Após vários tablóides terem divulgado o fato, a rede de notícias CNN também noticiou que Michael Jackson teria apresentado batimentos cardíacos no hospital da UCLA, para onde foi levado no dia em que veio a falecer. Ao contrário das matérias impressas nos tablóides, a CNN não estabele um momento preciso em que os batimentos cardíacos teriam sido obtidos. A rede anuncia apenas que os documentos de um processo civil a ser aberto por Joe Jackson contra Conrad Murray, médico particular de Michael Jackson, registram que os procedimentos de ressuscitação levados a cabo no hospital teriam resultado na obtenção de batimentos cardíacos que Jackson não teria mantido por conta própria.
O processo alega que Michael Jackson poderia ter sido salvo se Conrad Murray tivesse chamado por socorro antes. Assim, segundo a CNN, a principal acusação de Joe Jackson contra Murray seria o atraso na chamada da ambulância. Brian Oxman, advogado de Joe, afirma que, quando a ambulância chegou, Jackson já estaria morto há cerca de 20 a 40 minutos. Um dado que causa estranheza, dada a continuidade dos procedimentos no hospital.
Uma vez que a lei estabele que processos do tipo devem ser abertos dentro do prazo de um ano após a morte da vítima e que o médico deve ser alertado do processo com 90 dias de antecedência, sábado passado foi o limite para o cumprimento dos prazos legais, daí que o processo tenha sido anunciado.
Brian Oxman representou brevemente Michael Jackson no início do processo criminal enfrentado pelo cantor nos anos de 2003 a 2005. Ele foi demitido e publicamente desautorizado pelo cantor a falar em seu nome. Seu nome voltou a aparecer em cena apenas após a morte de Jackson, a quem ele vem qualificando como um "viciado em drogas". O processo aberto por ele não é apoiado pelo Espólio de Michael Jackson.
mjbeats