só no meio do jornal.
Alfonso Ribeiro, estrela da série The Fresh Prince of Bel Air, que se encontrou pela primeira vez com Michael aos 12 anos, também demonstrou apoio. Mães de crianças que estiveram com Michael, incluindo Jeanne, mãe de Ryan White, afirmaram confiar em Michael.
Enquanto isso, vinha à tona uma gravação telefônica em que Evan Chandler dizia a David Schwartz, padrasto de Jordan, ter contratado um advogado diabólico para levar seu plano adiante e ganhar muito dinheiro, fato este que fez o tal advogado diabólico, Willian Rothman, de grande folha corrida descoberta na ocasião, ser substituído por Gloria Allred, advogada contratada em 31 de agosto. Ela, no entanto, não ficou muito tempo na função. No dia 2 de setembro, em coletiva de imprensa, declarou que seu cliente queria os tribunais, queria testemunhar. Poucos dias depois, foi dispensada sem que se explicasse por que. Ao que tudo indica, os tribunais e depoimentos do filho no processo criminal, com a confrontação de um advogado de defesa, não estavam nos planos de Evan Chandler. Quanto ao próprio Jordan, ele havia declarado a seu psiquiatra temer ser interrogado pela defesa.
A família Chandler queria ser indenizada em processo civil. Imediatamente após a demissão de Gloria Allred, o novo advogado da família, Larry Feldman [que, mais tarde, viria a representar também a família Arvizo], abriu o processo civil em Los Angeles exigindo uma indenização de valor a ser determinado. Alguns advogados não envolvidos no caso especularam que o registro do processo civil acabaria com o caso criminal, pois os jurados pensariam que a família estava interessada em dinheiro. Verdade ou não, é fato que o promotor Tom Sneddon, no caso de 2003, pediu ao mesmo advogado Larry Feldman que, desta vez, não abrisse um processo civil antes da conclusão do processo criminal.
Mas a mídia estava muito longe de conter apenas declarações de apoio a Michael. Muito pelo contrário, uma legião logo apareceu interessada em faturar com o escândalo. Mark e Faye Quindoy, por exemplo, ex-empregados de Neverland, haviam descrito Michael para Geraldo Rivera como um homem muito bom. De repente, apareceram em uma coletiva de imprensa com um tom totalmente diferente, mostrando um suposto diário em que teriam anotado o comportamento questionável de Michael enquanto lhe serviam. O ponto principal a se destacar aqui é que os Quindoys, como vários outros ex-empregados, venderam suas estórias para a mídia. Não procuraram pela polícia ou por qualquer autoridade! Na verdade, quando os investigadores Federico Sicard e Deborah Linden voaram para Manila para questionar os Quindoys, descobriram que eles seriam testemunhas inúteis para o caso criminal. Mesmo Glen Veneracion, sobrinha do casal que, por acaso cursava direito, disse aos investigadores que seus tios eram uma vergonha para a família por seu oportunismo. Veneracion afirmou que testemunharia isso em qualquer tribunal que fosse preciso.
Também não faltaram, como não faltam nunca, os psicólogos de plantão na TV colocando Michael no divã. O Dr. Bonnie Maslin, psicoterapeuta, foi voz destoante quando ponderou a Geraldo Rivera que se deve conhecer uma pessoa antes de fazer qualquer juízo quanto ao que ela é capaz ou não de fazer. Ele se recusou a responder se Michael faria aquilo e condenou os profissionais que respondiam a tais questões, aplicando conceitos psicológicos a quem não conheciam, para ele, mera fofoca colocada como fato.
Por vezes, o apoio também veio de partes um tanto quanto inesperadas. Paul McCartney defendeu Michael em entrevista ao jornal argentino Clarin: "Linda e eu somos pais e é claro para nós que Michael não é este tipo de pessoa".
...Frank Dileo, em sua primeira declaração pública desde que foi demitido em 1990, apoiou Michael dizendo à revista Rolling Stone,"Eu teria confiança para deixar meus próprios filhos com ele e deixei... Ele morou na minha casa em Encino por vários meses. Ele não fez isso de jeito nenhum. Não é da natureza dele."
Bruce Swedian, engenheiro de som e produtor que trabalhou com Michael por 17 anos, disse à mesma revista, "Eu estou mortificado e enojado com o que tem sido noticiado sem que se tenha qualquer evidência desfavorável. Michael é uma das pessoas mais decentes que já encontrei na vida. Estas alegações são irracionais".
...Teddy Riley disse, "Michael vai voltar. Como um amigo, eu disse a ele, 'Nós estamos todos do seu lado.'" Quincy Jones acrescentou, "É terrível a forma como estão exagerando as coisas. Ele está sendo acusado sem ter tido a chance de dizer nada."
...A investigação criminal passou do meio de outubro, data em que a polícia tinha dito que seria encerrada. Eles continuavam entrevistando garotos, sem sucesso... A polícia, comprovadamente, usou a tática de mentir para os garotos dizendo que já sabiam por fotos que eles tinha sido abusados, portanto, podiam falar. Bert Fields, primeiro advogado de Michael no caso, queixou-se à polícia por carta ao chefe Willie Williams no dia 28 de outubro:
“Eu estou a par de que seus oficiais tem contado mentiras ultrajantes a assustados jovens, como, por exemplo, 'Nós temos fotos de você nu', para pressioná-los a fazer acusações contra o Sr. Jackson. Com certeza, não existem tais fotos desses jovens e eles não têm alegações verdadeiras a fazer. Mas seus oficiais parecem prontos a empregar qualquer meio para gerar evidência potencial contra o Sr. Jackson.”
E as investigações seguiam. Após o acordo civil, ambos os lados afirmaram que não haveria qualquer impacto sobre o caso criminal. Larry Feldman disse em coletiva em frente à Corte após a assinatura do acordo que nenhum silêncio havia sido comprado. O promotor de Los Angeles, Gil Garcetti, fez o mesmo esclarecimento jamais ouvido pela mídia e seguiu com seu trabalho, embora sem poder forçar Jordan a prestar um depoimento que ele jamais pretendeu dar.
Em 5 de janeiro de 1994, Michael Jackson fez uma aparição surpresa na entrega dos prêmios da NAACP (National Association for the Advancement of Colored People), em Pasadena, Califórnia (EUA) para entregar o prêmio de "Coreografia Extraordinária" para Debbie Allen.
Antes de entregar o prêmio, Michael fez o seguinte discurso, recebendo uma resposta entusiasmada da platéia.
*Michael recebe grande ovação antes de começar a fala*.
Michael: “Eu amo vocês também… [risos]… obrigado pelo apoio caloroso e gentil.
Eu amo muito vocês.”
*Michael recebe nova ovação e gritam seu nome*
Discurso: Por décadas, a NAACP tem ficado de pé na linha de frente da batalha para que todos sejam iguais perante a lei em nossa terra. Ela tem lutado nas salas de jantar do Sul, nos corredores consagrados da Suprema Corte e nas salas de reunião da América por justiça, por igualdade e pela própria dignidade de toda a humanidade. Membros da NAACP foram presos e até mortos na nobre busca daqueles ideais sobre os quais nosso país foi fundado.
Nenhum daqueles objetivos é mais significativo neste momento da minha vida do que a noção de que todos são inocentes até que se prove o contrário...
*Ovação da platéia*
...e TOTALMENTE inocentes até que sejam indiciados por um crime e então condenados por um júri de seus pares.
*A platéia o ovaciona de pé*
Realmente, eu nunca parei para pensar na importância daquele ideal até agora, até que eu me tornasse vítima de falsas alegações...
*Ovação da platéia*
...e da tendência dos outros de acreditarem e explorarem o pior antes de terem a chance de ouvir a verdade.
*Ovação da platéia e um fã grita "Eu amo você, Michael*
Eu te amo mais… Eu não sou apenas inocente até que se prove o contrário, eu SOU inocente!
*Ovação da platéia*
E eu sei que a verdade será a minha salvação.
*Ovação da platéia*
Vocês têm estado comigo me apoiando quando outros não estiveram por perto e eu agradeço a vocês por isso. Eu tenho sido fortalecido em minha luta para provar minha inocência pela minha fé em Deus e pelo meu conhecimento de que não estou lutando esta batalha sozinho.
*Ovação da platéia. Michael joga um beijo para eles*
Juntos, nós veremos essa coisa passar…. e teremos muito orgulho de estar aqui.
*Ovação da platéia*
*Michael chama Debbie Allen para o palco*.
*Ela chama algumas pessoas, incluindo Michael Peters, para acompanhá-la*
*Michael abraça Peters, ele havia coreografado o vídeo de Thriller com Michael*
*Michael entrega o prêmio*
Allen disse: "Que Deus esteja com você, Michael. Nós estamos todos do seu lado".
No dia 19 de fevereiro de 1994, acontece em Las Vegas o show de desagravo "The Jackson Family Honors". Michael não se apresentou na noite, se limitando a entregar prêmios para Elizabeth Taylor e Barry Gordy, o que lhe valeu vaias da platéia, que havia pago caros ingressos para vê-lo em ação. Liz Taylor pediu para que a platéia parasse e foi atendida. Na noite, ele estava acompanhado de Lisa Marie Presley, com quem já vivia um romance.
Michael já tinha sido visto na companhia de Lisa Marie no dia 2 de fevereiro, quando foram a um concerto da banda The Temptations também em Las Vegas.
Michael, neste período, passava a maior parte do tempo em Nova York, ocupando um apartamento duplex na Trump Tower, enquanto trabalhava em seu novo álbum.
No dia 26 de maio de 1994, Michael Jackson se casou com Lisa Marie Presley na República Dominicana, em cerimônia que durou 12 minutos. O juiz do casamento civil foi Hugo Francisco Alvarez Pérez. Eva Darling, uma amiga de Lisa Marie, e seu marido, Thomas Keough, também ex-cunhado de Lisa Marie [irmão de seu ex-marido Danny Keough], foram as testemunhas. Nenhum membro da família Jackson esteve presente. O casamento só se tornou público no dia 11 de julho.
Apesar das notícias terem surgido no dia 11 de julho, a CNN divulgou 3 porta-vozes de Michael enfaticamente negaram o casamento. Uma porta-voz de Lisa não negou nem confirmou, porque não conseguiu entrar em contato com ela.
No dia primeiro de agosto de 1994, depois de semanas de rumores, veio a confirmação oficial. Lisa Marie Presley-Jackson divulgou nota por meio da MJJ Productions: "Eu estou muito apaixonada por Michael. Eu dedico minha vida a ser esposa dele. Eu o entendo e o apóio. Nós dois queremos formar uma família e viver uma vida feliz e saudável juntos."
A mídia ficou histérica graças à união dos dois sobrenomes mais famosos do mundo da música e logo colocou em dúvida o romance envolvido na relação. Como uma espécie de resposta a isso, no dia 8 de setembro de 1994, Michael abriu a cerimônia de entrega do MTV Video Music Awards com sua esposa. A aparição de 2 minutos roubou a noite quando o casal mais famoso do mundo, pela primeira vez, se beijou em público. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:49 pm | |
| No dia 26 de janeiro de 1995, Michael foi indicado para concorrer ao Prêmio Nobel da Paz pelas assinaturas de 70 mil fãs em seu apoio. O prêmio foi concedido ao cientista Joseph Rotblat por seus esforços pelo desarmamento nuclear.
Em maio de 1995, Michael revelou seu "new look" posando com Quincy Jones na edição de junho da revista Vibe.
Finalmente, no dia 29 de maio de 1995, "Scream", primeiro single do álbum "HIStory", um dueto com a irmã Janet, foi lançado no mundo todo. s Nos Estados Unidos, o single fez história por estrear no quinto lugar na Billboard, a melhor estréia nos 37 anos do chart, derrubando o recorde dos Beatles com "Let It Be" que estreou em sexto, em março de 1970.
O que era esperado há 4 anos, aconteceu no dia 15 de junho: "HIStory" foi lançado no mundo todo. Um álbum duplo com 15 greatest hits e 15 inéditas, 150 minutos de música. Estátuas de Michael Jackson foram construídas pela gravadora e reveladas com cerimonial em várias cidades européias. Elas são reproduzidas na capa do álbum.
Um dia antes [14 de junho], Michael e Lisa Marie concederam sua primeira entrevista como casal ao programa "Prime Time Live" da ABC. A entrevista, conduzida por Diane Sawyer, foi exibida ao vivo pelo mundo.
Foi a segunda entrevista mais assistida de todos os tempos nos EUA, atrás apenas da entrevista de Michael para Oprah.
Em 1997, a entrevista de Monica Lewinsky para Barbara Walters tomou o segundo lugar de Michael e Lisa.
Durante a entrevista para o PTL, o vídeo de "Scream" foi exibido pela primeira vez. O vídeo futurista dirigido por Mark Romanek levou Michael novamente ao The Guinness Book Of World Records como o vídeo mais caro de todos os tempos: 7 milhões de dólares. Foi um vídeo de vanguarda na animação por computador.
5 dias mais tarde, no dia 20 de junho, "HIStory" chegou ao primeiro lugar nos charts americanos e em outros ao redor do mundo.
"HIStory" é sem dúvida o álbum mais pessoal de Michael Jackson, como diz o próprio título.
O álbum foi indicado a seis Grammys, sendo rotulado como um "ótimo álbum" pelo comitê da premiação. No dia 29 de janeiro de 1996, Michael também recebeu por ele um American Music Awards de Melhor Artista Pop/Rock Masculino.
Quanto às vendas, "HIStory" tornou-se o álbum duplo mais vendido de todos os tempos e o álbum a vender mais rápido na carreira de Michael. Foram 7 milhões de cópias vendidas no mundo todo durante a primeira semana no mercado.
Ajudando na produção do álbum, estava David Foster, que já havia trabalhado com Michael em "Off The Wall" e era já o produtor de maior sucesso dos anos 90 graças a hits de Whitney Houston, Madonna e, mais tarde, Mariah Carey. Os outros produtores eram Jimmy Jam e Terry Lewis, Dallas Austin e R. Kelly. "HIStory" também traz a participação de nomes como Janet Jackson, The Notorious B.I.G., Shaquille O'Neal, Slash, Steve Lukather, Boyz II Men e Steve Porcaro, para citar alguns.
No dia 22 de junho de 1995, Michael Jackson compareceu ao VH1 Honors no Shrine Auditoriumn de Los Angeles e recebeu um prêmio por seus esforços humanitários das mãos do ator Morgan Freeman. Antes da entrega do prêmio, o grupo Boyz II Men se apresentou com um medley de "Heal The World" e "We Are The World". Michael se juntou a eles no último verso. O prêmio que Michael recebeu foi posteriormente renomeado para "Prêmio Especial Michael Jackson”.
Michael: “Obrigado pelo amor e pelo apoio. Vocês me deram tanto, permitiram-me pegar um pouco desse amor e passá-lo adiante para aquelas pessoas cujos problemas neste mundo merecem nossa ajuda. Um exemplo perfeito é o recente comunicado das Nações Unidas de que de 1 a 3 milhões de vidas poderiam se salvas se crianças do terceiro mundo recebessem uma pílula de vitamina A 3 vezes ao ano. O custo por criança é de apenas 6 centavos, só isso. Portanto, nós devemos nos unir na cura do mundo para que possamos compartilhar este belo planeta com alegria e amor. Eu amo muito vocês".
No dia 15 de agosto de 1995, "You Are Not Alone", segundo single de "HIStory", foi lançado na América batendo o recorde de melhor estréia do próprio Michael, com "Scream", ao ir direto para o primeiro lugar do US Billboard's Hot 100 Singles Chart.
Como trata-se de um recorde que, logicamente, não pode ser quebrado, apenas igualado, Michael recebeu pela conquista o prêmio "Sucesso Billboard Hot 100".
No dia 07 de setembro de 1995, Michael fez uma apresentação histórica na abertura do MTV Music Video Awards. Chris Connely, da MTV, disse que as celebridades se empilhavam nos bastidores tentando uma brecha para verem Michael no palco. A platéia aplaudiu de pé e calorosamente ao final.
Naquela noite, Michael ganhou 3 prêmios: "Melhor Vídeo de Dança", "Melhor Coreografia" e "Melhor Direção de Arte", todos por "Scream".
No dia 04 de novembro de 1995, Michael se apresentou pela primeira vez no programa mais popular da Europa, o alemão "Wetten dass...?" ["Quer apostar...?"]. Foram 18 milhões de telespectadores só na Alemanha e outros 25 milhões no resto da Europa, tornando-se o evento do ano na TV européia.
No dia 06 de dezembro de 1995, Michael foi levado às pressas para o Beth Israel Medical Center, em Nova York, depois de um colapso nos ensaios para o especial "One Night Only", que seria exibido pela HBO. Os primeiros boletins médicos do hospital davam conta de que Michael estava sofrendo de gastroenterite, desidratação e desequilíbrio nos eletrólitos. Michael se apresentaria no Beacon Theater nos dias 08 e 09. Os shows foram cancelados.
No dia 19 de janeiro de 1996, o jornal "USA Today" divulgou que Lisa Marie Presley-Jackson havia entrado com o pedido de divórcio de Michael no dia anterior [18 de janeiro], pondo fim a uma união de 19 meses. Uma nota do então porta-voz de Michael, Lee Solters, dizia que ambos "concordaram mutuamente em seguir caminhos separados. Contudo, eles continuam sendo bons amigos". "Diferenças irreconciliáveis" foi a razão clássica constante dos papéis do divórcio.
Já após a divulgação do divórcio, Michael foi ao Brit Awards receber das mãos do cantor e ativista Bob Geldof um prêmio por sua obra, "Artista de uma Geração". Nesta noite, ele também se apresentou com "Earth Song", aparecendo cercado por um grupo de 40 crianças de várias etnias. Quem não gostou da performance foi Jarvis Cocker, do Pulp, que resolveu tomar parte no show da pior maneira, interrompendo Jackson com gestos obcenos. "[Cocker] me disse 'Você é uma garotinha muito bonita' e daí pisou no meu pé", disse Bethany Garner, uma dançarina de 7 anos participando do número.
Cocker foi retirado do palco por seguranças e passou aquela noite na cadeia, ganhando um banho de farinha e ovos na saída da delegacia, cortesia dos fãs de Michael. Ele disse que podia ter feito um bolo com tudo que atiraram nele. Infelizmente, algumas crianças tiveram ferimentos leves na confusão provocada pelo piadista que perdeu o controle da situação.
Janet Moore, mãe de uma das crianças envolvidas disse à imprensa britânica, "Esse homem destruiu o que deveria ter sido a maior noite da vida da minha filha. Ela me disse que alguém subiu no palco, a agarrou e tentou jogá-la para fora. Eu pensei que algum maníaco tinha ido para o teatro para tentar pegar Michael Jackson. Quem em sã consciência faria isso com uma criança? Eu não sei quem ele é ou quem ele pensa que é, mas eu gostaria de fazer o mesmo com ele ou muito pior. Ashley levou semanas para se preparar para a noite dos sonhos dela mas esse hooligan estúpido levou só alguns segundos para estragar tudo. Este homem fez em pedaços o sonho da minha garotinha. Se eu pudesse, eu torceria o pescoço dele". Rachel Garner, mãe de Bethany, também lamentou: "A coisa toda foi ultrajante. Minha filha e as outras crianças no palco simplesmente não conseguiam acreditar no que estava acontecendo. Algumas saiam aos prantos se abraçando. Se era para ser um golpe publicitário, o tiro saiu pela culatra". Terry Webb disse de seu filho, "Stephen continuou a cantar e eu estou muito orgulhoso dele. Mas eu também sinto muito, porque o momento que ele tinha esperado tanto foi arruinado. Ele está muito triste." Michael Jackson divulgou uma nota através da Epic acusando Cocker de ter tido um comportamento "nojento e covarde". Na nota, também é dito que Michael não entende a completa falta de respeito vinda de um colega de profissão. Ele se diz triste, chocado, irritado, traído, mas imensamente orgulhoso do fato de sua equipe ter sido profissional durante o ocorrido. Michael ainda afirma que sua principal preocupação era justamente com as pessoas que trabalham com ele e com o fato de que crianças foram atacadas. (Reuters)
Em nota à imprensa, divulgada pela Reuters e pelo USA Today, Jarvis Cocker se defendeu. "Eu não fiz nada errado. Eu não gosto do Michael Jackson mas eu não bati nem ataquei ninguém. Eu não pulei em cima de ninguém. Minhas ações foram um protesto pelo modo como Jackson se vê, como uma espécie de Cristo com o poder de curar. Eu não podia suportar mais isso. Foi uma explosão de momento provocada por tédio e frustração. A indústria fonográfica é indulgente com as fantasias de Michael Jackson por causa de seu dinheiro e poder. Eu não gosto das pessoas dizendo que eu bato em crianças. Não é uma boa coisa para se dizer, mas nós devemos deixar para lá." Cocker ainda declarou não ter tido nenhum contato físico com ninguém. Uma porta-voz da Island Records, gravadora de Cocker, disse que ele estava considerando processar Michael por difamação e afirmou ter um vídeo mostrando um dos seguranças empurrando crianças. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:50 pm | |
| Jarvis Cocker, entretanto, não conseguiu de imediato inverter os papéis e assumir a condição de vítima do mal fadado golpe de marketing perante a imprensa britânica, normalmente antipática a Michael. O Sun, mais anti-Michael de todos os tablóides, escreveu em seu editorial, "o Britpop conquistou o mundo. Assim, o Brit Awards deveria ter sido um paralelo deste sucesso. Jarvis Cocker do Pulp não entendeu a mensagem, perturbando o palco durante Earth Song, de Michael Jackson. Cocker resmunga que ele não podia suportar ver Michael tratado como um 'Messias'. Ele não é. Mas Jackson É um megastar e um profissional. Coisa que Jarvis Cocker nunca será." O mesmo tablóide deu nota 9 para a performance de Michael enquanto Bill Caldwell, cartonista de outro tablóide, o Star, mostrou Cocker recebendo o prêmio de palhaço e tolo do ano.
Estranhamente, contudo, a opinião da mídia mudou rápido. Como aparente resposta a cartas que criticavam a performance de Michael entendendo-a no mesmo sentido que Cocker, começaram a aparecer artigos dizendo que Michael sofria de um problema mental chamado "complexo do Messias", a crença irracional de que alguém é uma entidade divina em missão na Terra. Tais comentários eram centrados na percepção do começo da performance, quando Michael aparecia usando roupas esfarrapadas simbolizando o estado da Terra, e de seu final, quando os trapos retirados revelaram um vestuário branco, enquanto Michael abria os braços focalizado por um holofote.
Em seguida, Jackson abraçava os outros figurantes e os guiava em direção ao facho de luz. A mídia estava começando a levar a sério as afirmações de Cocker, não apenas escrevendo que Jackson tentou personificar Cristo nesta passagem, mas que, de fato, o apetecia ser um salvador. Enquanto isso, Cocker ressuscitava-se como o herói do homem comum, dizendo em um programa de entrevistas da emissora Channel Four no Reino Unido que “fiquei lá sentado assistindo e me sentindo um pouco mal porque ele estava fazendo sua encenação de Jesus. Pareceu-me que muitas outras pessoas também acharam aquilo um tanto desrespeitoso. Pensei que podesse fazer algo a respeito e dizer que era bando de bobagens. Levantei-me, e uma vez lá, não sabia o que realmente fazer, então pensei que poderia me curvar e mostrar minha bunda.” (Reuters)
Do outro lado do oceano, a imprensa americana seguiu o mesmo enfoque, porém com uma nova cartada desonesta. Evidentemente, num esforço em dar nova vida à polêmica sobre se HIStory, o álbum mais recente de Jackson, continha elementos anti-semita, a edição do programa de TV EXTRA, em 23 de fevereiro, concentrou-se na parte da performance de “Earth Song” no qual ele abraça o elenco de apoio multi-étnico. Eles mostraram um trecho do momento em que ele beija um rabino a Ken Jacobson da Liga Anti-Defamação, que replicou: “Ter uma espécie de Cristo dando agraciando uma figura claramente judia é por si só uma questão de insensibilidade”. O locutor prosseguiu dizendo que o Rabino Marvin Hier do Centro Simon Wiesenthal sentia-se ultrajado por Jackson ousar em se comparar a Cristo. O Rabino Hier disse em frente às câmeras, ao se referir a um pronunciamento passado do vice-presidente da MJJ Productions, Bob Jones, que “quando eu ouvi um porta-voz de Michael Jackson, dizendo como o Michael foi oprimido e para não esquecer que isto foi o que as pessoas fizeram a Cristo, aquilo foi sem cabimento.” O EXTRA colheu as opiniões de pessoas nas ruas de Nova York e teve as seguintes respostas:
Pessoa #1: “Michael Jackson é certamente anti-semita, anti-cristão, anti-religião.”
Pessoa #2: “A parte Judia e a parte Cristã, eu acho que ele é um homem confuso”
Isto, não obstante o fato de que o Brit Awards não ter sido transmitido nos E.U.A. e que nenhum dos entrevistados pudessem ter visto a performance! 2 DJs da rádio KOST 103.5 de Los Angeles, igualmente, defenderam a intromissão de Jarvis Cocker no show como um protesto contra a suposta encenação de "Cristo" de Jackson, e deixaram implícito que os ferimentos causados seriam culpa dos seguranças. De modo similar, no Canadá, Martin Wroe do jornal Toronto Star, em artigo de 29 de fevereiro, recorreu repetidamente a idéia de que Jackson sofria de algum tipo de megalomania, alegando que ele dominou os ensaios em detrimento de outros artistas, aterrorizou sua própria equipe, manipulou a edição final televisionada do Brits e, o mais risível, que Jarvis Cocker foi “preso sob investigação do campo de Jackson”, como se os ferimentos fossem inexistentes e a polícia Britânica estivesse sob o controle de Jackson também.
O que passou despercebido na versão recriada dos eventos foi a falta de coerência das alegações de Jarvis Cocker. Ele sustentou que não teve contato físico com ninguém no palco, mesmo com Bethany Garner tendo declarado que ele pisou em seu pé, e Paul Morrison tê-lo visto golpeando outros jovens dançarinos. Se qualquer dos ferimentos tivesse sido causado pelo esforço dos seguranças em retirá-lo do palco, dificilmente poderia-se culpá-los, já que Cocker não tinha motivos para estar lá, e não é esperado que eles tenham o poder de adivinhar quais seriam as intenções dele. Além do mais, os motivos dele para invadir o palco, a princípio, são duvidosos. Ele disse que estava respondendo ao fato de Jackson estar fazendo “sua encenação de Jesus”, no entanto, é fato, que Cocker invadiu o palco quando Jackson estava na grua, ainda com roupas esfarrapadas, e não quando ele estava sob o holofote, em pé e com o braços abertos, na suposta "pose de Cristo". Também tem que ressaltar que membros entusiasmados do público começaram a gritar o nome de Jackson logo que o Pulp deixou o palco, após se apresentarem. Talvez, e repito, apenas talvez, poderia Cocker ter invadido o palco não por se sentir moralmente ultrajado, mas sim motivado por ciúme profissional, ou como um golpe publicitário para o lançamento do próximo álbum do Pulp no mercado americano?
Ademais, a interpretação do “Complexo de Messias” para a performance de “Earth Song” parecia ausente de qualquer vestígio de sanidade. O que teria Jesus a ver com a música? Aqui, retiradas do site da Sony Music, estão as próprias palavras de Michael Jackson sobre suas razões para compor “Earth Song”: “Eu estava sentindo tanta dor, tanto sofrimento pela devastação do planeta Terra. E para mim, está é a Canção da Terra, porque eu penso que a natureza está tentando tanto compensar o mau uso da Terra pelo homem, e com o atual desequilíbrio ecológico, e todo os problemas com o meio ambiente. Eu acho que a Terra sente, ela sente a dor. E também é sobre algumas das alegrias do planeta. Mas esta foi minha chance de deixar as pessoas ouvirem a voz do planeta. Esta é a “Earth Song” [Canção da Terra].” Tendo essas palavras em mente, não seria plausível que Jackson, na verdade, estivesse personificando .... a Terra?
Na performance, ele começou vestido em roupas esfarrapas, representando a Terra arruinada pela poluição e devastada pela guerra. Enquanto ele era erguido acima do palco, ele, como o Planeta terra, gritava para as pessoas abaixo, tentando acordá-las, implorando para eles agirem antes que seja tarde demais. Ele retornou ao palco, e os personagens representando todos os povos do mundo o despiram de seus farrapos para revelar um figurino completamente branco. Esta passagem simbolizou a despoluição, a fertilização da terra, a reconstrução de paises destruídos pela guerra, e o retorno à primitiva, virginal, e inexplorada Terra. As crianças e adultos de todas a culturas abraçaram o Planeta Terra, e são abraçados de volta, demonstrando que se eles se importarem com a Terra, muito seria recompensado. O gesto com os braços abertos não tem nada relacionado com a crucificação, foi meramente uma expressão da exultação pela renovação da Terra, e o acolhimento de seus habitantes. O rabino não estava isolado entre os figurantes multi-étnicos, e ele não estava prestando tributo a Jesus, apenas abraçava o seu lar. A performance ao vivo, na verdade, seguia à risca ao conceito do vídeo de Earth Song, com a mudança de roupa de Jackson simbolizando a revitalização da terra, no lugar das cenas geradas por computador de animais e árvores retornando à vida, o que seria impossível de se recriar no palco. Além do mais, o vídeo, apesar das afirmações do cantor Sting, não mostra Jackson provocando a regeneração da Terra, mais uma vez, ele interpreta alguém que clama pelo planeta, que é restaurado através da vontade e preces da população.
A pressa em condenar e ridicularizar Michael Jackson resultou não na defesa do sagrado, mas sim em uma cínica e grotesca mal interpretação do trabalho de Jackson. É uma infelicidade que a importante mensagem de “Earth Song” pudesse ser tão deixada de lado.
Em 28 de fevereiro de 1996 Michael ganhou um Grammy na categoria “Melhor Videoclipe” por Scream, durante a 38ª Cerimônia Anual dos Prêmios Grammy.
Em março de 1996, foi reportado pela MTV americana que o álbum “HIStory” de Michael é o álbum duplo mais vendido de todos os tempos!
Em 19 de março de 1996, em uma coletiva de imprensa em Paris, Michael anunciou planos para a sua nova empresa, "Kingdom Entertainment", uma companhia baseada em Paris e em sociedade com o Príncipe saudita Al-Walid bin Talal bin Abdul Aziz al-Saoud.
A estréia mundial do videoclipe aconteceu em 22 de março de 1996, em diversos canais de TV ao redor do mundo, com exceção dos E.U.A..
O videoclipe é estrelado por Michael Jackson e co-estrelado pelo Olodum [Grupo Percussivo de 200 membros].
As gravações do vídeo ocorreram no Dona Marta, uma favela do Rio de Janeiro [Brasil] e no Pelourinho, centro histórico da Bahia [Brasil].
Antes mesmo do começo da filmagem, o clipe já havia se tornado manchete ao redor do mundo. Alguns políticos estavam preocupados com o fato de que o vídeo de Michael Jackson denegriria a imagem da cidade – candidata a sediar as Olimpíadas de 2004 – ao mostrar a realidade miserável que impera nas favelas do Rio.
O governador do Rio, diante da possível ameaça do vídeo, simplesmente decidiu proibir Spike Lee e Michael Jackson de filmar qualquer coisa onde quer que fosse na cidade. O decreto foi, entretanto, derrubado por um oficial do governo que argumentou que “seria pior para a opinião pública internacional censurar a filmagem, do que mostrar a realidade de qualquer das favelas”.
Mais de 150 policiais faziam a segurança do local enquanto as filmagens aconteciam.
Existem duas versões para o vídeo de “They Don’t Care About Us”- ambas dirigidas por Spike Lee. A “Versão Prisão” e a “Versão Brasileira”. A “Versão da Prisão” foi lançada depois da “Versão Brasileira” porque, de acordo com algumas informações, Michael não ficou completamente satisfeito com o resultado do primeiro vídeo.
A maquiagem de Michael foi realizada por Karen Faye.
A versão inteira do vídeo – com mais de 7 minutos de duração – pode ser encontrada em “"HIStory On Film - Volume II".
O videoclipe é produzido por Butch Robinson
O vídeo They Don't Care About Us – ambas as versões, a do Brasil e da Prisão – foi lançado ao redor do mundo. Nos E.U.A. BET e a BOX exibiram os clipes, assim como vários outros canais pelo mundo, tais como MTV-Europa, MTV-Latina, MuchMusic, etc.
Chame de irônico, hipócrita, ou trágico – o que se passa com a MTV e VH1?
MTV (E.U.A.) e VH1, ambas de propriedade da Viacom, retiraram They Don't Care About Us das suas listas de execução porque, de acordo com Carol Robinson, uma porta-voz da MTV, “nele permanece a percepção que a tônica da canção é anti-semita, e como conseqüência não o exibiremos mais.” ... Membros do MJIFC ficaram confusos sobre esta afirmação e ações da MTV e VH1.
Como este vídeo pode ser interpretado como anti-semita? Não há imagens que reflitam tão sentimento e as partes polêmicas da letra não foram incluídas no vídeo! Estaria Michael Jackson sendo excluído? É incompreensível para nós que a MTV exiba vídeos contendo animais dilacerados, mulheres mostradas como objetos sexuais, violência de rua, etc., sem hesitar, porém se recuse a exibir um vídeo de uma música com a intenção de publicamente reprovar nossa tendência em rotular e estereotipar nossos irmãos e irmãs. Michael queria que o vídeo mostrasse a falta de humanidade para com o próximo. É trágico que MTV e VH1 não só recuse a exibir o vídeo, mas também o descreva como anti-semita. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:51 pm | |
| "O World Music Awards homenageia os artistas com maiores vendagens do ano em várias categorias e os artistas com melhor vendagem de discos de países em todo o mundo. Estes prêmios são únicos, pois são baseados puramente na vendagem de discos, sendo assim, são os consumidores de discos que determinam seus vencedores.
Em Julho de 1996, Michael foi convidado ao aniversário de Nelson Mandela.
No dia 7 de Setembro de 1996, Michael iniciou sua HIStory World Tour com um espetáculo high-tech em Praga (República Tcheca), tocando para mais de 125.000 pessoas!!! Durante sua estada na capital Tcheca, Michael recebeu escoltamento policial na cidade e foi tratado como realeza. O show espetacular foi notícia no mundo inteiro, especialmente a abertura, no qual Michael sai da nave MJ 2040!
No dia 2 de outubro, um novo produto oficial de Michael Jackson – um refrigerante – foi lançado. O suco gaseificado carregava os adjetivos “fresco – legal – mágico” é chamado “Mystery” e foi vendido durante a turnê. “Mystery” é descrito como uma bebida “energética” feito de fruta e extratos de plantas com vitaminas e minerais.
No dia 4 de Novembro de 1996, as notícias anunciaram que Debbie Rowe estava carregando o primeiro filho de Michael. (Liz Smith reportou em sua coluna no San Francisco Chronichle como a seguir: “Parabéns e boa sorte para Michael Jackson e Debbie Rowe, a mulher que é dita estar carregando o seu primeiro filho”).
No dia 11 de Novembro, “Sisterella”, um musical de palco produzido como a versão black de “Cinderella” qual Michael Jackson co-produziu, ganhou incríveis 8 NAACP Prêmios de Teatro no Hotel Hollywood Roosevelt. O show foi um enorme sucesso na Pasadena Playhouse no início do ano, e está em fase de preparação para estréia em Nova Iorque.
No dia 14 de Novembro de 1996, Michael se casou com Debbie Rowe, uma enfermeira, em uma cerimônia civil na sua suíte presidencial no Sheraton-on-the-park em Sidney, Austrália. O publicitário do hotel, Brian Walsh, disse à mídia que Michael casou novamente, dizendo que Jackson, 38, casou com Rowe, 37, com alguns amigos no Hotel Sheraton-on-the-park há apenas algumas horas antes de sua turnê na Austrália começar. Walsh: “A cerimônia teve a presença de poucos amigos e de alguns membros da equipe da turnê. Debbie conhece Michael por muito tempo e têm sido parte da sua vida por um bom tempo, eles têm muitos amigos em comum”. Em uma declaração escrita distribuída mundialmente na internet, Michael disse: “Por favor respeitem nossa privacidade e nos deixe desfrutar este maravilhoso e excitante momento”. O casamento foi realizado apenas 10 dias depois de Michael ter anunciado Rowe, que tem sido sua enfermeira enquanto ele sofreu um problema de pele (vitiligo), que estava para dar à luz ao seu filho no início do próximo ano.
No dia 04 de Janeiro de 1997 Michael terminou sua última parte da turnê HIStory em Honolulu, Havaí. Os dois concertos que foram nos dias 03 e 04 de Janeiro no Aloha Stadium (com 35.000 lugares sentados) fizeram história – nenhum outro ato musical lotou o estádio, e Michael lotou os dois shows em menos de 24 horas, um tempo recorde. É a sua primeira parada nos Estados Unidos desde 1989. O promoter Tom Moffatt disse: “Eu nunca vi algo assim... nunca houve nada nem perto disso – os Rolling Stones, Elton John, Julio Iglesias, The Eagles...”.
No dia 13 de Fevereiro de 1997, a mulher de Michael Jackson, Debbie Rowe, deu luz à um menino saudável no centro médico Cedars-Sinai em Los Angeles. Michael estava presente no nascimento do seu filho. O menino recebeu o nome de Prince Michael Junior Jackson. De acordo com a MTV, o horário de nascimento foi 01:07 am." | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:51 pm | |
| Michael: "Palavras não podem descrever como me sinto... Eu fui maravilhosamente abençoado e trabalharei incansavelmente para ser o melhor pai que posso ser. Eu aprecio a atenção dos meus fãs, mas eu espero que todos respeitem a privacidade que eu e Debbie precisamos para o nosso filho. Eu cresci em um aquário e não quero que isso aconteça com o meu filho. Por favor, respeitem nossas desejos e dêem ao meu filho sua privacidade."
3 dias depois, em 16 de fevereiro, Michael chegou na companhia de Elizabeth Taylor para celebrar seu 65º aniversário, no gala de estrelas "Happy Birthday Elizabeth - A Celebration Of Life" no Pantages Theatre em Hollywood. Michael fez sua primeira aparição desde o recente nascimento de seu filho, cuja madrinha é Elizabeth Taylor. Michael performou "Elizabeth, I Love You", que ele escreveu especialmente para a ocasião, e sentou ao lado de Elizabeth durante o show.
Em 21 de março de 1997, a Sony Music presentou Michael Jackson com um prêmio especial pelos 100 milhões de singles e álbuns vendidos fora dos Estados Unidos, desde seu primeiro álbum solo para a Epic Records em 1979.
Em 2 de abril, o novo clipe de Michael, tirado de seu ainda não lançado álbum de remixes "Blood On The Dance Floor: HIStory In The Mix", estreou na VH1 nos Estados Unidos.
No mesmo dia na Alemanha, cofres contendo o novo single foram mandados a DJ's de todo o país, abertos em uma hora específica e tocados.
Aviões, com banners dizendo "Michael Jackson - Blood On The Dance Floor", voaram por várias partes da Alemanha promovendo o novo single e álbum.
Em 27 de abril, Michael Jackson debutou em No. 1 nos charts britânicos com seu single "Blood On The Dance Floor". A canção foi um sucesso nas paradas em muitos países do mundo!
Em 6 de maio de 1997, o Jackson 5 foi introduzido no Rock And Roll Hall Of Fame. Na cerimônia, ocorrida no Renaissance Hotel em Cleveland, Ohio, Michael subiu ao palco com seus irmãos. Diana Ross apresentou o prêmio ao Jackson 5 dizendo que "... desde o início de suas carreiras, eu senti como se eles fossem meus filhos...".
O Jackson 5 não performou mais trouxeram Berry Gordy, fundador da gravadora Motown e seu mentor, ao palco para dividir com eles esse momento especial. Michael ao Sr. Gordy no palco: "Berry, você nos prometeu quatro sucessos número um consecutivos. Você os fez acontecer... eu nunca esquecerei. Eu só quero que você saiba que sem você e minha mãe e meu pai, eu não sei onde estaríamos... e é claro, Deus." Michael também agradeceu seus pais que estavam na platéia, "Mãe e pai, vocês estiveram lá para proteger-nos com seu amor solidário. Porque vocês estavam lá, nós estamos aqui," ele continou, "Agora nós estamos no Rock And Roll Hall Of Fame, então... qual seja o nome que vocês nos chamam... eu prometo, eu amo todos vocês. Estaremos lá!"
Berry Gordy: "O Jackson 5 deu às crianças negras do gueto a licença para sonhar, e muitas dessas mesmas crianças foram realizar seus próprios sonhos. Eles tinham algo para todos."
Parke Puterbaugh da revista "Rolling Stone" descreveu a cena como "Gordy e Michael trocando altos tributos e cumprimentos. É mais uma reconciliação do que o especial Motown 25th Anniversary. É realmente um grande momento!"
Em 8 de maio de 1997, o novo curta-metragem de Michael, "Ghosts", foi exibido no 50º Festival de Cannes. Michael foi à exibição que aconteceu à meia-noite no auditório principal. Michael recebeu excelentes críticas por sua atuação, pelos inovadores efeitos especiais e pela história do filme em si.
O filme foi dirigido por Stan Winston e escrito por Stephen King e Michael Jackson. Planos para o filme foram confirmados em maio de 1994. Notícias afirmavam que Stan Winston, o mago dos efeitos especiais que trabalhou com Michael em "The Wiz" em 1978, estava envolvido com Michael para o remake do musical "The Seven Faces Of Dr. Lao". A colaboração acabou se tornando o filme "Ghosts".
Em 14 de maio, "Ghosts" estreou no Reino Unido. O filme também estreou em várias outras cidades européias - muito bem-sucedido. "Ghosts" já tinha estreado em 11 cinemas da Sony selecionados nos Estados Unidos [em 5 de novembro de 1996] e em Tokyo, Japão [em 19 de dezembro de 1996]. Michael esteve presente na estréia em Tokyo.
Em 14 de maio de 1997, o primeiro álbum de remixes de Michael Jackson, "Blood On The Dance Floor: HIStory In The Mix" foi lançado. O disco contém 13 faixas, com 5 novas canções e 8 remixes inéditos de canções do seu álbum "HIStory". As sessões do álbum aconteceram ao redor do mundo durante a turnê mundial de Michael, e os remixes foram feitos por muitos produtores de primeira do campo.
"Blood On The Dance Floor: HIStory In The Mix" tornou-se um sucesso no mundo inteiro. Deu a Michael mais um recorde: é o disco de remixes mais vendido de todos os tempos, até hoje!
Em 31 de maio de 1997, Michael iniciou a segunda parte de sua turnê mundial "HIStory" com uma performance esgotada em Bremen, Alemanha.
Em 1997, resultados de uma pesquisa oficial revelaram que 99% da população mundial entre 5 - 65 anos sabe quem é Michael Jackson. Michael é a pessoa mais famosa de todos os tempos na lista. O segundo lugar ficou com o Papa João Paulo II e o terceiro com o Rei do Rock, Elvis Presley.
Em 6 de agosto, uma exibição especial do filme "Ghosts" aconteceu na abertura do Palm Springs International Short Film Festival 1997 na Califórnia. Bruce Fessier descreveu o evento em um artigo publicado no "Dessert Sun" no dia seguinte, "A noite de abertura do Palm Springs International Short Film Festival provou o potencial do videoclipe e do talento de Michael Jackson. Cerca de 450 pessoas encheram o teatro na quarta para ver 2 horas e meia de filme.. e uma exibição do curta musical de 40 minutos de Jackson, "Ghosts", com comentários do diretor Stan Winston... a noite terminou com elogios a Jackson. A platéia ficou fascinada com os efeitos especiais de 'Ghosts' e com o fato de Michael Jackson interpretar todos os personagens principais, com diversos looks e vozes. Winston disse que 'Ghosts' é um sucesso na Europa, mas que não conseguiam promovê-lo aqui porque 'as pessoas acreditam no que lêem' sobre Jackson. 'Eu estou aqui e digo que ele é um cara maravilhoso', disse Winston."
Em 27 de agosto de 1997, surgiram notícias de que a cantora Joni Mitchell e a Sony/ATV Music Publishing assinaram um grande contrato [em 1º de julho] para administrar o catálogo musical da Sra. Mitchell. Sony/ATV é uma joint venture da Sony e de Michael Jackson, é a terceira maior companhia de catálogo musical do mundo.
Em 15 de outubro de 1997, a "HIStory World Tour" de Michael terminou com um show esgotado em Durban, África do Sul.
A turnê "HIStory" quebrou todos os recordes existentes - a "HIStory World Tour" de Michael Jackson é a maior turnê que um performer solo já fez"! A turnê quebrou também o recorde lendário dos Rolling Stones com sua turnê mundial "Voodoo Lounge".
A turnê "HIStory" sacudiu o globo com paradas em 56 cidades de 5 continentes, e incluiu 82 shows para 4.5 milhões de fãs.
Com isso, Michael quebrou seu recorde antecedente da turnê "Dangerous". Michael viajou com o maior palco que alguém já viajou, e o mega show incluía efeitos especiais dos mágicos David Copperfield e Siegfried e Roy.
Durante a segunda parte da "HIStory Tour", Michael fez 40 shows, arrecadou cerca de US$83.5 milhões e teve um público total de 2.035.189. A média é de $2.087.853 e 50.880 pessoas por show! E essas estatísticas cobrem apenas a segunda parte da turnê...
Em uma entrevista para revista "LIFE", que chegou às bancas em 24 de novembro de 1997, o próprio Michael revelou a notícia de que ele e Debbie esperavam seu segundo bebê! Michael também disse à "LIFE" que os padrinhos de Prince são Elizabeth Taylor e Macauley Culkin.
Em 11 de fevereiro de 1998, foi revelado que Michael Jackson é indicado ao Prêmio Nobel de 1998 - Michael está entre 130 indicações para o Nobel de 1998, junto ao Papa João Paulo II e o presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.
Indicações para o Prêmio Nobel podem ser feitas por membros do comitê do Nobel, membros de legislaturas e governos nacionais, entre outras. O prêmio foi presenteado em 10 de dezembro, o aniversário da morte de Alfred Nobel, o sueco que inventou a dinamite e doava prêmios de acordo com sua vontade. Michael não ganhou o Nobel da Paz de 1998, mas certamente já é uma grande honra ser indicado.
Durante a Segunda Celebração Anual Mundial da Animação, ocorrida em fevereiro de 98 em Pasadena, Califórnia, o criador de "The Simpsons", Mark Groening, finalmente confirmou que Michael, realmente, emprestou sua voz ao episódio de 1991 entitulado "Stark Raving Dad", mas os créditos o identificavam com o pseudônimo de John Jay Smith. A verdadeira identidade foi mantida em segredo, até então. Matt Groening revelou também que Michael compôs a música "Do The Bartman" que foi incluída no disco de 1991, "The Simpsons Sing The Blues". | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:52 pm | |
| Matt Groening: "Sempre foi incrível pra mim como ninguém jamais descobriu que Michael Jackson escreveu aquela canção... ele é um grande fã do show."
Michael também fez backing vocals em "Do The Bartman" junto a Brian Loren. Brian Loren, produtor da canção, confirmou isso em uma entrevista.
A revista "TIME" de 9 de março de 1998 celebrou seu 75º aniversário com uma edição comemorativa, documentando os últimos 75 anos. Na capa, uma colagem de capas de edições do passado, incluindo a de 19 de março de 1984 com Michael Jackson. A revista de 1984 com Jackson foi a 5ª edição mais vendida da "TIME" na história. A edição especial de Princesa Diana depois de sua morte é a número num.
Paris Michael Katherine Jackson, segundo bebê de Michael e Debbie, nasceu às 6:26 da manhã do dia 3 de abril de 1998.
"Eu queria dar a ela o nome de Michael, mas Michael não quis. Então decidimos Paris porque foi onde ela nasceu. Michael porque eu realmente queria o nome de Michael no nome dela e Katharine por causa de sua mãe", disse Debbie em uma entrevista.
Na edição de 9 de novembro de 1998 do "The Mirror" [tablóide do Reino Unido], o jornal se desculpou a Michael Jackson por declarações falsas que o mesmo publicou em 1992. Um acordo foi feito fora da corte.
"Em 1992, na época em que Michael Jackson estava em turnê, publicamos fotos deles, particularmente close ups de seu nariz e rosto. Nós sugerimos que elas mostravam-no horrívelmente desfigurado e cheio de marcas. Ele imediatamente nos processou e negou todas as alegações. Durante o percurso dos procedimentos, nós recentemente fomos a Los Angeles juntos a um expert em cirurgia plástica para vermos seu rosto de perto. A inspeção mostrou que, de fato, seu rosto não é desfigurado. Como resultado, nossos advogados se encontraram com os advogados de Jackson e um acordo confidencial foi feito trazendo fim a uma batalha legal, e ambos os lados estamos felizes. Nós também nos desculpamos por sugerirmos que ele era horrivelmente desfigurado e marcado. Nós vimos nós mesmos que esse não era o caso. Ambos os lados ontem à noite expressaram sua satisfação com o fim do caso". [Desculpa do "The Mirror" a Michael Jackson].
Em 12 de dezembro de 1998, Michael compareceu à abertura do resort de US$450 milhões, "Royal Towers of Atlantis" na Ilha do Paraíso nas Bahamas. Michael performou "Heal the World" - outros performers se apresentaram, como Stevie Wonder, Natalie Cole, N-Tyce, Tevin Campbell, James Ingram, Stephanie Mills e muito mais. Entre os 1.600 de convidados para a Celebração de Inauguração do Atlantis, estavam Leonardo DiCaprio, Julia Roberts, Oprah Winfrey, Sidney Poitier, Donald Trump, Denzel Washington, Quincy Jones, entre muitos outros.
Em 20 de março, Michael apareceu pela segunda vez no programa de TV alemão "Wetten Dass" para anunciar que faria 2 shows de caridade: "Michael Jackson and Friends", um em Munich, Alemanha [27 de junho de 1999] e um em Seoul, Coréia do Sul [25 de junho de 1999].
A aparição de Michael atraiu um recorde de 18 milhões de telespectadores apenas na Alemanha, como em sua primeira aparição em 4 de novembro de 1995. A segunda aparição de Michael, agora, tornou-se um mega evento para os fãs e a imprensa!
No final de um capítulo de um julgamento que começou em 1995, Michael Jackson foi totalmente liberado das acusações de plágio trazidas pelo compositor italiano Al Bano em 1992. A corte de apelação da Roma decretou que Michael Jackson não era culpado das acusações de plágio e que não roubou parte da melodia de Al Bano da canção de 1987, "I Cigni Di Balaka" na composição de "Will You Be There".
Em maio de 1999, uma corte menor em Roma decretou que Michael Jackson foi culpado de plágio e ordenou o cantor a pagar os custos da corte. Mas os advogados de Jackson apelaram a decisão.
Ainda em 1999, em um acordo civil separado iniciado por Al Bano e envolvendo a mesma canção, uma corte de Milão também decretou que Michael Jackson não foi culpado de infringir direitos autorais.
Naquele ano, ele foi convidado para a cerimônica de casamento de Nelson Mandela.
Em 10 de junho de 1999, o primeiro "Michael Jackson Dance Studio" [inicialmente anunciado na mídia como "Michael Jackson Entertainment School"] foi inaugurado em Tokyo, Japão.
Dois dias depois, em 12 de junho, Michael comprou a estatueta do Oscar de Melhor Filme do clássico "E o Vento Levou..." por US$1.542.500 em um leilão na Sotheby's em Nova York.
A estatueta do Oscar foi dada ao produtor do filme, David O. Selznick, em 1939.
A oferta de Michael foi a maior na história por memorabília de Hollywood. [O recorde anterior foi em 1996 - US$607.500 pelo Oscar de Clark Gable pelo filme "Aconteceu Naquela Noite"].
A casa de leilões Sotheby's disse que Michael sempre expressou que queria ter este Oscar em particular.
"Michael Jackson and Friends" - [The Power of Humanity/What More Can I Give] teve 2 shows esgotados em estádios - o primeiro em Seoul [25 de junho, para 45.000 pessoas] e o segundo em Munich [27 de junho, para 60.000 pessoas].
Entre os astros que performaram no "Michael Jackson and Friends" estavam Mariah Carey, Vanessa Mae, Slash, Ringo Starr, Boyz II Men, Andrea Boccelli, para nomear alguns.
Foi o maior concerto de caridade do ano de 1999.
Na platéia estavam muitas estrelas nacionais e internacionais como Oprah Winfrey, muitas estrelas que também performaram lá - e todos esperando pela performance do Rei do Pop.
O evento arrecadou US$3.3 milhões para crianças carentes do mundo para a UNESCO, a Nelson Mandela Children's Fund, a International Federation of Red Cross e a Red Crescent Societies.
E Michael fez história novamente com a exibição de "Michael Jackson and Friends" pela internet.
MCY.COM [a companhia que adquiriu os direitos ONLINE exclusivos para o show "Michael Jackson and Friends" do dia 27 de junho, em Munich] anunciou em uma declaração que a exibição do concerto do dia 27 atraiu cerca de 10 milhões de internautas, quebrando o recorde mundial para única exibição online.
Em 8 de outubro de 1999, o porta-voz Howard Rubenstein disse em declaração que Michael e esposa Debbie estavam se divorciando.
Rubenstein: "Michael e Debbie continuam amigos e eles pedem ao público que respeitem seu desejo em não comentar ou especular sobre as razões de sua decisão."
Michael Jackson e Debbie Rowe haviam se casado em Sydney, Austrália, em 14 de novembro de 1996. Eles tiveram dois filhos juntos, Prince Michael Jr. e Paris Michael Katherine.
No fim do milênio, "Thriller" de Michael Jackson foi escolhido o #1 Melhor Vídeo de Todos os Tempos, pelo canal de música americano mais importante, MTV, e a revista americana mais vendida, "TV Guide", quando eles escolheram os 100 melhores vídeos dos 19.000 que estiveram na MTV nos últimos 18 anos. Os cinco critérios: criatividade e inovação, longevidade, performance, música e impacto cultural.
Lisa Bernhard, editora da "TV Guide", que também entrevistou Michael, disse que "Thriller" foi escolhido porque foi "inovador e ambicioso para seu tempo".
"Michael via muitas imagens [em clipes] que não faziam sentido. Ele trouxe os clipes a um novo nível - de filme B de horror à dança à narrativa tradicional. Ele abriu novas portas para os vídeos." | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:52 pm | |
| Em conexão com a grande notícia de que "Thriller" foi escolhido o #1 Vídeo de Todos os Tempos, Michael deu uma entrevista exclusiva para a "TV GUIDE" e pra MTV Americana, apresentando um novo look. A MTV US exibiu a entrevista exclusiva no final de seu especial "Os 100 Maiores Vídeos do Todos os Tempos."
Também na MTV Ásia, "Thriller" foi escolhido o clipe #1 de um especial de 2.000 vídeos exibidos!
Em 10 de fevereiro de 2000, foi noticiado que Michael escolheu "The Firm" como sua nova companhia de empresários. "The Firm", uma companhia de dois anos na época descrita como "um dos times de empresários musicais mais quentes do mundo", é comandada por Jeff Kwantinetz e Michael Green.
Em 10 de maio de 2000, Michael foi homenageado com um prêmio por ter sido o ARTISTA QUE MAIS VENDEU NO MILÊNIO no World Music Awards em Mônaco.
Este prêmio é único e baseado puramente em vendas de discos. Oficialmente, nenhum outro artista, feminino ou masculino, na história da música vendeu mais do que Michael Jackson.
Durante seu discurso, Michael agradeceu o Príncipe Albert de Mônaco e especialmente seus fãs, e prometeu ao mundo que "vocês não viram nada ainda!".
Agora o mundo esperava pelo novo álbum de Michael Jackson, já há muito adiado. Michael descreveu o então ainda não lançado CD como "feliz, dançante, coisa de amor".
Em 4 de outubro de 2000, foi noticiado que Jackson estava terminando de gravar o novo álbum, e que o mesmo encontrava-se em estado de mixagem. Michael Jackson e o engenheiro de som Bruce Swedien esperavam terminar o processo pelo fim de 2001.
No sábado de 28 de outubro, 2000, Michael apareceu no "Carousel Of Hope", um evento beneficiente no hotel Hilton em Beverly Hills [Califórnia, EUA] na companhia de sua amiga, Dama Elizabeth Taylor, e apresentou um novo look.
Durante a festa, que teve Jay Leno como anfitrião, mais de 50 pratos que foram pintados por celebridades foram leiloados, e Michael Jackson foi um dos astros a pintar um prato pela boa causa.
O "Carousel of Hope" levantou mais de US$6 milhões beneficiando a fundação de Crianças com Diabetes.
Marvin e Barbara Davis, fundadores do evento "Carousel of Hope", deram um grande almoço para os convidados de fora da cidade, além dos participantes do evento.
Barbara Davis também disse a Michael Jackson: "Ricky quer conhecê-lo". No fim do evento, Michael apareceu no palco e cumprimentou Ricky Martin por sua performance ao vivo, antes da platéia começar a aplaudir.
Entre os que pararam para abraçar Michael Jackson, estava Berry Gordy Jr., quem o descobriu. Também estava lá Suzanne De Passe.
Outras celebridades que estavam no evento: Shirley MacLaine, Carrie Fisher, Joan Collins, David Foster, Toni Braxton, Sidney Poitier, Gregory Peck, Neil Diamond, Dustin Hoffman, Morgan Freeman, Pierce Brosnan, Goldie Hawn, Kurt Russell, Jennifer Love Hewitt, Sylvester Stallone, Charlotte Church, para nomear algumas.
31 de outubro, 2000: Saem notícias sobre o então futuro filme de Michael, "The Nightmare Of Edgar Allen Poe". Gary Pudney para o "The Columbus Dispatch": "Michael Jackson irá mudar-se para Montreal com seus dois filhos no início de 2001 para preparar a filmagem de seu planejado filme."
A produção tinha planos para começar em março e Michael faria o papel principal - e também seria produtor executivo com Gary Pudney e Jim Green.
Gary Pudney disse à colunista Marilyn Beck: "Michael não vai parecer exatamente como Poe, mas você não conseguirá achar a diferença depois de uns 10 minutos de filme, vai ser absolutamente espetacular, cheio de coisas fantásticas - e incluindo todos os fantasmas que Poe escreveu que iriam voltar a assombrá-lo no fim de sua vida. Nós também iremos contratar outros seis diferentes e incríveis atores para ajudar Michael, ele terá aulas de atuação desde a produção até a gravação."
"Ele quer concentrar nos filmes, nós já estamos planejando mais filmes, e há um ou dois filmes que estamos pensando em fazer. Michael conhece a hierarquia de Hollywood - gente como Marlon Brando e Elizabeth Taylor, com quem ele quer trabalhar - e vice versa."
As notícias sobre os planos de Michael em representar Edgar Allan Poe foram reveladas pela primeira vez em uma entrevista para a "TV GUIDE", em 4 de dezembro de 1999.
Na segunda, 20 de novembro de 2000, Michael Jackson foi convidado na festa de aniversário do rabino Shmuley Boteach em Englewood, Nova Jersey, EUA. Para Elissa Mingino, uma garota de 7 anos que sofria de leucemia, um sonho se realizou quando ela conheceu seu cantor favorito: Michael Jackson.
10 dias depois, em 30 de novembro de 2000, Michael recebeu o prêmio Angel of Hope no Angel Ball Honors em Nova York. O presidente Clinton, Michael Jackson e Jordan's Queen Noor foram homenageados por seu trabalho na luta contra o câncer num jantar para astros na tentativa de arrecadar $4 milhões para uma fundação do câncer.
Introduzido pelos membros do N'Sync, Lance e J.C., Michael discursou: "Eu estou honrado Sr. Presidente por receber este prêmio na sua presença e eu quero agradecê-lo por todos os anos de dedicação e serviço que você rendeu aos americanos. Você tem sido um incrível presidente e eu amo você...
...Câncer é o que mais mata as crianças. E é apenas quando estamos juntos em noites como esta, que nós podemos unir nossa coragem e determinação para pará-lo de roubar outra criança do precioso presente da vida ou um pai da alegria de assistir sua criança crescer. Deus abençõe todos vocês por todo o amor e apoio que vocês ofereceram esta noite e eu amo muito todos vocês. Obrigado."
No sábado, 2 de dezembro de 2000, Michael Jackson tomou o banco da frente na Catedral de St. Patrick em Nova York para o casamento do então presidente da Sony, Tommy Mottola, com a cantora Thalia. Ele não foi à festa após a cerimônia.
Entre os 1.200 amigos convidados, estavam Donna Summer, Gloria Estefan, Rosie O'Donnell, Marc Anthony, Emilio Estefan, Jennifer Lopez, Robert De Niro, Saul Kerzner, Danny DeVito, Joe Pesci, Ricky Martin, Bruce Springsteen, Julio Iglesias, Tony Bennett, entre outros.
Em 13 de dezembro de 2000, foi noticiado que Michael seria introduzido no Rock & Roll Hall of Fame - por suas conquistas como artista solo - em 19 de março de 2001.
"Eu estou emocionado e feliz por receber esta grande honra. Eu não poderia estar em melhor companhia do que a lista das pessoas introduzidas. Cada um é um mestre com quem eu aprendi. Meus sinceros agradecimentos aos historiadores do rock and roll e experts que me escolheram."
Músicos se tornam elegíveis para introdução vinte e cinco anos depois do lançamento de seu primeiro disco. Michael já havia sido introduzido com os outros membros do Jackson 5 em 1997.
Na terça-feira de 19 de dezembro de 2000, Michael Jackson fez uma aparição surpresa no concerto "Miracle On 34th Street" da WKTU no Madison Square Garden em Nova York.
Como parte do grand finale, todos os performers se alinharam no palco e a orquestra começou o hit dos Jacksons "Shake Your Body".
Michael apareceu em meio a grandes aplausos e gritos da platéia. Infelizmente para a mesma ele não cantou, contando à platéia que estava com laringite, mas que deseja feliz festas a todos. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:54 pm | |
| Antes de sair do palco, ele prometeu à casa cheia, "O melhor está por vir!"
O concerto beneficente contou com performances de Whitney Houston, Marc Anthony, Destiny's Child, Ricky Martin, Christina Aguilera, Brian McKnight, Melanie C, 98 Degrees, Lara Fabian, Gloria Gaynor, Deniece Williams, Jon Secada, Toni Braxton, entre outros.
Em 3 de janeiro de 2001, foi noticiado que Michael iria estar presente em um debate no Carnegie Hall de Nova York no Dia dos Namorados - em benefício à sua fundação de caridade, "Heal The Kids".
Já no dia 9 de janeiro foi confirmado que Michael iria discursar na universidade de Oxford junto ao rabino Shmuley Boteach.
No esperado Dia dos Namorados, 14 de fevereiro de 2001, uma tarde especial no Carnegie Hall para Michael Jackson, Rabino Shmuley Boteach, Mother Love, Dr. Drew Pinsky do Loveline, Dr. Stanley Greenspan, publicadora Judith Regan, advogado Johnnie Cochran, apresentador do Temptation Island Mark L. Walberg, assim também como para os fãs que viajaram até a cidade de Nova York, de todo o mundo:
Um debate entitulado "Love & Work & Parenting: Can You Be a Success in the Bedroom and the Boardroom?" introduziu a então recente instituição de caridade de Jackson e Boteach, "Heal The Kids".
Introdução do Rabino Shmuley Boteach: "Essa iniciativa, 'Heal The Kids', é designada a salvar-nos da pior coisa do inferno: uma vida em que você está cercado de pessoas e mesmo assim totalmente sozinho, uma vida onde suas crianças não conversam com você sobre sentimentos, mas sim sobre comprar um PlayStation; uma vida que é ofuscada pela TV, onde fazer compras na Barney's vem antes de brincar com seus filhos e com os Barneys deles... uma vida onde surfar na internet por conteúdo vem antes de procurar corações por respostas."
"Quem não acreditaria que um dia ouviríamos de pais cansados de seus filhos ligando-se em tevê de fantasia - 'Star Wars', 'O Mágico de Oz'? Você já ouviu sobre escapar a realidade de seus filhos escapando na realidade de outra pessoa?"
Nós estamos falando sobre você privá-las do direito de toda criança: o direito de se sentirem amadas sem merecer, de sentirem admiradas."
Rabino Shmuley Boteach, que co-fundou a "Heal The Kids" com Jackson no ano passado, introduziu Jackson dizendo que "o Michael Jackson real não é famoso pelo moonwalk, ele é famoso por... seu amor pelas crianças."
A introdução de Michael Jackson: "Nesta noite, estamos aqui na casa de concertos mais famosa do mundo para ouvir um novo tipo de música, uma melodia diferente... a música da qual eu falo... de mais harmonia do que mil vozes juntas, e mais poderosa do que todos os instrumentos do mundo combinados...
Esse som é o doce som do amor. Esse som tem se tornado um refrão perdido. Ao invés de conversas no jantar, há barulho de videos games. Ao invés de conversas comuns entre pais e filhos sobre drogas e violência, há um som devastador de silêncio.
"Quem acreditaria que o som de crianças brincando no parque seria trocado pelo som de balas de armas automáticas? Que o som de garotinhas pulando corda seria abafado por gritos assustados de crianças fugindo de balas? No entanto, ao invés de amarmos mais nossas crianças, instalamos detectores de metais em nossas escolas."
"Com dois filhos, eu sei o que significa balancear as obrigações de família e carreira - e nem vamos falar sobre achar um encontro para mim mesmo. O Rabino Shmuley sempre me diz que achará a mulher perfeita para mim. Minha resposta é, 'Contanto que ela não seja jornalista'."
Mother Love, que chorou durante o discurso de Jackson, falou abertamente sobre seus 28 anos de casamento, enquanto Regan explicava as dificuldades das mães solteiras.
O evento terminou como uma pequena sessão de perguntas-e-respostas, seguida de breves palavras de encerramento por Jackson, que explicou que daria mais detalhes sobre amor e família no próximo evento do "Heal The Kids", que aconteceria na Universidade de Oxford no Reino Unido.
Ele prometeu um discurso "certo de os surpreender".
Mesmo com o pé quebrado, Michael prometeu aos seus fãs que seus planos de ir até a Universidade Oxford eram "muito mais importantes para mim deixar um pé quebrado impedir-me desse compromisso", e então ele chegou em Londres no dia 4 de março de 2001, para uma semana muito ocupada:
4 de março de 2001: No começo da tarde de sábado, Michael Jackson se hospeda no Hotel Lanesborough em Londres. Mais tarde naquele dia, Michael Jackson foi fazer compras em Londres com o amigo ator, Macaulay Culkin. Eles foram à loja HMV e compraram vários CD's.
5 de março, 2001: Michael Jackson almoçou com seus amigos Uri Geller e Shmuley Boteach em um restaurante no centro de Londres. Mais tarde naquela tarde, ele os acompanhol até o Royal Institute of British Architects para participar de uma breve cerimônica do lançamento de um livro co-escrito por Boteach e Geller.
O livro é entitulado "The Psychic And The Rabbi - A Remarkable Correspondence" e consiste em uma série de cartas que os dois homens trocaram durante os últimos anos.
6 de março, 2001: Michael Jackson chegou na Oxford às 20:45.
Sua chegada na Universidade estava marcada originalmente para seis da tarde, mas uma consulta com um doutor de última hora [pelas dores em seu pé quebrado] atrasou sua saída para a Oxford.
Na companhia dos amigos Uri Geller e Rabino Shmuley Boteach, Michael Jackson discursou na Universidade Oxford como esperado.
Ele deu um discurso muito profundo e tocante que comoveu a platéia:
Michael: "Eu estou honrado em discursar em um lugar que foi anteriormente palco para figuras como Madre Theresa, Albert Einstein, Ronald Reagan, Robert Kennedy e Malcom X...
...Amigos, eu não digo ter a experiência acadêmica de outras pessoas que discursaram neste salão, assim como eles também não poderiam dizer serem adeptos do moonwalk – e vocês sabem, Einstein em particular era realmente terrível nisso.
...Mas eu posso dizer que conheci mais lugares e culturas que muitas pessoas jamais verão. O conhecimento humano consiste não apenas de bibliotecas de pergaminhos e tinta, ele também compreende os volumes de conhecimento que estão escritos no coração humano, talhados na alma humana, e gravados na psique humana....
...Eu gostaria de propor esta noite que instalemos em todo lar uma Lista de Leis Universais das Crianças, que são: O direito de ser amada, sem ter de conquistá-lo O direito de ser protegida, sem ter de merecê-lo O direito de se sentir importante, mesmo se você veio ao mundo com nada O direito de ser escutada sem ter de ser interessante O direito de lerem a você uma estória de ninar sem ter de competir com os noticiários O direito a uma educação sem ter de fugir de balas na escola O direito de ser vista como adorável [até mesmo se você tem uma cara que só uma mãe poderia amar]...
...E se você entrou nesse mundo sabendo que é amado e saiu dele sabendo o mesmo, então tudo o que acontece no meio pode ser lidado..."
Michael Jackson provou ser o convidado mais popular na história de 178 anos da Oxford, com mais de 20.000 pessoas que atenderam à sua palestra.
7 de março de 2001: Uri Geller renovou seus votos com sua esposa Hanna em uma cerimônia judia tradicional. O casamento aconteceu na casa do mágico, na pequena cidade de Sonning, Berkshire, Inglaterra. Michael Jackson esteve na cerimônia, da qual foi padrinho. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:54 pm | |
| Quando a tradicional cerimônia terminava, membros próximas da família e convidados especiais foram agradecer e abraçar Michael, em gesto de honra.
Na tarde, Michael Jackson apareceu no palco do London's Hammersmith Apollo para o 10º Dia Anual de Michael Jackson do Adrian Grant.
Sua aparição aconteceu no final do evento, que consistiu em um tributo de artistas como Shola Ama, Damage e o Coral Gospel da Comunidade de Londres.
Michael Jackson foi introduzido ao palco pelo Rabino Shmuley Boteach. Em frente a 3.000 fãs histéricos, o Rei do Pop disse: "Obrigado a todos por virem aqui. Eu estou emocionado e honrado pelas incríveis apresentações que vi essa noite. Vocês são lindos e eu amo todos vocês. Ainda estou trabalhando no novo álbum. Mais dois meses... mas será incrível, eu posso garantir. Eu amo vocês do fundo do meu coração, obrigado."
O dinheiro arrecadado na tarde foi para o "Heal The Kids" de Michael Jackson, incluindo dinheiro de um leilão do início do show, onde ítens especiais de Michael Jackson foram vendidos, incluindo um chapéu preto, uma ligação de aniversário e a jaqueta que Michael usou no World Music Awards em maio de 2000.
8 de março de 2001: Nesta noite, às 20:00 horas, Michael Jackson planejava ir ao teatro para assistir "Madame Melville", que apresentava no elenco o ator Macaulay Culkin. No entanto, por dores no seu pé quebrado, ele teve de cancelar sua saída. Anteriormente no mesmo dia, Michael Jackson expressou seus profundos agradecimentos aos fãs por seu incrível apoio em Londres.
9 de março de 2001: Na manhã de sexta, Michael Jackson deixa Londres. Outra estória é finalmente terminada. No capítulo final de um julgamento que começou em 1995, Michael Jackson foi declarado inocente nas alegações trazidas pelo compositor italiano Al Bano em 1992. A corte de Roma declara que Jackson é inocente, que não foi encontrado culpado de plágio e que não roubou parte da melodia da canção de Al Bano de 1987, "I Cigni Di Balaka" na composição de "Will You Be There".
Em maio de 1999, uma menor corte de Roma declarou Michael culpado de plágio e o ordenou a pagar os custos do julgamento. Mas os advogados do cantor apelaram a decisão.
No mesmo ano, em um caso civil separado iniciado por Al Bano e envolvendo a mesma canção, uma corte de Milão declarou Michael Jackson inocente de plágio.
Em 19 de março de 2001, Michael Jackson foi introduzido no Rock & Roll Hall of Fame como artista solo.
Michael, que havia quebrado seu pé recentemente no seu rancho, subiu ao palco após um tributo da boy band N' Sync. "Como vocês podem ver, não vai haver moonwalk essa noite," disse Jackson.
Em um pequeno discurso, Jackson agradeceu o fundador da Motown, Berry Gordy, e Diana Ross, quem ele chama sua "segunda mãe". Ele também pagou tributo aos seus pais por o abençoarem com o seu talento. "Para mim, o dom da música tem sido uma grande benção, desde quando eu era criança," disse Jackson.
Músicos podem entrar para o hall após 25 anos do lançamento de seu primeiro álbum. Michael já havia entrado para o Rock & Roll Hall of Fame com o resto do Jackson 5, em 1997.
Em 16 de abril de 2001, surgiram notícias de que Michael performaria em Nova York! O Rei do Pop celebraria seus 30 anos de carreira solo com um show de homenagens.
Entre as celebridades marcadas para aparecer, estavam Jill Scott, Whitney Houston, Britney Spears, 'NSync, Marc Anthony e Shaggy. O concerto também marcaria a reunião de Jackson com seus irmãos pela primeira vez desde 1984!
Em uma declaração, Jackson disse: "Eu estou muito animado em celebrar meu 30º aniversário de carreira solo com meus amigos maravilhosos e talentosos e os fãs. Eu irei me apresentar ao vivo e irei me reunir com os meus irmãos para essa noite especial." O show também seria gravado para a televisão.
Em 6 de junho de 2001, foi noticiado que Michael havia terminado a gravação de seu novo álbum.
Doze dias depois, a WKTU Radio em Nova York anunciou o título do novo álbum de Michael Jackson: "Invincible". Um dia antes, o produtor David Gest confirmou o "Michael Jackson: 30th Anniversary Celebration, The Solo Years" em dois concertos para o Madison Square Garden, com mais de 200 estrelas nos dias 7 e 10 de setembro de 2001. A CBS anunciou que ia exibir o evento como um especial de duas horas.
Em 15 de junho, a Sony e Michael confirmaram o lançamento de "Invincible" para 25 de setembro, data que seria mais tarde alterada para 29 de outubro. No dia 19, foi a vez de "You Rock My World" ser anunciada como o primeiro single.
Em 28 de junho de 2001, Jay-Z, o apresentador do evento "Hot 97 Summer Jam 2001", chocou a platéia lotada do Long Island Nassau Coliseum quando trouxe Michael Jackson ao palco durante uma parada de sua performance. Apesar de Michael não ter se apresentado, sua presença causou gritos e aplausos da platéia, tão fortes quanto nas performances de Ja Rule, Destiny's Child, R. Kelly, Ludacris, Eve, Nelly e Outkast. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:55 pm | |
| As únicas palavras de Jackson para a platéia foram "eu amo vocês" antes de sair do palco.
Em 11 de julho de 2001 foi anunciado que "You Rock My World", o primeiro single do Rei do Pop para "Invincible" não seria comercialmente lançado nos Estados Unidos.
Em 31 de julho de 2001, os ingressos para "Michael Jackson: 30th Anniversary Celebration, The Solo Years" foram colocados à venda - e virtualmente esgotaram para os dois shows programados para sexta, 7 de setembro, e segunda, 10 de setembro no Madison Square Garden, em menos de cinco horas com preçcos de US$45 a US$2.500!!
Em 1º de agosto de 2001, Michael lançou seu site oficial com seu próprio domínio: www.michaeljackson.com
Em 17 de agosto de 2001, o ansiosamente esperado primeiro single de "Invincible", entitulado "You Rock My World", estreou na rádio americana "Jammim 105.1". Uma fonte não-identificada vazou a canção para a rádio sem autorização da Sony Music ou de Michael Jackson.
Ao término do mês, em 30 de agosto de 2001, Michael Jackson abriu a bolsa de valores de Nasdaq.
Logo após apertar o botão de abertura, o cantor, que celebrou seu 43º aniversário naquela semana, foi presenteado com um enorme bolo de aniversário e um pôster de Shirley Temple. "Eu estou profundamente emocionado nesse momento muito especial para mim," disse Jackson. "Obrigado David e Wick e Nasdaq. Obrigado a todos vocês. Eu amo vocês e todos os fãs. Obrigado." Michael também foi presenteado com um prêmio pelo Chefe Executivo de Nasdaq, Hardwick Simmons.
Quinta, 6 de setembro, Michael Jackson fez uma aparição surpresa no Metropolitan Opera House em Nova York, onde o MTV Video Music Awards estava acontecendo.
O Rei do Pop apareceu no palco como parte da performance do grupo 'NSync para a canção "Pop".
Michael Jackson surpreendeu a platéia com um número de dança curto, mas brilhante.
Sua aparição foi manchete no mundo todo e foi considerada por muitos críticos como o melhor momento do show.
Michael Jackson fez dois shows maravilhosos no Madison Square Garden em 7 e 10 de setembro.
Leia o que o New York Daily News do dia 8 disse sobre o primeiro show:
Seu show nos Estados Unidos eletriza o Garden
Michael Jackson atacou o palco do Madison Square Garden na última noite para mostrar ao mundo por que ele ainda se considera o Rei do Pop.
Procurando recapitar a magia que colocou "Thriller" e "Bad" entre os discos mais vendidos de todos os tempos, ele cantou e dançou com uma galáxia de estrelas em seu primeiro show americano em 11 anos.
Reunido com seus irmãos para um medley de hits gravados quando eles eram o Jackson 5, e esquentando o auditório com uma nova versão de "The Way You Make Me Feel" com Britney Spears, que traja uma mini-saia. Jackson novamente sacudiu o mundo de seus fãs.
Quando Jackson pegou sua jaqueta marca registrada, sua luva e fedora preto, e então lançou-se dentro de uma versão eletrizante de "Billie Jean", a platéia foi ao delírio.
"Ele ainda é fantástico", disse um fã, quando Jackson deu seu moonwalk e outros passos robóticos, além dos surpreendentes giros.
O evento começou às 20:40 - uma hora atrasado - em meio a aplausos e gritos quando Whitney Houston, Usher e Mya performaram "Wanna Be Startin' Somethin' " enquanto 24 dançarinos em roupas de homem das cavernas pulavam pelo palco.
Jackson, de 43 anos, assistiu o número de abertura em uma espécie de camarote da realeza com seu pai, Joe Jackson; Elizabeth Taylor e o ator Macauley Culkin.
A boy band 'Nsync, ícone Liza Minelli e o latino Marc Anthony cantaram em tributo aos 30 anos de Jackson como artista solo.
Entre outros artistas que estiveram lá ou cantaram estão Jill Cott, Destiny's Child, Shaquille O'Neal, Chris Tucker e Gladys Knight.
Marlon Brando tomou o palco e falou por bons 10 minutos sobre crianças morrendo no mundo todo de várias formas horríveis. A platéia, claramente sem saco para o discurso de Brando, vaiou alto, enquanto ele avisava a eles, "Poderiam ser vocês!" Só quando Brando invocou o nome de Michael, e disse que o astro estava doando dinheiro para construir um hospital na Flórida para ajudar crianças doentes, que eles pararam de vaiar.
Enquanto o show continuava com uma verdadeira parada de astros e estrelas cantando os hits de Michael, alguns fãs começaram a reclamar pelo fato do próprio Michael não ter se apresentado.
Liza Minnelli cantou "You Are Not Alone". Finalmente, depois de duas horas de show, Elizabeth Taylor introduziu Michael e seus irmãos, que tomaram o palco pela primeira vez em 20 anos entre explosões de fogos e uma mensagem nos telões que dizia, "Segurem-se".
A platéia levantou de seus assentos e foi à loucura. Os irmãos apresentaram versões abreviadas de seus maiores sucessos, incluindo "ABC," "The Love You Save," "Can You Feel It," "I'll Be There" e "I Want You Back," com a clássica coreografia do grupo. Com a ruim mixagem do domingo ficou difícil escutar, mas a platéia estava extasiada com os constantes gritos de "Eu amo vocês!" vindo de Michael.
Britney performa com Michael 'N Sync fez uma breve aparição com os Jacksons em "Dancing Machine." Depois de outro longo intervalo, Michael reapareceu para cantar "The Way You Make Me Feel", e Britney Spears subiu ao palco para cantar com ele.
Depois de outro longo intervalo, Chris Tucker apareceu para introduzir o set solo de Michael. Michael entrou no palco com uma maleta, e dela tirou seu casaco preto, fedora e, finalmente, a luva brilhante. Para a aprovação da platéia, ele começou "Billie Jean." Ele soava ótimo e fez todos os passos clássicos, inclusive o moonwalk completo.
Então, ele trouxe o antigo guitarrista do Guns 'N Roses, Slash, para cantar com ele "Black Or White" e "Beat It." Durante "Beat It", Michael e um conjunto de dançarinos fizeram a coreografia do clipe, e a platéia foi ao êxtase. Ele terminou o set com seu novo single, "You Rock My World," e deixou o palco numa onda de fogos e explosões.
Nesse momento era meia noite, mas os produtores pediram ao público para ficarem para mais um número.
Depois de uma espera interminável, todo os astros apareceram no palco para uma versão de "We Are The World", conduzida por Quincy Jones. Até Kenny Rogers apareceu para cantar seu verso original, e Dionne Warwick e Yoko Ono estavam lá também. Finalmente, Michael agradeceu a todos por virem, e deu seu último "Eu amo vocês!" da noite, e então terminou, quatro horas depois.
A manifestação única de emoção por Michael vinda da platéia, provou que "O Enluvado" talvez não seja um apelido apropriado. Talvez "O Amado" fosse mais apropriado.
Cerca de 1.000 fãs esperaram nos degrais do correio em frente ao Garden quando os irmãos de Michael - Jermaine, Jackie, Marlon e Tito, da era Jackson 5 dos anos 70 - chegaram cedo para o show.
O ponto alto do show foi quando Taylor trouxe Jackson ao palco com seus irmãos. Voltando ao seus passos de dança dos dias do Jackson 5, os irmãos roubaram a cena com um medley de sucessos, incluindo
"I Want You Back", "ABC", "Rockin' Robin" e "I'll Be There".
O concerto terminou à 00:25 com o coro de "We Are The World."
O segundo show foi gravado para exibição na CBS em novembro.
Em 20 de setembro de 2001, "You Rock My World" chegou ao #10 no chart americano Billboard - uma enorme vitória para um single sem lançamento comercial, ou seja, baseado apenas em airplay das rádios.
Alguns dos maiores popstars da América, liderados por Michael Jackson, se uniram gravar um single - "What More Can I Give" - para arrecadar dinheiro para as vítimas e sobreviventes dos ataques terroristas em Nova York, segundo um pronunciamento do dia 20 de setembro, 2001. A lista inicial de participantes incluem Jackson (que produziu a faixa), Britney Spears, Destiny's Child, N Sync, Justin Timberlake e Nick Carter dos Backstreet Boys.
"Eu acredito do meu coração que a comunidade musical irá se unir como uma em função das milhares de vítimas inocentes," disse Jackson. "Há uma necessidade tremenda para doações e através dessa campanha cada um de nós podemos atuar na ajuda ao conforto de tantas pessoas. Nós temos demonstrado que novamente a música pode tocar nossas almas. É hora de usarmos esse poder para ajudar-nos a começar o processo de cura imediatamente."
A declaração de Michael Jackson para a revista Rolling Stone nos ataques terroristas nos EUA: "Eu não irei sentar e apontar o dedo e dizer, 'Oh, eu sinto mal pelo que aconteceu a eles'. Eu quero fazer alguma coisa, para dar ajuda a esses que perderam seus pais, que perderam suas mães. Esses são o nosso povo. Essas são as nossas crianças. Esses são os nossos pais. Eu quero que o mundo inteiro cante, para nos unirmos como mundo, porque uma música é um mantra, algo que você repete e repete. E nós precisamos de paz, precisamos de doações, precisamos de amor, precisamos de união."
Na sexta, 21 de setembro de 2001, o primeiro e fantástico curta de Michael Jackson foi lançado para todo o mundo [com exceção dos Estados Unidos]. Em 26 de setembro de 2001, o clipe estreou no TRL dos Estados Unidos.
O curta, dirigido por Paul Hunter, mostra o "Rei do Videoclipe" com um novo look. A estória foi escrita por Michael Jackson e Paul Hunter. O videoclipe apresenta Michael Jackson, Chris Tucker, Kishaya Dudley, Marlon Brando, Michael Madsen e Billy Drago. Responsáveis pela fantástica coreografia foram Michael Jackson, Anthony "Tone" Talauega e Richmond Talauega.
Na segunda, 8 de outubro de 2001, o primeiro single de Michael Jackson para "Invincible", entitulado "You Rock My World" chegou às lojas.
Dois dias depois, em 10 de outubro de 2001, www.cc.com confirmou que Michael iria performar no domingo, 21 de outubro, no RFK Stadium em Washington, DC no "United We Stand - What More Can I Give". Um show espetacular cheio de estrelas para arrecadar dinheiro em apoio às vítimas dos ataques de 11 de setembro na América.
Na segunda, 15 de outubro de 2001, todas as quatro re-edições ["Off The Wall", "Thriller", "Bad", "Dangerous"] contendo material nunca lançado antes mais um novo encarte repleto de fotos novas, foram oficialmente lançadas.
ABC assinou um contrato com a produção do evento, Clear Channel Entertainment, para exibir o especial "United We Stand" em 1º de novembro de 2001.
No domingo, 21 de outubro de 2001, Michael tomou o palco novamente, performando "Man In The Mirror" e "What More Can I Give". | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 1:56 pm | |
| "United We Stand: What More Can I Give?" arrecadou cerca de $2 milhões através da venda de mais de 46.000 ingressos. Foi um de três concertos beneficentes do fim de semana.
Em uma chuva de confetti vermelho, branco e azul, Jackson - junto aos outros artistas no palco - cantou sua canção escrita para as vítimas do ataque, "What More Can I Give?".
Para as famílias das vítimas, Jackson disse, "Vocês não estão sozinhas. Vocês estão em nossos corações, em nossos pensamentos e em nossas orações."
Na segunda-feria, 29 de outubro de 2001, o primeiro álbum de estúdio de Michael Jackson em seis anos, "Invincible", foi oficialmente lançado [Lançamento americana ocorreu no dia 30].
O álbum foi disponível em quatro cores diferentes [capa] - por um tempo limitado - e trouxe cerca de 77 minutos de nova e verdadeiramente invencível música!
"Invincible", o mais recente lançamento do superstar Michael Jackson pelo grupo Epic Records, atingiu o #1 em charts de países pelo mundo todo, incluindo os Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Holanda, Hungria, Noruega, Suécia, Suíça e Turquia.
Mega evento em 8 de novembro de 2001 na Times Square, em Nova York:
Milhares de fãs de Jackson juntos pelas ruas ao redor da Virgin Megastore, onde o Rei do Pop emergiu em um pequeno palco coberto com tapete vermelho.
Após acenar para a multidão, Jackson deu autógrafos com a loja para um pequeno grupo selecionado, enquanto promovia seu novo álbum número 1 no mundo, "Invincible."
Na segunda-feira, 12 de novembro de 2001, "Greatest Hits: HIStory Volume 1" foi lançado [Lançamento americano em 13 de novembro]. O disco traz 15 sucessos remasterizados em 72 minutos de música que fez história.
Em 14 de novembro de 2001 mais notícias invencíveis: Em uma das noites mais competitivas de 2001 na televisão americana, o Rei do Pop provou ser invencível em estatísticas de ibope reveladas. "Michael Jackson: 30th Anniversary Celebration" venceu a competição, incluindo o "NYPD Blue" da ABC - ganhando 18% da audiência.
O 30th Anniversary de Michael Jackson atraiu um recorde de 25.7 milhões de telespectadores americanos nesta quinta, 13 de novembro, na CBS.
Em 11 de novembro de 2001, número revelaram: até o momento, "Invincible" havia vendido espantosas 4.4 milhões de cópias no mundo inteiro - em apenas duas semanas!
Em 3 de dezembro de 2001, "Cry", o segundo single tirado de "Invincible" foi lançado comercialmente. O lançamento trazia uma faixa não lançada antes, "Shout". Tristemente, provaria ser o último single lançado de "Invincible". O single não foi comercialmente lançados nos Estados Unidos; ao invés, "Butterflies" deveria ter sido lançado comercialmente, mas foi cancelado depois.
Boas notícias seguiram os próximos dois dias, em 5 de dezembro de 2001, a estação de rádio KISS-FM anunciou que o Rei do Pop faria uma aparição especial no "KISS-FM's Jingle Ball", que aconteceria em 19 de dezembro de 2001, no Staples Center, Los Angeles.
Também naquele dia, notícias revelaram que Michael seria o padrinho do casamento de Liza Minnelli e David Gest, em março do próximo ano.
Ainda no mesmo 5 de dezembro de 2001, o NAACP Image Awards anunciou seis indicações para o novo álbum de Michael Jackson e o "30th Anniversary" para o NAACP Image Awards do ano seguinte.
Em 21 de dezembro de 2001, Michael Jackson fez uma aparição especial no Jingle Ball da KISS-FM em Los Angeles, recebendo um prêmio pelo conjunto da obra.
Ao término do ano, em 30 de dezembro de 2001, foi anunciado que Michael iria ao "American Music Awards" do ano seguinte para receber o prêmio de "Artista do Século".
Um grande começo para o novo ano de Michael Jackson: Em 10 de janeiro de 2002, o Rei do Pop fez uma aparição especial no 29º American Music Awards e foi presenteado com o prêmio de "Artista do Século".
Quando Jackson subiu ao palco em meio a aplausos, ele agradeceu uma longa lista de pessoas, incluindo o ator Marlon Brando - "meu outro pai" - e então deixou o palco.
Artistas que performam no show anterior geralmente não são convidados para o mais prestigioso Grammy Awards em fevereiro, o que inclui Jackson.
Ele inicialmente recusou ir ao American Music Awards, induzindo o produtor Dick Clak a processar o chefe do Grammy, Michael Greene, por $10 milhões alegando competição injusta.
Em 17 de janeiro de 2002, foi anunciado que os vocais de Michael foram usados em "It's Not Worth It" - uma canção do disco de Brandy, entitulado "Full Moon".
Em 9 de fevereiro de 2002, Michael Jackson fez uma curta aparição ao lado de Elizabeth Taylor no "Art for AIDS", evento beneficente no Laguna Art Museum, em Laguna Beach, Califórnia.
No começo do evento, camisetas comemorativas autografadas por várias estrelas, incluindo Michael, Bob Dylan, Madonna, Ringo Starr, Sharon Stone, Halle Berry e outros foram leiloadas. A de Michael, que foi autografada duas vezes, foi vendida pelo fantástico preço de $700 dólares, bem acima da média.
Michael e Elizabeth chegaram tarde, ao som de "Elizabeth, I Love You". Os dois apareceram mais tarde, brevemente, em um jantar privado de $2.500, também em apoio ao evento.
Em 11 de fevereiro de 2002, o 16º Soul Train Music Awards anunciou que Michael Jackson é um dos indicados na categoria Melhor Disco R&B/Soul Masculino, por "Invincible".
Grandes notícias dois dias depois; em 13 de fevereiro de 2002 foi anunciado que Michael Jackson, Sting, Barry Manilow e Randy Newman estão entre os mais recentes nomes para serem introduzidos no "Songwriters Hall of Fame."
Os compositores serão homenageados durante o 33º Songwriters Hall Of Fime, numa cerimônia e jantar em junho, no Manhattan's Sheraton New York Hotel and Towers.
Um compositor deve ter mais de 20 anos "profissionais" no ramo e ter criado uma obra significante na música para ser incluido na cobiçada lista.
Em 23 de fevereiro de 2002, Michael ganhou três prêmios [de seis indicações] no 33º NAACP Image Awards, que aconteceu no Universal Amphitheatre, Universal City, Califórnia. Resultados: Melhor Especial de Variedades: "Michael Jackson: 30th Anniversary Celebration"; Melhor Performance em um Especial de Variedades: "Michael Jackson: 30th Anniversary Celebration" e Melhor Videoclipe: "You Rock My World". No entanto, Michael não compareceu à cerimônia.
Três dias depois, em 26 de fevereiro de 2002, outra aparição pública: A Neverland Entertainment de Michael Jackson investiu $15 milhões - $20 milhões na companhia MDP Worldwide, de produção e distribuição de Mark Damon, fazendo de Michael e de seu novo parceiro de produção, Raju Patel, grandes acionistas na companhia.
Michael Jackson apareceu ao lado de sua grande amiga Elizabeth Taylor e de Brett Ratner para acertar o contrato. Até sua chegada, não era claro que Michael Jackson iria aparecer no evento, mas ele apareceu no jantar e foi recebido com grandes aplausos de pé, andando de braços dados com Elizabeth Taylor.
Depois de chegarem em suas cadeiras - que pareciam tronos - no palco, Michael Jackson pegou o microfone e explicou sua decisão de investir na MDP e entrar no ramo de filmes independentes. "Eu sonho grandes sonhos," disse Michael Jackson. "Tudo que eu conquistei começou com um sonho, e de todos os sonhos, tem um do que eu acho especial. O pintor pinta, o escultor esculpe, mas eles apenas capturam um momento da vida - do objeto. E filme, esse meio, você vive o protagonista, você sofre com o protagonista, você ri com o protagonista, você se decepciona com o protagonista. É o meio mais artístico e influente de todos. Eu estou muito orgulhoso com o que estamos fazendo, e eu prometo a vocês que coisas fantásticas e maravilhosas estão para vir."
Depois de sua aparição no palco, o notóriamente tímido Rei do Pop elaborou uma entrevista sobre seus planos para a Neverland Pictures. Ele disse que estará envolvido em todos os aspectos de sua companhia, como ler scripts, escolher talentos e dirigir. "Eu tenho muito para expressar em filme," disse Michael.
Jackson, revelando que seu filme favorito é "O Sol é Para Todos". "Eu farei tudo, por trás e na frente das câmeras. Eu amo isso."
Mega casamento em Nova York: em 16 de março de 2002, Michael chegou com Elizabeth Taylor para o casamento de Liza Minnelli e David Gest.
Elizabeth Taylor e a atriz Marisa Berenson foram damas de honra, enquanto Jackson e seu irmão Tito, amigos de infância de Gest, foram padrinhos.
A cerimônia, na Igreja Marble Collegiate de 147 anos - na 5ª avenida de Nova York -, foi a primeira de Gest, 48, que produziu o concerto de tributo a Michael Jackson no Madison Square Garden em setembro. Para Liza Minnelli, foi a quarta vez.
Convidados incluíam Diana Ross, Patricia Neal, Luther Vandross, Lauren Bacall e Carol Channing. Outros na lista de mais de 200 convidados incluíam o ícone Elton John e o baixista do Kiss, Gene Simmons, atores Michael Douglas, Kirk Douglas, Anthony Hopkins, compositor Andrew Llyod Webber e Donald Trump.
Em 29 de março de 2002, foi anunciado que Michael Jackson faria uma performance especial ao vivo no 50º aniversário do American Bandstand. O especial de 2 horas irá comemorar o 50º aniversário do famoso programa de TV. Irá ao ar na ABC em 3 de maio.
Logo depois, em 11 de abril de 2002, outra performance foi anunciada: a participação de Jackson no evento "Todo Voto Conta" do Comitê Democrata Nacional, que aconteceria na cidade de Nova York em 24 de abril, no Teatro Apollo do Harlem.
No sábado 21 de abril de 2002, Michael Jackson performou "Dangerous" no "American Bandstand 50th Anniversary" em Pasadena, Califórnia. Ele fez a performance de "Dangerous" duas vezes.
O show foi ao ar no dia 5 de maio na rede ABC. No show, Michael parou para agradecer a seus fãs que se reuniram para apoiá-lo.
Em 24 de abril de 2002, Michael Jackson agitou o US Vote:
Michael deu uma rara performance para lançar a campanha que persuadia os cidadãos americanos a se registrarem para o voto.
Jackson foi aclamado por uma platéia entusiasmada no Teatro Apollo no Harlem, Nova York, performando "Dangerous", "Black Or White" e "Heal The World".
O teatro lendário o viu Jackson performar lá em sua juventude, assim como Ella Fitzgerald, Billie Holiday e Stevie Wonder.
O superstar do pop dividiu o palco com o ex-presidente Bill Clinton e cantores Tony Bennett e KD Lang em um show que arrecadou quase $3 milhões para o Comitê Democrata Nacional. O dinheiro seria usado para a nova campanha do "Todo Voto Conta", o comitê publicou. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 2:00 pm | |
| Os 1.400 membros da platéia pagaram até $5.000 para ver um desfile de estrelas, que incluía também o comediante Chris Tucker e a atriz Cicely Tyson.
O Sr. Clinton introduziu Jackson como "um dos performers mais importantes na história americana" - mas ele não o acompanhou no saxofone, como alguns esperavam.
Logo em seguida as notícias mudaram: Michael quebra seu silêncio em sua briga com o chefe da Sony Mottola, sobre a falta de promoção para seu novo álbum, "Invincible" - leia abaixo um artigo publicado pelo The Mirror.
Michael Jackson e o chefe de sua gravadora, Tommy Mottola, estão em guerra sobre a carreira decadente da lenda da música.
O Rei do Pop vendeu mais de 120 milhões de álbuns em 24 anos de carreira solo com a gigante corporação Sony, mas em ataque inesperado, Jackson, 42, acusou o chefe da companhia Tommy Mottola de:
SABOTAR sua carreira recusando-se a lançar qualquer single de seu último álbum, "Invincible", o que ajudaria vendas mundias do dificultoso disco, NÃO PROMOVER com comerciais o álbum durante seu especial de televisão que quebrou recordes e ARRUINANDO possíveis planos de assinar um contrato lucrativo com outra gravadora.
O turbulento Jackson disse a amigos próximos que está enojado com o tratamento que tem recebido. Um colega disse: "Michael quer sair da Sony, e ele acredita que algumas das pessoas de maior importância na companhia querer fazê-lo pagar por sua deslealdade. A companhia parou toda a promoção no álbum "Invincible", o proibiu de lançar singles e basicamente sabotou sua carreira. Jackson está furioso com Mottola e qualquer relação profissional que eles tinham está terminada. Eles são os dois homens mais poderosos na música."
Michael acredita que é uma conspiração por parte da companhia pelos seus 50% do catálogo da Sony.
Em 1995 Jackson agrupou seu catálogo musical, que contém mais de 1.000 canções incluindo 251 títulos dos Beatles, com o catálogo da Sony. Sony e Jackson dividem o dinheiro em 50-50 da arrecadação do catálogo, que NÃO inclui seus próprios álbuns. Jackson completou sua obrigação contratual com a Sony ao lançar "Invincible" - e um futuro disco de sucessos - e quer deixar a empresa enquanto ainda faz bastante dinheiro com eles.
A fonte disse: "Tommy Mottola está enraivecido com tudo isso. Michael acredita que Tommy quer ter certeza de que todo o tempo e dinheiro investido nos últimos três anos com o projeto "Invincible" irá ser perdido."
Ele se apresentou em suas reuniões do Jackson Five no Madison Square Garden em Nova York, para marcar sua volta. Ambos concertos esgotaram ingressos em CINCO horas arrecadando mais de $12 milhões. Os shows foram televisionados pela CBS no último novembro atraindo um recorde de 26 milhões de telespectadores - o especial mais assistido na história da emissora.
Mas fontes afirmam que apesar dos pedidos do astro, sua gravadora não anunciou comerciais para o disco novo durante o especial.
O insider disse: "Foi loucura. Foi a plataforma perfeita para vender o álbum com uma audiência massiva. A Sony afirmou que a CBS não tinha espaço no ar para o comercial. Jackson novamente pediu para colocarem em uma reprise do show em janeiro mas eles disseram que não havia espaço - bizarro quando o show que está na TV é um show de Michael Jackson."
Então, Jackson gravou um tributo repleto de estrelas para as vítimas de 11 de setembro, que incluía músicos como Ricky Martin, Destiny's Child, Shakira, Celine Dion e Gloria Estefan. Mas apesar do potencial comercial de tal elenco a Sony não lançou a canção, para a fúria de Jackson.
A fonte adiciona: "Essa canção era para arrecadar dinheiro para caridade e não há dúvida que, com tantas estrelas envolvidas, teria feito sucesso."
Jackson se ofereceu a criar um jogo de Playstation para a Sony, o que atrairia interesse considerável. "Ele também se oferece a participar em filmes da Sony Pictures sem receber cachê como parte de sua tentativa promocinal." Nenhuma oferta foi aceita, disse a fonte.
A aparente perda da popularidade de Jackson frustrou a indústria musical e seus fãs.
Seu último grande álbum, "HIStory", lançado em 1995, foi o álbum duplo mais vendido de todos os tempos. Ele saiu em turnê e esgotou estádios do mundo inteiro incluindo o RDS em Dublin e o Wembley Stadium por três noites.
Então em 1997, ele lançou "Blood On The Dance Floor" como um álbum de remixes. Apesar das críticas na mídia afirmando que o disco fracassou, foi o álbum de remixes mais vendido de todos os tempos.
No fim de março, a Sony deletou "Invincible" de sua lista prioritária de projetos internacionais. Em comparação, seu último álbum "HIStory" não foi uma prioridade internacional até depois de mais de DOIS anos após seu lançamento.
Uma fonte disse: "Até se Michael sair da Sony hoje ele ganha metade do faturamento de muitos artistas de sucesso. Isso é difícil de engulir para alguns chefes na companhia que provavelmente sentem que Michael foi esperto. Em contra-ataque, eles estão tornando o mais difícil possível para o Michael apelar para qualquer gravadora. Vendas pobres, falta de promoção e a frustração dos fãs realmente impedem as ambições do Michael. Muitos dos fãs começaram a pensar que Michael não está mais interessado em música e desistiu. Mas isso não poderia estar mais longe da realidade. Até quando ele lançou "Invincible" no fim do ano passado, ele estava trabalhando o tempo inteiro para fazê-lo um sucesso.
Ele até fez sessão de autógrafos em Nova York onde milhares de fãs foram encontrá-lo - ele nunca havia feito isso antes. O que aconteceu não pode ser minimizado a simples indiferença.
Há apenas cinco anos atrás, Michael ainda estava no topo do mundo pop vendendo milhões de discos. Ele é ainda visto pelas pessoas da indústria musical como o mais talentoso artista do mundo.
Gravadoras ainda iriam cair uma em cima de outra para assiná-lo e ele já recebeu um bom número de grandes ofertas. É apenas uma questão de tempo para que Michael assine com uma nova gravadora e ele está determinado a superar esse problema.
Apesar dos boatos criados ao seu redor, ele ainda está determinado a manter-se com sucesso no mundo da música. Michael ainda acredita ser um grande jogador na indústria musical e todos os fatos até hoje sugerem isso.
Mas porque o álbum caiu [nos charts] tão rapidamente, muitos estão presumindo que Jackson perdeu sua antiga magia. Não faz sentido seu novo álbum ter desaparecido do nada."
Em 15 de junho de 2002, Michael fez sua primeira aparição sobre os acontecimentos com a Sony num protesto em Londres, Reino Unido. O evento inédito aconteceu na frente dos escritórios europeus da Sony Music, na Great Marlborough Street, centro de Londres. Michael Jackson fez uma aparição surpresa na demonstração, subindo em cima de um ônibus.
Mais tarde naquele dia, ele apareceu na festa do fã clube do Reino Unido "MJNI", onde ele falou abertamente sobre a Sony. Leia o que Michael teve a dizer:
"Eu quero agradecer a todos os grandes talentos. [DJ toca "Speechless".] Enquanto vocês tocarem a música, eu irei dançar! Eu quero agradecer este cara pela maravilhosa performance [referindo-se a Ernest Valentino.] Eu achei que Bryton McClure foi fantástico, também. Ele também é um grande cantor. De qualquer forma, primeiramente eu queria dizer, eu realmente não gosto muito de falar. Não gosto. Eu prefiro me apresentar do que falar. Eu realmente quero que vocês entendam o que eu falo. A tradição de grandes performers: de Sammy Davis Jr., James Brown, a Jackie Wilson, a Fred Astaire, Gene Kelly. A história geralmente é a mesma, entretanto. Estes caras trabalharam muito duro, e estão arruinados, por uma história que termina da mesma forma. Eles geralmente ficam sem dinheiro e terminam tristes, porque as companhias tiram vantagem deles - realmente tiram. E sendo o artista que eu sou, eu gerei vários bilhões de dólares para Sony, muitos bilhões. Eles realmente pensavam que minha mente está sempre na música e dança. Geralmente está, mas eles nunca pensaram que este performer - eu mesmo - iria pensar além deles. Então, nós não podemos deixar eles fazerem que estão tentando fazer, porque eu estou livre agora. Eu apenas devo a Sony mais um álbum. É apenas um box set, com duas canções novas que eu escrevi há séculos atrás. Porque para cada álbum que eu gravo, eu escrevo - literalmente, estou dizendo a verdade - eu escrevi ao menos 120 canções para cada álbum que faço. Então eu posso fazer o box set, apenas dando qualquer duas canções a eles. Então estou deixando a Sony, um agente livre, sendo dono de metade da Sony's Publishing. Eu estou deixando eles, e eles estão com muita raiva de mim, porque eu fiz um bom negócio, você sabe. Então a maneira que eles encontraram de se vingar é de tentar e destruir o meu álbum. Mas como eu sempre disse, vocês sabem, arte - boa arte - nunca morre. Muito obrigado. E Tommy Mottola é o demônio! Eu não posso dizer o que eu vou dizer agora, mas vocês têm que saber disso. [Aponta para platéia.] Por favor não gravem o que eu vou dizer agora, ok? Desliguem, por favor. Faça isso, faça, eu não me importo! Gravem! Mariah Carey, depois de se divorciar de Tommy, veio a mim chorando. Chorando. Ela estava chorando tanto que eu tive de abraçá-la. Ela disse para mim, "Este é um homem demôníaco, Michael, este homem me persegue." Ele grampeia os telefones dela, e ele é muito, muito demoníaco. Ela não confia nele. Nós temos que continuar nossa jornada até que ele seja destruído. Nós não podemos deixá-lo fazer isso com grandes artistas, não podemos. Eu só gostaria que vocês soubessem, eu agradeço a tudo que vocês têm feito, vocês são maravilhosos. Vocês são tão fiéis! [Procurando na platéia.] Diana, todo mundo, Waldo, todas as pessoas aqui! Eu amo todos vocês. Vocês têm sido maravilhosos, eu amo vocês! Mas ainda, mas ainda, eu prometo a vocês, o melhor está para vir!"
Em 3 de julho de 2002, "MIB - Men In Black II" estreou nos cinemas e surpreendeu as platéias com uma aparição especial de Michael Jackson como "Agent M". A crítica e o público amaram a performance de Michael.
Três dias depois, em 6 de julho de 2002, Michael Jackson protestou com cerca de 150 pessoas em frente à sede da Sony Music em Nova York.
Anteriormente naquele dia, em frente a uma multidão de 350 pessoas dentro da sede do Sharpton's National Network no Harlem, Jackson disse: "Ele é um racista, e ele é muito, muito, muito diabólico."
Seguindo a demonstração, Jackson compareceu a um evento de fãs onde foi agraciado com o prêmio "30th Anniversary Fan".
Artistas musicais, produtores e executivos, incluindo Michael Jackson, exigiram na terça [9 de julho] um melhor tratamento das grandes gravadoras em relação aos negros.
É oficial: Em 23 de agosto de 2002, a revista People publicou que Michael tornou-se pai novamente!! A revista disse que o Rei do Pop tem um garoto de 6 meses, quem ele chama de Prince Michael II. A identidade da mãe de Prince Michael II foi mantida em segredo.
Em 29 de agosto de 2002, surgiram notícias de que Michael canta backing vocals no novo álbum de Monica, "All Eyez On Me".
Também em 29 de agosto de 2002, aniversário de Michael, o Rei do Pop foi nomeado "Artista do Milênio", no MTV Video Music Awards na cidade de Nova York. O prêmio foi presenteado a ele por Britney Spears. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 2:01 pm | |
| "Quando eu era um garotinho crescendo em Indiana, se alguém me dissesse que eu iria ganhar o prêmio de Artista do Milênio, eu nunca acreditaria," Jackson disse no palco.
Em 8 de setembro de 2002, Michael Jackson gravou uma mensagem em vídeo para o povo alemão expressando sua preocupação e condolências pelas enchentes devastadoras que amedrontaram o país.
A mensagem de Michael era a seguinte: "Para o povo alemão, eu mando minha profunda preocupação, minhas profundas condolências. Vocês NÃO estão sozinhos. Eu estou aqui em espírito com vocês e vocês estão em minhas orações. Lembrem-se que Deus está com vocês, e tenham fé no fato de que isso passará. Todo o meu amor e preocupação, eu amo vocês eternamente. Muito obrigado."
Michael convidou uma família alemã com quatro crianças até Las Vegas para conhecê-lo e passarem o fim de semana juntos. A família é uma das muitas vítimas que perderam tudo nas enchentes.
E até mais: ele doou alguns ítens, autografados pessoalmente em Las Vegas, para serem leiloados em apoio às vítimas.
Em 2 de novembro de 2002, Michael ganhou o prêmio "World Art" de Michael Gorbatshov. No entanto, ele não apareceu pessoalmente no evento.
A mensagem de Michael gravada em vídeo: "Querido convidado de honra, querido sr. Gorbatshov. É uma grande honra para mim ser escolhido pelo sr. Gorbatshov e pelo júri para receber o World Arts Award de 2002. Esse ano o motor do World Awards, paz e tolerância; esses valores são muito especiais para mim. No meu próprio coração e mente eu estou unido a vocês para paz, amor e tolerância para o mundo. Eu gostaria de agradecer o sr. Guenter Stampf, sr. Georg Kindel e eu agradeço o presidente Michael Gorbatshov. Eu amo muito vocês. Muito obrigado. Obrigado."
Em 13 de novembro de 2002, Michael foi réu em Santa Maria, Califórnia, num processo de $21 milhões de seu promotor acusando o cantor de não se apresentar em dois shows na virada do milênio.
O promotor alemão alega que foi deixado com uma dívida de centenas de milhares de dólares depois que Jackson recusou se apresentar nos shows, que eram para acontecer em 31 de dezembro de 1999, em Honolulu e Sydney, Austrália.
Cerca de 100 fãs entusiasmados cumprimentaram o performer fora da corte de Santa Bárbara. Alguns seguravam cartazes dizendo "Libertem Michael." Cerca de 30 pessoas assistiram de dentro da corte depois de ganharem assentos da loteria.
O advogado de Jackson, Zia Modabber, disse em seu discurso de abertura que foi Avram quem adiou os concertos quando se encontrou com os representantes de Jackson em outubro de 1999. Modabber disse que Avram, que aceitou pagar $15 milhões a Jackson, percebeu que os shows não seriam tão lucrativos como ele esperava.
Em 14 de novembro de 2002, Michael apareceu na corte pela segunda vez.
Em um ponto, Miller questionou que Jackson tinha trabalhado nos shows praticando passos de dança e fazendo planos de incluir mágica na apresentação. "Magica?", disse Miller.
"Sim, mágica, como abracadabra," respondeu Jackson, arrancando risadas dos espectadores.
Um dia depois, em 15 de novembro de 2002, prestou depoimento em Santa Maria pela terceira vez.
No testemunho, Jackson disse que não conseguia se lembrar de reuniões e discussões sobre os shows.
Em 21 de novembro de 2002, Michael recebeu o prêmio "Pop Artist Of The Millennium" na premiação anual "Bambi" em Berlin, Alemanha.
Obrigado... obrigado... muito obrigado. [para Boris Becker] Como você está? [Becker: Eu estou bem].
Muito obrigado pelas palavras bonitas. Oh, garoto [Michael pega óculos de leitura de seu bolso] Me desculpem, eu tenho que usar esses óculos de leitura. Oh Jesus... aqui vamos.
Querido Dr. Burda, querido Dr. Turnhofer, senhoras e senhores. Eu tenho memórias maravilhosas de minhas visitas à Alemanha. Voltar a Berlim... Berlim, uma cidade tão cheia de energia - é muito especial para mim. Berlim, ich liebe dich! [Alemão para: Berlim, eu amo você!]
11 de setembro mudou o nosso mundo. Não há muito tempo atrás, o muro de Berlim caiu. Mas recentemente, novos muros foram construídos. Em 1989, o povo da Alemanha disse: "Wir sind ein Volk." [Alemão para: Nós somos uma nação].
Nós somos alemãos. Nós somos armênios, franceses, italianos, russos, americanos, asiáticos, africanos... e muitas outras nacionalidades. Nós somos cristãos, judeus, mulçumanos e hindus. Nós somos negros, nós somos brancos. Nós somos uma comunidade de tantas diferenças, tão complexas e, no entanto, tão simples. Nós não precisamos ter uma guerra!
E para as crianças da Alemanha eu quero dizer o seguinte: Nós precisamos de vocês! O mundo precisa de vocês! Por favor, sigam seus sonhos. Quaisquer que sejam seus ideais... você pode se tornar o que você quiser. Tornar-se um astronauta ou um cientista famoso, doutores famosos. E, é claro, tornar-se um artista... e talvez você ganhe um prêmio Bambi como eu.
Eu quero que vocês saibam que eu amo a Alemanha e que vocês têm um lugar muito especial no meu coração. Eu amo muito vocês... de verdade!
Sempre apreciem o dom da vida. Sejam felizes e se divirtam. Eu amo vocês."
De volta aos Estados Unidos, em 4 e 5 de dezembro de 2002, Michael apareceu pela quarta e quinta vez no tribunal. Foi, novamente, recebido por centenas de fãs fora da corte.
Cinco dias depois, em 9 de dezembro de 2002, o Billboard Awards premiou Michael com um prêmio especial por seu álbum de 1982, "Thriller" [Epic], que esteve por mais semanas em No. 1 [37] do que qualquer outro disco. O ator/comediante Chris Tucker estava no rancho Neverland de Michael Jackson para presentear o Rei do Pop com seu prêmio. "Eu estou muito honrado, muito feliz," disse Jackson. "Eu agradeço aos meus fãs do mundo todo. Eu não poderia ser quem sou sem vocês."
Em 10 de janeiro de 2003, o L.A. Times noticiou que o presidente da Sony, Mottola, deixou o cargo. A Sony Japonesa informou a Tommy Mottola que a companhia não queria renovar as cláusulas financeiras em seu contrato quando ele perdeu sua validade em agosto, fontes disseram.
Em 15 de janeiro de 2003, Michael foi ao funeral do Bee Gee Maurice Gibb em Miami Beach. O funeral privado de Gibb aconteceu na Capela Fúnebre Riverside, ao fim da tarde.
Cinco dias depois, em 20 de janeiro de 2003, uma mega notícia: Michael Jackson é o assunto de um documentário do qual Martin Bashir seguiu o cantor por oito meses com uma câmera.
Granada disse que Bashir foi dado "acesso exclusivo" a Jackson para o documentário de 90 minutos, que seria exibido na ITVI em 3 de fevereiro de 2003, como um especial do Tonight with Trevor McDonald.
Bashir já havia entrevistado famosos do porte da Princesa Diana e Michael Barrymore.
O editor do Tonight, James Goldston, disse: "O vídeo é uma captura extraordinária dentro da vida de uma das mais famosas e polêmicas figuras do mundo. Nós temos filmado Michael Jackson dentro de um dos períodos mais turbulentos de sua vida. O resultado é profundamente chocante - os telespectadores não acreditarão no que estão vendo."
Em 3 de fevereiro de 2003, "Living With Michael Jackson" estreou na ITV1 do Reino Unido. A entrevista seria televisionada pelo resto do mundo... começando a tempestade. Michael falou abertamente sobre dinheiro, cirurgias plásticas, sua infância, Prince Michael II e muito mais.
Mas ao invés de apresentar Michael de forma justa, Bashir tentou distorcer o discurso do mesmo de todos os modos que pôde.
Três dias depois, em 6 de fevereiro de 2003, Michael Jackson declarou para a imprensa:
"Hoje eu me sinto mais traído do que jamais me senti, que alguém que conheceu minhas crianças, minha equipe e eu, alguém a quem eu deixei entrar no meu coração e contei a verdade, poderia então sacrificar a confiança da qual eu depositei e produzir esse programa horrível e injusto," Jackson disse em declaração lançada em Londres.
"Todo mundo que me conhece saberá a verdade, que é que as minhas crianças são prioridade em minha vida e que eu nunca machucaria uma criança."
Debbie Rowe, ex-mulher de Michael e mãe de dois de seus filhos, foi citada em apoio a ele. "Quebra o meu coração em saber que alguém poderia realmente acreditar que Michael faria qualquer coisa para machucar. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Sex 05 Dez 2008, 2:01 pm | |
| Nossas crianças: elas são a coisa mais importante em sua vida," ela disse, de acordo com uma declaração lançada por firmas de relações públicas de Londres.
Números revelados na quarta mostraram que o documentário de Jackson atraiu 10 vezes mais telespectadores do que uma entrevista exclusiva com o líder do Iraque - apesar da ameaça de guerra.
A polêmica entrevista, conduzida pelo político Tony Benn e televisionado pelo Channel 4, que de 500.000 foi para 1.5 milhões de telespectadores, disse um relações públicas do programa.
Mas enquanto a audiência tinha picos de 1.7 milhões, o especial de Jackson televisionado no canal rival ITV teve audiência de 15 milhões. Nos Estados Unidos, a entrevista atraiu cerca de 27 milhões na rede ABC.
Michael revida. Em 20 de fevereiro de 2003, a Fox exibe cenas que não entraram para a polêmica entrevista com Martin Bashir, entitulada "Michael Jackson, Take Two: The Interview They Wouldn't Show You."
As cenas cortadas, vindas do material do camera man particular de Michael, foram exibidas ao redor do mundo mostrando como as entrevistas realmente aconteceram e como Martin Bashir elogiou as habilidades de Michael como pai, Neverland, entre outros assuntos, em contrário ao que foi exibido durante sua entrevista.
"O vídeo mostra cenas extraordinárias de Martin Bashir idolatrando a forma como Michael trata suas crianças e comentando como ele acha que Michael é um bom pai," uma declaração à imprensa dizia.
Ou Martin Bashir estava mentindo a Michael ou estava enganando seu público com a dublagem no filme," continua a declaração, afirmando, aliás, que Bashir tinha consciência de que estava sendo filmado durante as entrevistas.
Em 28 de fevereiro de 2003, Michael Jackson ganhou sua luta legal para banir uma companhia de TV britânica se exibir material que não foi ao ar do controverso documentário.
O cantor americano havia pedido à Corte em Londres que proibisse o Granada Media Group de exibir qualquer cena de seu ultra popular "Living With Michael Jackson", mas advogados de ambas as partes disseram que conseguiram chegar a um acordo privado.
O advogado da Granada, Geoffrey Hobbs, disse ao tribunal que seu cliente concordou em não explorar cópias do programa ou qualquer cena que não foi ao ar até o fim do caso, depois de 31 de março.
Em 14 de março de 2003, o corte superior de Santa Maria decidiu o caso Avram vs. Jackson: Michael
Jackson quebrou um contrato com Marcel Avram e terá de pagar ao promotor de shows $5.3 milhões por não se apresentar em dois shows do milênio.
Ambos os lados alegaram vitória depois do anúncio do veredicto, que saiu uma semana depois de deliberações.
Os advogados de Jackson disseram que $5.3 milhões era um sucesso considerando a quantia que Avram pedia no processo.
"Enfrentar a realidade como enfrentaram, isso foi uma vitória," disse Zia Modabber.
Steve Cochran, o advogado líder de Jackson, não discutiu a situação financeira de sue cliente, mas chamou o veredicto de "um sucesso financeiro."
"O Sr. Avram queria que Jackson pagasse $34 milhões," ele disse. "Era seu interesse lutar." | |
| | | lucas jackson Rank
Número de Mensagens : 77 Data de inscrição : 22/11/2008
| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. Seg 08 Dez 2008, 9:50 am | |
| Estou lendo,estou na terceira página,muinto interresante essa biografia. | |
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| Assunto: Re: Biografia Michael jackson. | |
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| | | | Biografia Michael jackson. | |
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