Michael processa casa de leilões

Michael Jackson processou uma casa de leilões nesta quarta-feira (4) por agendar uma venda com vários dos pertences pessoais do cantor.

A empresa do Rei do Pop, MJJ Productions, entrou com o processo na Corte Superior de Los Angeles contra a Julien's Auctions.

O processo alega que Jackson não deu permissão para que o proprietário Darren Julien leiloasse os objetos.

O texto afirma que alguns dos itens "não têm preço e são insubstituíveis" e define a tentativa de vendê-los como "maliciosa, fraudulenta, extrema, ousada e sem nenhuma justificativa legal".

Julien disse ontem que o processo é uma "surpresa completa, porque Jackson foi notificado de tudo o que estava acontecendo desde o começo. Seu empresário... aprovou tudo".

Em dezembro, a companhia de Julien anunciou que organizaria um leilão de mais de 2.000 objetos pessoais do cantor durante cinco dias no próximo mês de abril.

Entre os itens que seriam leiloados estão o prêmio American Music pelo álbum "Thriller", uma capa de veludo que foi lhe dada de presente de Dia dos Pais em 1998, um par de meias de 1981 e uma bola de basquete assinada por Michael Jordan.

Discos de ouro e platina, uma Harley Davidson customizada, uma limusine Rolls Royce e algumas obras de arte de autoria do próprio cantor também estão à venda, de acordo com o primeiro anúncio da casa de leilões.

A MJJ Productions autorizou que a companhia de Julien retirasse os objetos do rancho Neverland, segundo documentos apresentados no tribunal, mas eles não poderiam ser vendidos sem a permissão de Jackson.

"Não havia outro objetivo" se não vendê-los, esclareceu Julien, que acrescentou que devolveu alguns itens que Jackson pediu para ter volta.

"Até há dois dias estávamos trabalhando com seus empresários", inclusive para acertar detalhes como o catálogo da venda, continuou Julien, que afirmou que entrará em contato com Jackson antes de decidir o que fazer.